Salmo 84(85)R- A glória do Senhor habitará em nossa terra
Evangelho Mateus 5,20-26
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 20“Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da lei e dos fariseus, vós não entrareis no reino dos céus. 21Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal’. 22Eu, porém, vos digo, todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo; quem disser ao seu irmão ‘patife!’ será condenado pelo tribunal; quem chamar o irmão de tolo será condenado ao fogo do inferno. 23Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar e ali te lembrares que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24deixa a tua oferta ali, diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta. 25Procura reconciliar-te com teu adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado na prisão. 26Em verdade eu te digo, dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo”. – Palavra da salvação.
Meu irmão, minha irmã!
2Cor 3,15-4,1.3-6
São Paulo se inspira no relato da criação de Gênesis para descrever o esplendor da vocação cristã. Qual é a nossa vocação cristã? É a de sermos transformados na imagem perfeita de Deus que é Cristo.
É por isso que São Paulo escreve: “todos nós com o rosto descoberto, refletimos como um espelho a glória do Senhor e, na mesma imagem, somos transformados, de glória em glória, pelo Espírito do Senhor”. É uma afirmação muito densa de conteúdo, porque é grande e estupenda é a nossa vocação. Cristo é a imagem gloriosa e resplandecente do Pai: quem o vê, vê o Pai (Jo 14,8-9). Cristo é a luz que se difunde e a tudo ilumina. Por isso, somente Cristo é imagem perfeita. Assim a nossa vocação consiste em refletir, como em um espelho, a glória de Cristo para sermos transformados na imagem perfeita do Pai.
Para realizar a nossa vocação de refletirmos em nós a glória de Cristo precisamos primeiramente contemplar o Senhor. Para refletir a glória de Cristo é preciso estar diante dele. Assim a oração, a meditação e a contemplação da sua palavra são os meios normais e cotidianos para sermos transformados na semelhança do Senhor Jesus.
Outra exigência para realizar a nossa vocação é a ação do Espírito Santo. Não somos nós que realizamos essa transformação espiritual em imagem de Deus. Se quisermos imitar o Senhor contando somente com nossas forças e capacidades, seremos meramente uma imitação superficial e falsa de Cristo. Se, pelo contrário, formos dóceis ao Espírito, seremos realmente transfigurados em Cristo, “de glória em glória”.
Salmo 64(65)R- Ó Senhor, que o povo vos louve em Sião!
Evangelho Mateus 5,20-26
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 20“Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da lei e dos fariseus, vós não entrareis no reino dos céus. 21Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal’. 22Eu, porém, vos digo, todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo; quem disser ao seu irmão ‘patife!’ será condenado pelo tribunal; quem chamar o irmão de tolo será condenado ao fogo do inferno. 23Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar e ali te lembrares que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24deixa a tua oferta ali, diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta. 25Procura reconciliar-te com teu adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado na prisão. 26Em verdade eu te digo, dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo”. – Palavra da salvação.
Meu irmão, minha irmã!
1Rs 18,41-46
O profeta Elias prega e atua em um período de seca e de calamidade. Nessa situação de calamidade provocada por uma estiagem longa, era comum organizar e convocar jejuns públicos em que o próprio rei tomava parte. A leitura de hoje começa com um convite do profeta Elias ao rei Acab: “Sobe, come e bebe, porque já ouço o ruído de chuva”. Esse convite de Elias ao rei Acab soa, portanto, como um convite para que ele cesse o jejum. Assim o alimento serve não só para marcar o fim do jejum, mas também para simbolizar a reconciliação com Deus.
Ao mesmo tempo em que rei Acab sobe para a sua casa para cessar o jejum, o profeta Elias sobe ao monte Carmelo para olhar os sinais das chuvas. Por sete vezes o seu servo, sobe ao cume do Carmelo para ver na direção do mar. Somente na sétima vez ele constata uma nuvem pequena que se aproxima. A partir disso, o céu se encheu de nuvens e a chuva caiu torrencialmente acabando com a terrível seca que se prolongava por anos.
Elias pregou em tempos de seca e estiagem. Mesmo vendo tudo seco à sua volta e as pessoas o sofrendo com as consequências da estiagem prolongada, Elias não perdeu a fé. O fato de mandar subir sete vezes para observar, revela essa fé perseverante de Elias em Deus e sua obediência. Ele nos dá um exemplo grandioso de perseverança e de fé em Deus. Mesmo que não haja sinais evidentes da realização das promessas divinas é preciso subir de novo para observar.
Que nós possamos em todos os momentos da vida, sobretudo quando atravessamos períodos de aridez e sofrimento, obedecer a Deus e nele confiar. Ele vem em nosso auxílio e nos socorre em nossa aflição, mesmo que tenhamos que subir 7 vezes no cume do monte para observar.