SEGUNDA-7TC

MARIA, MÃE DA IGREJA

20/05/2024

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AS LEITURAS DESTA PÁGINA E DO MÊS TODO

TODOS OS VÍDEOS DE DOM JÚLIO


Primeira Leitura: Gênesis 3,9-15.20 

Salmo Responsorial 86(87)-R- Dizem coisas gloriosas de ti, ó Cidade do Senhor!

Segunda Leitura:  Atos 1,12-14 

Evangelho: João 19, 25-34

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 25perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, este é o teu filho”. 27Depois disse ao discípulo: “Esta é a tua mãe”. Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. 28Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse: “Tenho sede”. 29Havia ali uma jarra de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. 30Ele tomou o vinagre e disse: “Tudo está consumado”. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. 31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. 32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. – Palavra da salvação.


Meu irmão, minha irmã!


Jo 19,25-34

No dia 3 de março de 2018, o Papa Francisco instituiu a celebração litúrgica de Maria Mãe da Igreja como memória obrigatória. O título de Mãe da Igreja foi dado a Maria pelo Papa Paulo VI no encerramento da Terceira Sessão do Concílio Vaticano II, em 21 de novembro de 1964.

A celebração de Maria Mãe da Igreja nos ajuda a recordar que a vida cristã deve estar ancorada no mistério da cruz, na entrega de Cristo na Ceia eucarística, em Maria que se oferece de corpo e alma ao Pai. No mistério da cruz, encontramos Maria que recebe o discípulo amado como filho e que nos é dada como Mãe.

Na cruz, Jesus passa deste mundo para quem Ele ama e por quem Ele é amado. É a hora da separação, mas é também a hora de Jesus. Por isso, Jesus cuida dos discípulos ao entregar o discípulo amado para a sua mãe (Mulher, este é o teu filho): de agora em diante a mãe tem quem amar como filho, e o discípulo recebe quem o ama como filho.

Jesus entrega a mãe ao discípulo (Esta é a tua mãe). Agora, Maria tem quem a ama como mãe, e o discípulo recebe quem ama como mãe.

Assim se realiza a hora de Jesus: Ele comunica a nós seus irmãos o amor que ama e é amado. Ama e é amado como filho.



DOM JULIO ENDI AKAMINE 

Arcebispo Metropolitano de Sorocaba 

Créditos do áudio: Rádio Uniso