ANOS ÍMPARES
AS LEITURAS DESTA PÁGINA E DO MÊS TODO
Meu irmão, Minha irmã!
Eclo 42,15-26
A leitura é um canto ao Deus Criador e à sua obra. É um canto de louvor e, ao mesmo tempo, uma confissão de fé: tudo o que existe foi criado pela palavra de Deus, por isso toda a criação está repleta de “palavras de amor” do Criador, todas as criaturas estão submetidas à sua vontade, e da sua vontade recebem o seu sentido e orientação.
Como o sol, ao nascer, inunda e ilumina todas as coisas com sua claridade, assim a glória do Senhor irradia e se manifesta através de todas as suas criaturas. A majestade divina assim se manifesta mais clara do que a luz do meio-dia. A grandeza da criação é tal que nem os anjos de Deus são capazes de descrever todas as suas maravilhas.
Ao mesmo tempo que Deus tudo ilumina e se manifesta na grandeza da criação, Deus penetra o abismo misterioso e impenetrável do coração do homem. Tudo está nu diante dos olhos de Deus, tanto a ordem cósmica como na ordem moral. Sem devassar a consciência humana Deus está mais presente ao homem do que ele a si mesmo, é mais íntimo a ele do que ele é íntimo a si mesmo.
O conhecimento de Deus não está limitado pelo espaço nem pelo tempo: aos olhos de Deus tanto o passado quanto o futuro estão patentes. Assim o conhecimento de Deus abarca tudo em profundidade e em extensão: nem um só pensamento lhe escapa, nem uma só palavra lhe é oculta.
O que nós conhecemos é apenas um vislumbre da sabedoria de Deus. Nossa ciência está para a ciência de Deus como está a centelha para o incêndio.
Em uma palavra: toda a criação é reflexo da sabedoria divina: “quem, pois, se fartará de contemplara sua glória?”
ANOS PARES
AS LEITURAS DESTA PÁGINA E DO MÊS TODO
Meu irmão, Minha irmã!
O filho de Timeu, Bartimeu, era cego e mendigo, mas tinha um grande desejo de enxergar. Mesmo que as pessoas a sua volta tentem calá-lo, o cego gritava ainda mais alto: “Jesus, Filho de Davi, tem piedade de mim”. O ser perguntado: “o que queres que eu te faça?”, o cego respondeu imediatamente: “Mestre, que eu veja!”
Jesus deu ao cego o dom da visão duas vezes! Primeiro ele cura os seus olhos, mas depois dá também ao cego a luz da fé: “Vai a tua fé te curou”. O dom da fé é mais importante do que a cura física. O cego recebe não somente a luz dos olhos, mas também a luz sobrenatural que ilumina a vida. Na realidade, foi pela fé em Jesus, que o cego obteve o milagre físico, mas é no momento em que ouve de Jesus “Vai a tua fé te curou” que ele cai na conta de que recebeu uma luz mais preciosa do que a luz dos olhos.
O melhor comentário dessa cura e iluminação encontramos em Jo8,12: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, não caminha na escuridão, mas terá a luz da vida”. Foi isso o que aconteceu com o cego: “Ele recuperou a vista e seguia Jesus pelo caminho”. O cego encontrou a luz do mundo e por isso seguia Jesus.
Peçamos também nós a luz da vida; peçamos que possamos ver.