4ª FEIRA DA 22 ª SEMANA COMUM
1ª Leitura: 1 Coríntios 3,1-9
Salmo Responsorial 32 (33)R- Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 38Jesus saiu da sinagoga e entrou na casa de Simão. A sogra de Simão estava sofrendo com febre alta, e pediram a Jesus em favor dela. 39Inclinando-se sobre ela, Jesus ameaçou a febre, e a febre a deixou. Imediatamente, ela se levantou e começou a servi-los. 40Ao pôr do sol, todos os que tinham doentes atingidos por diversos males os levaram a Jesus. Jesus colocava as mãos em cada um deles e os curava. 41De muitas pessoas também saíam demônios, gritando: “Tu és o Filho de Deus”. Jesus os ameaçava e não os deixava falar, porque sabiam que ele era o Messias. 42Ao raiar do dia, Jesus saiu e foi para um lugar deserto. As multidões o procuravam e, indo até ele, tentavam impedi-lo de que os deixasse. 43Mas Jesus disse: “Eu devo anunciar a Boa-Nova do reino de Deus também a outras cidades, porque para isso é que eu fui enviado”. 44E pregava nas sinagogas da Judeia. – Palavra da salvação
Paulo adverte os fiéis de Corinto porque eles estão agindo como crianças e não como adultos na fé. Prova dessa imaturidade é o culto da personalidade. Os cristãos de Corinto se tornaram “fans” dos pregadores do Evangelho prejudicando o próprio Evangelho. “Vós sois ainda carnais. As rivalidades e rixas que existem aí, no meio de vós, acaso não mostram que sois ainda carnais? Quando um declara: ‘Eu sou de Paulo’, e outro: ‘Eu sou de Apolo’, não estais procedendo como pessoas simplesmente naturais?” A imaturidade dos coríntios se manifesta nessas reações de inveja, discórdia, divisão, rivalidade por motivos superficiais.
Os fiéis de Corinto começaram a formar grupos de seguidores de Paulo e de Apolo que se rivalizavam entre si. Isso tudo dificultava a própria Evangelização, uma vez que nem Paulo tampouco Apolo desejavam atrair as pessoas a si mesmos mas somente a Jesus Cristo. Paulo ensina que não se deve condicionar a fé à preferência por um pregador.
É, de fato, uma grande imaturidade se apegar aos instrumentos de Deus em vez de se apegar ao próprio Senhor; é ridículo escolher o servidor em detrimento da escolha do Senhor; é absurdo eleger o acessório em lugar do essencial: “O que é Apolo? O que é Paulo? Não passam de servidores, segundo o dom recebido de Deus. Eu plantei, Apolo regou, mas é Deus que fazia crescer. De modo que nem o que planta, nem o que rega são, propriamente, importantes. Quem é importante é aquele que faz crescer: Deus.”
Arcebispo Metropolitano de Sorocaba
Créditos do áudio: Rádio Uniso
