4ª FEIRA DA 14ª SEMANA COMUM
Sta. Paulina do Coração Agonizante de Jesus
1ª Leitura: Gênesis 41, 55-57; 42,5-7a.17-24a
Salmo Responsorial 32 (33) Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, da mesma forma que em vós nós esperamos!
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 1Jesus chamou os doze discípulos e deu-lhes poder para expulsarem os espíritos maus e para curarem todo tipo de doença e enfermidade. 2Estes são os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João; 3Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; 4Simão, o zelota, e Judas Iscariotes, que foi o traidor de Jesus. 5Jesus enviou esses doze com as seguintes recomendações: “Não deveis ir aonde moram os pagãos nem entrar nas cidades dos samaritanos! 6Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel! 7Em vosso caminho, anunciai: ‘O reino dos céus está próximo’”. – Palavra da salvação.
Comentário do Evangelho
Vocês estão bem?
Hoje, quarta-feira, dia 09 de julho de 2025.
O Evangelho de Mateus 10, 1, nos diz: “Jesus chamou os doze discípulos e deu-lhes poder para expulsarem os espíritos maus e para curarem todo tipo de doença e enfermidade”.
O Evangelho muda o coração e é capaz de mudar as pessoas! É, portanto, tarefa dos cristãos difundir em toda a parte a sua força redentora, tornando-se missionários e arautos da Palavra de Deus, pois, somos a Igreja viva do Cristo que está no meio de nós.
Abençoado dia a todos!
Forte abraço!
Pe José Antonio.
Comentário da primeira leitura
Gn 41,55-57; 42,5-7.17-24
José tinha sido vendido pelos seus irmãos aos mercadores ismaelitas que o levaram como escravo ao Egito. No Egito, José prospera e faz prosperara casa do nobre egípcio a quem serve. Por causa da interpretação do sonho do Faraó, José se torna administrador dos bens do Egito.
Mas a família destruída de Jacó precisa ser reconstruída. Por causa da fome que assola a região, os irmãos de José vão ao Egito para comprar grãos e assim se encontram com o irmão que eles acreditavam perdido para sempre.
José submete seus irmãos à prova. Quem vê de fora, pensa que se trata de uma prova para averiguar se eles não são espiões que se infiltram no Egito. Mas, na verdade, a prova é para recuperar nos irmãos o amor fraterno. A dureza com que José trata os irmãos tem o um objetivo terapêutico. Anos atrás eles odiavam o irmão, mas agora o sofrimento faz despertar a consciência. Os sofrimentos despertam nos irmãos a recordação do crime passado cometido contra o irmão: “Sofremos justamente estas coisas, porque pecamos contra nosso irmão: vimos a sua angústia, quando nos pedia compaixão, e não o atendemos. É por isso que nos veio essa tribulação”. A história passada e esquecida tornou-se presente. O irmão que eles acreditavam perdido definitivamente está diante deles, mas não o reconhecem. José trata os irmãos com dureza não para castigá-los, mas para despertar a consciência adormecida deles. A recordação se reacende e faz com que os irmãos tomem consciência da culpa.
Agora eles têm que voltar ao pai idoso, Jacó, mais uma vez sem um dos filhos, mas de modo diferente. Na primeira vez voltaram para a casa paterna sem pesar, sem consciência da culpa, sem a vontade de recuperar aquele que faltava. Agora eles retornam com a consciência viva e pesada e com o desejo de reintegrar a família que deixaram.
O reconhecimento do ato que destruiu a família é o início da sua reconstrução.