SEXTA APÓS CINZAS

6ª FEIRA APÓS AS CINZAS

16/02/2024


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Leitura: Isaías 58,1-9a 

Salmo 50/51 Ó Senhor, não desprezeis um coração arrependido! 

Evangelho Mateus 9, 14-15 

Naquele tempo: 14Os discípulos de João aproximaram-se de Jesus e perguntaram: 'Por que razão nós e os fariseus praticamos jejuns, mas os teus discípulos não?' 15Disse-lhes Jesus: 'Por acaso, os amigos do noivo podem estar de luto enquanto o noivo está com eles? Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, sim, eles jejuarão. Palavra da Salvação.


Meu irmão, Minha irmã! 


Mt 9,14-15

Os discípulos de João Batista estão intrigados porque Jesus não ensina nem impõe aos seus discípulos o jejum. A resposta de Jesus é essencial: porque os amigos do noivo não podem estar de luto enquanto o noivo está com eles. O jejum só será retomado quando o esposo for tirado do meio deles.

O jejum dos cristãos não deve ser confundido com exercício de autodomínio; não é feito com fins terapêuticos de emagrecimento; não é uma prática religiosa para tomar consciência da importância do alimento; não é feito para “matar a carne”, ou seja, para mortificar nossas más tendências.

O jejum dos cristãos está ligado a Cristo. É a relação pessoal com Cristo que nos leva a jejuar. O jejum é assim um modo de nos unirmos à paixão de Jesus. 

A paixão de Jesus não é um mero sacrifício ritual, mas é um ato de misericórdia; é o ato mais maravilhoso de caridade. Por isso, nos unindo a Cristo em sua paixão pelo jejum, somos também conduzidos a praticar o jejum agradável a Deus: “o jejum que me agrada é quebrar as cadeias injustas, desligar as amarras do jugo, tornar livres os que estão detidos, romper todo tipo de opressão; é repartir o pão com os pobres e peregrinos, cobrir os nus”.



DOM JULIO ENDI AKAMINE 

Arcebispo Metropolitano de Sorocaba

Créditos do áudio: Rádio Uniso