SÁBADO-1TC

SÁBADO DA 1ª SEMANA COMUM 

13/01/2024

Santo Hilário 

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Leitura: 1 Samuel 9,1-4.17;10,1a 

Salmo 20(21) R- Ó Senhor, em vossa força o rei se alegra  

Evangelho de Marcos 2,13-17 


Naquele tempo: 13Jesus saiu de novo para a beira do mar. Toda a multidão ia ao seu encontro e Jesus os ensinava. 14Enquanto passava, Jesus viu Levi, o filho de Alfeu, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: 'Segue-me!' Levi se levantou e o seguiu. 15E aconteceu que, estando à mesa na casa de Levi, muitos cobradores de impostos e pecadores também estavam à mesa com Jesus e seus discípulos. Com efeito, eram muitos os que o seguiam. 16Alguns doutores da Lei, que eram fariseus, viram que Jesus estava comendo com pecadores e cobradores de impostos. Então eles perguntaram aos discípulos: 'Por que ele come com os cobradores de impostos e pecadores?' 17Tendo ouvido, Jesus respondeu-lhes: 'Não são as pessoas sadias que precisam de médico, mas as doentes. Eu não vim para chamar justos, mas sim pecadores.' Palavra da Salvação.

 

Meu irmão, minha irmã!

Mc 2,13-17

O evangelho de hoje nos mostra a diferença que há entre Jesus e os fariseu no modo de entender a religião. Os fariseus querem a separação dos justos e dos pecadores. É evidente que há uma diferença entre a santidade e o pecado. O problema dos fariseus está na mentalidade de se considerarem justos e, por isso, separados dos pecadores. O que é condenável nos fariseus não se encontra no plano da moral, mas no comportamento moralista de se julgar justo e de desprezar os outros.

É por isso que Jesus responde: “Não são as pessoas sadias que precisam de médico, mas as doentes. Eu não vim para chamar justos, mas sim pecadores”. Jesus não aprova o pecado e quer a salvação do pecador. Mas a graça de Cristo não pode salvar aquele que pensa bastar-se a si mesmo, aquele que confia na própria justiça. Esse é o mesmo absurdo do doente que não quer ser tratado pelo médico, que esconde para si mesmo e para o médico a sua enfermidade.

Muitas vezes nos comportamos com o Senhor da mesma forma absurda e farisaica: os outros são pecadores, nós não! Os outros não praticam a religião, nós somos praticantes! Nós nos esquecemos que nós não somos justificados pelos nossos méritos, mas somos justificados gratuitamente por Cristo. Sempre que nos consideramos justos e os outros pecadores, nos excluímos da ação salvadora de Cristo não veio para chamar justos, mas sim pecadores.




DOM JULIO ENDI AKAMINE 

Arcebispo Metropolitano de Sorocaba 

https://pt-br.facebook.com/domjulioendi.akamine 

Créditos do áudio: Rádio Uniso