SÃO MATIAS APÓSTOLO 

14/05/

AS LEITURAS DESTA PÁGINA E DO MÊS TODO

Primeira Leitura: Atos 1,15-17.20-26 

Salmo Responsorial 112(113) R- O Senhor fez o indigente assentar-se com os nobres. 

Evangelho: João 15,9-17 

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 9Como meu Pai me amou,  assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. 10Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. 11Eu eu vos disse isto, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena. 12Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. 13Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos. 14Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.15Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai.  16Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça. O que então pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá. 17Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros. Palavra da Salvação.

Meu irmão, minha irmã! 

Jo 15,9-17

São Matias foi escolhido por ser amigo de Jesus, seu apóstolo e também porque a ele se refere ao que Jesus afirma no evangelho de hoje: “vós sois os meus amigos, se fizerdes o que vos mando”.

No evangelho de hoje estão presentes dois temas: o mandamento e o amor. 

Pode parecer estranho insistir na fidelidade ao mandamento e, ao mesmo tempo, no amor. Com efeito, o amor é livre e espontâneo, ele se desenvolve com uma lei própria e por isso não tem necessidade de um mandamento. Pelo contrário obrigar ao amor parece contradizer o próprio amor. O mandamento em vez de fazer crescer parece frear o amor.

Mas Jesus não pensa assim. Ele sabe que, para ser verdadeiro, ao amor deve fazer a vontade do outro: “eu guardei os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor”. Jesus ama o Pai aderindo continuamente à vontade do Pai. É um círculo virtuoso de progresso no amor: para que a adesão à vontade de Deus seja verdadeira é necessário que seja uma adesão ao seu amor; para que o nosso amor possa progredir de verdade, é preciso que essa adesão de amor seja uma adesão à vontade de Deus. Em outras palavras: uma vez que amamos, procuramos fazer a vontade da pessoa amada; e uma vez que buscamos fazer a vontade do amado progredimos no amor.

Agradeçamos ao Senhor que nos ordenou amar como Ele nos amou.

DOM JULIO ENDI AKAMINE