SEXTA - 10-TC

6ª FEIRA DA 10ª SEMANA COMUM 

14/06/2024

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Primeira Leitura: 1 Reis 19,9.11-16

Salmo Responsorial 26(27)R- Senhor, é a vossa face que eu procuro!

Evangelho: Mateus 5,27-32 

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 27“Ouvistes o que foi dito: ‘Não cometerás adultério’. 28Eu, porém, vos digo, todo aquele que olhar para uma mulher com o desejo de possuí-la já cometeu adultério com ela no seu coração. 29Se o teu olho direito é para ti ocasião de pecado, arranca-o e joga-o para longe de ti! De fato, é melhor perder um de teus membros do que todo o teu corpo ser jogado no inferno. 30Se a tua mão direita é para ti ocasião de pecado, corta-a e joga-a para longe de ti! De fato, é melhor perder um dos teus membros do que todo o teu corpo ir para o inferno. 31Foi dito também: ‘Quem se divorciar de sua mulher, dê-lhe uma certidão de divórcio’. 32Eu, porém, vos digo, todo aquele que se divorcia de sua mulher, a não ser por motivo de união irregular, faz com que ela se torne adúltera; e quem se casa com a mulher divorciada comete adultério”. – Palavra da salvação

 

Meu irmão, minha irmã! 

Mt 5,27-32

Se o teu olho direito é para ti ocasião de pecado, arranca-o... Se a tua mão direita é para ti ocasião de pecado, corta-a. Essas palavras tão severas e duras são ditas por Jesus, manso e humilde de coração. Essas palavras tão exigentes são pronunciadas pelo mesmo Jesus que diz que o seu jugo é suave e o seu peso é leve. A misericórdia não é fraqueza! 

Cristo de infinita misericórdia morreu na cruz para nos libertar do pecado e não para ser cúmplice dele! Jesus deixa claro: não podemos ser condescendentes com o pecado em nossa vida, não podemos tolerar o pecado e isso significa romper com ele de modo definitivo e radical.

A dureza de Jesus, nesse sentido, é uma dureza de amor. O amor sabe ser exigente sem causar desânimo e desespero.

No caso do pecado contra o sexto mandamento, Jesus nos adverte que não é suficiente não cometer adultério. Jesus insiste que a castidade deve revestir a nossa visão, pois é através dela que entra o desejo. A castidade envolve não somente uma parte de nosso corpo. Casto deve ser nosso corpo, casta deve ser nossa imaginação, casta deve ser nossa conversação, casto deve ser nosso olhar, castas devem ser as nossas obras. Nesse sentido, a castidade deve incluir a nossa interioridade, os nossos desejos, a nossa imaginação. Quando consentimos com desejos impuros e com fantasias libidinosas desordenadas, estamos já consentindo com um ato pecaminoso. 

A castidade não é limitação da nossa liberdade. É exatamente o contrário. Somente a pessoa casta experimenta a verdadeira liberdade para amar a todos com respeito, pureza e afeto.


DOM JULIO ENDI AKAMINE

Arcebispo Metropolitano de Sorocaba 

Créditos do áudio: Rádio Uniso