6 º DOMINGO COMUM-B

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AS LEITURAS DESTA PÁGINA E DO MÊS TODO

1ª Leitura: Levítico 13, 1-2.44-46 (ou 2Reis 5,9-14)

Salmo 31(32) R- Sois, Senhor, para mim, alegria e refúgio

2ª Leitura: 1 Coríntios 10,31-11,1

Evangelho de Marcos 1,40-45 

Naquele tempo um leproso aproximou-se de Jesus e, de joelhos, suplicava-lhe: “Se queres, tens o poder de purificar-me!” 41 Jesus encheu-se de compaixão, e estendendo a mão sobre ele, o tocou, dizendo: “Eu quero, fica purificado”. 42          Imediatamente a lepra desapareceu, e ele ficou purificado. 43         Jesus, com severidade, despediu-o e recomendou-lhe: 44       “Não contes nada a ninguém! Mas vai mostrar-te ao sacerdote e apresenta, por tua purificação, a oferenda prescrita por Moisés. Isso lhes servirá de testemunho”. 45    Ele, porém, assim que partiu, começou a proclamar e a divulgar muito este acontecimento, de modo que Jesus já não podia entrar, publicamente, na cidade. Ele ficava fora, em lugares desertos, mas de toda parte vinham a ele.

Caros irmãos e irmãs!

Na Palavra de Deus deste 6º. Domingo do Tempo Comum dedicado aos enfermos, vamos celebrar a Páscoa de Cristo que realiza sua missão sempre cheio de compaixão com os doentes e buscando respeitar a dignidade daquele que sofre.

O 2º. livro de Reis, narrando a cura de Naamã, mostra-nos o poder do profeta Eliseu que o cura de uma lepra. Esta cura é uma ação divina que conforta Naamã e se estende a todo o povo. E traz para todos nós uma lição de vida, dizendo-nos que devemos abandonar nosso querer e crer na ação divina.

Na 2ª. Leitura Paulo nos alerta para que façamos tudo para glória de Deus. E reforça para que sejamos imitadores de Cristo. 

No evangelho de Marcos 1,40-45, voltamos à cura da lepra, mas agora feita por Jesus. Recordando o que ouvimos no domingo passado, Jesus cura a sogra de Pedro e muitos outros doentes e para tal Ele saiu rumo a Cafarnaum e a outras aldeias. Isto nos leva a entender quando o Papa Francisco nos fala em sermos uma “igreja em saída” que devemos ir rumo às "periferias geográficas e essências” que também o papa fala na EG.

Jesus teve compaixão e curou o doente da lepra, mostrando-nos que não podemos abandonar os necessitados. Lembrando Paulo na 2ª. Leitura, dizendo que devemos ser imitadores de Cristo; logo, é fazer o que Ele fez: estender a mão ao doente, tocá-lo, restituir-lhe a saúde, recuperar a dignidade. 

Concluindo: hoje, dia dos enfermos, lembremo-nos o que disse o Papa Francisco recentemente: que tenhamos muita atenção, caridade e cuidado com os doentes terminais. Dar-lhes conforto, presença, pegar na mão e termos um olhar de compaixão para aliviar a dor do irmão que sofre. Ajudá-lo a entregar-se nos braços de Maria. Nossa sociedade carece deste olhar de compaixão para com os que sofrem. Rezemos, meus irmãos, sempre, para todos os necessitados e procuremos minimizar os sofrimentos destes nossos irmãos. 

A liturgia deste domingo conclama-nos que voltemos nosso olhar caridoso para os que sofrem.  Que tenhamos um santo e abençoado domingo. Amém.

M. Angela Guenka teóloga e cristã .