QUARTA-15TC
4ª FEIRA DA 15ª SEMANA COMUM
4ª FEIRA DA 15ª SEMANA COMUM
17/07/2024
17/07/2024
Bem-aventurado Inácio de Azevedo e seus companheiros mártires
Bem-aventurado Inácio de Azevedo e seus companheiros mártires
LINKS AUXILIARES:
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1ª Leitura: Isaías 10, 5-7.13-16
1ª Leitura: Isaías 10, 5-7.13-16
Salmo Responsorial 93 (94) O Senhor não rejeita o seu povo.
Salmo Responsorial 93 (94) O Senhor não rejeita o seu povo.
Evangelho Mateus 11,25-27
Evangelho Mateus 11,25-27
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – 25Naquele tempo, Jesus pôs-se a dizer: “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. 26Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 27Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. – Palavra da salvação.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – 25Naquele tempo, Jesus pôs-se a dizer: “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. 26Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 27Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. – Palavra da salvação.
Meu irmão, minha irmã!
Meu irmão, minha irmã!
Is 10,5-7.13-16
Is 10,5-7.13-16
Como são admiráveis os desígnios de Deus! Da forma mais simples e servindo-se das circunstâncias mais adversas, nos foram revelados os mistérios mais ocultos da Providência divina, dando explicação às vicissitudes mais vulgares da experiência humana.
Como são admiráveis os desígnios de Deus! Da forma mais simples e servindo-se das circunstâncias mais adversas, nos foram revelados os mistérios mais ocultos da Providência divina, dando explicação às vicissitudes mais vulgares da experiência humana.
Um povo, o povo santo de Deus, o povo da Aliança e das Promessas está sujeito à tirania de um povo dominador, de um povo pagão pior do que ele. Onde está a justiça de Deus? Onde está a sua Providência? Onde está o amor de Deus ao seu povo, tantas vezes proclamado com as imagens expressivas da mãe que se comove com seu filhinho? De que serve Deus? Acaso não são mais fortes e poderosos os deuses assírios?
Um povo, o povo santo de Deus, o povo da Aliança e das Promessas está sujeito à tirania de um povo dominador, de um povo pagão pior do que ele. Onde está a justiça de Deus? Onde está a sua Providência? Onde está o amor de Deus ao seu povo, tantas vezes proclamado com as imagens expressivas da mãe que se comove com seu filhinho? De que serve Deus? Acaso não são mais fortes e poderosos os deuses assírios?
Nessa encruzilhada, Deus abre a boca do seu profeta: “Ai de Assur, vara de minha cólera, bastão em minhas mãos, instrumento de minha indignação”. Essa exclamação é todo um tratado de teologia e resume as linhas chave do pensamento de Isaías.
Nessa encruzilhada, Deus abre a boca do seu profeta: “Ai de Assur, vara de minha cólera, bastão em minhas mãos, instrumento de minha indignação”. Essa exclamação é todo um tratado de teologia e resume as linhas chave do pensamento de Isaías.
A Assíria não é melhor do que Judá, por mais que se convença disso. Os seus deuses não são superiores ao Senhor, mesmo que a Assíria vença as batalhas. Então, por que a Assíria domina o mundo? Simplesmente porque Deus quis exercer justiça para com seu povo e Assur é apenas o instrumento de purificação, o instrumento de sua indignação.
A Assíria não é melhor do que Judá, por mais que se convença disso. Os seus deuses não são superiores ao Senhor, mesmo que a Assíria vença as batalhas. Então, por que a Assíria domina o mundo? Simplesmente porque Deus quis exercer justiça para com seu povo e Assur é apenas o instrumento de purificação, o instrumento de sua indignação.
Com esta simplicidade, Isaías assentará um dos pilares básicos da teologia bíblica: tudo está nas mãos de Deus. A criação e a história não escapam aos desígnios da sua Providência.
Com esta simplicidade, Isaías assentará um dos pilares básicos da teologia bíblica: tudo está nas mãos de Deus. A criação e a história não escapam aos desígnios da sua Providência.
Judá não tinha compreendido o papel da Assíria nos planos divinos, tampouco Assur o compreendeu. Jamais lhe passou pela cabeça ser um simples instrumento nas mãos de Deus. As suas vitórias e as suas conquistas militares foram interpretadas como fruto da sua força e do seu agir prudente. Por isso tinham entesourado riquezas, destronados reis e imposto o seu orgulho terreno por toda a parte, sem que ninguém tivesse ousado “abrir o bico e dar um pio”.
Judá não tinha compreendido o papel da Assíria nos planos divinos, tampouco Assur o compreendeu. Jamais lhe passou pela cabeça ser um simples instrumento nas mãos de Deus. As suas vitórias e as suas conquistas militares foram interpretadas como fruto da sua força e do seu agir prudente. Por isso tinham entesourado riquezas, destronados reis e imposto o seu orgulho terreno por toda a parte, sem que ninguém tivesse ousado “abrir o bico e dar um pio”.
Isso tudo, porém, é autoengano e soberba.
Isso tudo, porém, é autoengano e soberba.
A grandeza de um povo não está na política ou na sabedoria humanas, mas na fidelidade aos desígnios de Deus. A história confirmou a Palavra de Deus, revelada através do profeta Isaías.
A grandeza de um povo não está na política ou na sabedoria humanas, mas na fidelidade aos desígnios de Deus. A história confirmou a Palavra de Deus, revelada através do profeta Isaías.
Será que finalmente aprenderemos a lição?
Será que finalmente aprenderemos a lição?
DOM JULIO ENDI AKAMINE
DOM JULIO ENDI AKAMINE
Arcebispo Metropolitano de Sorocaba
Arcebispo Metropolitano de Sorocaba
Créditos do áudio: Rádio Uniso
Créditos do áudio: Rádio Uniso