17º DOMINGO COMUM - ANO C
1ª Leitura: Gênesis 18,20-32
Salmo Responsorial 137 (138) Naquele dia em que gritei, vós me escutastes, ó Senhor!
2ª Leitura: Colossenses 2,12-14
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 1Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos”. 2Jesus respondeu: “Quando rezardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. 3Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos 4e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação’”. 5E Jesus acrescentou: “Se um de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: ‘Amigo, empresta-me três pães, 6porque um amigo meu chegou de viagem e nada tenho para lhe oferecer’, 7e se o outro responder lá de dentro: ‘Não me incomodes! Já tranquei a porta, e meus filhos e eu já estamos deitados; não me posso levantar para te dar os pães’, 8eu vos declaro: mesmo que o outro não se levante para dá-los porque é seu amigo, vai levantar-se ao menos por causa da impertinência dele e lhe dará quanto for necessário. 9Portanto, eu vos digo, pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. 10Pois quem pede, recebe; quem procura, encontra; e, para quem bate, se abrirá. 11Será que algum de vós que é pai, se o filho pedir um peixe, lhe dará uma cobra? 12Ou ainda, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? 13Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem!” – Palavra da salvação.
Amigos e amigas:
– Lucas 11, 1-13
Hoje nós temos o mundo virtual e o presencial. No Virtual, falamos com as pessoas e até as vemos, porém presencialmente muitas vezes estão longe.
Os Judeus rezavam com os salmos, que são orações belíssimas, mas faltava algo nessa comunicação com Deus. A característica principal da Oração que Jesus ensina aos discípulos, é exatamente o que faltava: a intimidade com Deus, que era algo inconcebível para o judeu.
Por isso ela começa chamando a Deus de Pai, não mais falamos como servos, mas como filhos, em comunhão com o Pai e com os irmãos, pois ele é Pai de todos, daí o pronome possessivo “Nosso”, ratificando a nossa fraternidade, porque somos todos filhos do mesmo Deus.
Aceitamos acolher o Reino anunciado por Jesus, e mais do que isso, nos comprometemos a fazê-lo acontecer. Reconhecemos a nossa total dependência de Deus, e ao mesmo tempo manifestamos a nossa total confiança na sua Providência, ao pedirmos o pão que sacia a nossa fome. E ao pedir perdão, assumimos a nossa fragilidade e somos instigados também a perdoar o próximo, testemunhando o amor Divino.
Enfim, rezamos com a nossa vida, com as nossas ações e atitudes, que ajudam a construir esse Reino de Deus que Jesus nos trouxe. A oração é o ar que nós cristãos respiramos; sem ela, a nossa espiritualidade não sobrevive; daí a necessidade de perseverarmos na oração, onde falamos na certeza de que o Pai nos escuta sempre.
Diácono José da Cruz - Paróquia N. Sra. Consolata - Votorantim.