Primeira Leitura: Hebreus 5,7-9
Salmo Responsorial: 30(31) R- Salvai-me pela vossa compaixão, ó Senhor Deus!
Evangelho: João 19,25-27 ou Lucas 2,33-35
Junto à cruz de Jesus, estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26 Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, eis o teu filho!” 27 Depois disse ao discípulo: “Eis a tua mãe!” A partir daquela hora, o discípulo a acolheu no que era seu.
Vocês estão bem?
Hoje, segunda-feira.
No Evangelho de João, 19, 26 e 27, nos diz: “Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse a mãe: Mulher, este é o teu filho. Depois disse ao discípulo: Esta é a tua mãe. Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo”.
É tão simples amar e deixar-se amar. Aquele discípulo que Jesus amava, não tem nome; pode ser o José, a Maria, a Rosa, eu você. Só o amor pode guardar o amor, só o amor é mais forte do que a morte.
Abençoado dia a todos!
Forte abraço!
Pe José Antonio.
Comentário mais extenso:
A memória de hoje nos dá uma lição de compaixão verdadeira e profunda. Maria sofre por Jesus, mas ela também sofre com Jesus. Com efeito, a paixão de Jesus é impressa no coração da mãe. Conforme diz a carta ao Hebreus, Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus. O forte clamor e lágrimas de Jesus provocam em Maria grande sofrimento e também grande desejo de que o Filho fosse salvo da morte. Podemos até dizer que a mãe desejava mais do que o Filho que ele fosse salvo. Mas ao mesmo tempo, Maria se uniu à entrega de Jesus e se submeteu à vontade do Pai como Jesus.
Por isso a compaixão de Maria é verdadeira: porque tomou sobre si a dor do Filho e porque aceitou a vontade do Pai com uma obediência que abre a porta para a superação do sofrimento.
A nossa compaixão, muitas vezes, é superficial. Não é uma compaixão cheia de fé como a de Maria. Nós vemos com facilidade a vontade de Deus no sofrimento dos outros, mas não sofremos com os que sofrem de verdade.
Peçamos a Maria que una em nós essas duas coisas que forma a verdadeira compaixão: o desejo de que os sofredores superem o sofrimento e a obediência verdadeira à vontade de Deus.