Salmo Responsorial 25(26)- R- Tenho sempre vosso amor ante meus olhos
Evangelho Mateus 8, 23-27
Naquele tempo: 23Jesus entrou na barca, e seus discípulos o acompanharam. 24E eis que houve uma grande tempestade no mar, de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas. Jesus, porém, dormia. 25Os discípulos aproximaram-se e o acordaram, dizendo: 'Senhor, salva-nos, pois estamos perecendo!' 26Jesus respondeu: 'Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?' Então, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria. 27Os homens ficaram admirados e diziam: 'Quem é este homem, que até os ventos e o mar lhe obedecem?' Palavra da Salvação.
Meu irmão, minha irmã!
Gn 19,15-29
Deus tem um cuidado muito grande pela salvação de Ló. Esse cuidado é de fato impressionante e fica ainda mais impressionante por causa da lentidão de Ló em se por a salvo da desgraça que cairá sobre Sodoma. Os anjos tiveram que insistir com Ló para que fugisse da cidade de Sodoma, mas Ló queria permanecer na sua casa. Ele queria esperar até que o perigo se mostrasse realmente iminente. Por isso os anjos tiveram que tomar Ló pela mão e o fizeram sair da cidade quase que o forçando a fugir. E uma vez fora da cidade Ló ainda demonstra má vontade de fugir para longe. Quer se refugiar em uma cidade vizinha.
Deus tem grande desejo de nos salvar. E nós, muitas vezes, fazemos com Ló. Somos hesitantes em obedecer a Deus, não temos vontade de deixar nossos hábitos errados e somos lentos em fugir dos perigos. Ficamos apegados aos nossos pecados de estimação, à nossa rotina pecaminosa. Deus insiste para que caminhemos na via da justiça e da caridade, mas nós preferimos os caminhos obscuros e ambíguos, não queremos renunciar às situações de perigo. Deus é misericordioso também ao insistir conosco. Ele quer a nossa salvação e nos interpela a escutá-lo e a buscar a plenitude da vida.
Procuremos corresponde com mais disposição e rapidez aos apelos de Deus. Busquemos mais resolutamente a salvação que Deus nos oferece em Cristo e na Igreja.
Salmo Responsorial 5- R- Na vossa justiça guiai-me, Senhor!
Evangelho Mateus 8, 23-27
Naquele tempo: 23Jesus entrou na barca, e seus discípulos o acompanharam. 24E eis que houve uma grande tempestade no mar, de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas. Jesus, porém, dormia. 25Os discípulos aproximaram-se e o acordaram, dizendo: 'Senhor, salva-nos, pois estamos perecendo!' 26Jesus respondeu: 'Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?' Então, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria. 27Os homens ficaram admirados e diziam: 'Quem é este homem, que até os ventos e o mar lhe obedecem?' Palavra da Salvação.
Meu irmão, minha irmã!
Am 3,1-8; 4,11-12
O profeta Amós recorda ao povo um privilégio e dessa situação privilegiada tira consequências surpreendentes. Os israelitas têm o privilégio de ser o único povo que foi escolhido por Deus: “Dentre todas as nações da terra, somente a vós reconheci”. O Deuteronômio insiste várias vezes nessa situação privilegiada de Israel: “O Senhor, teu Deus, te escolheu, dentre todos os povos da terra, para seres o seu povo particular. O Senhor afeiçoou-se a vós e vos escolheu” (Dt 7,6-7). “Dentre todos os povos, que há na face da terra, o Senhor te escolheu para seres o seu povo particular” (Dt 14,2).
O profeta Amós tira desse privilégio de ser o povo escolhido uma consequência surpreendente e aparentemente contraditória: “por isso usarei o castigo por todas as vossas iniquidades”.
O privilégio se transforma em uma enorme desvantagem: em vez de se comportar com indulgência e compreensão, Deus anuncia que será severo e intransigente. Não deixará sem castigo pecado algum do povo escolhido. Promete castigar todas as culpas.
Na realidade, entre severidade e amor não há contradição alguma. Pelo contrário, a severidade manifesta a autenticidade e a profundidade do amor. Deus não deixa de castigar o povo de suas iniquidades exatamente porque o ama e se afeiçoou a ele. Deseja libertar o seu povo do mal e quer purifica-lo. A causa da severidade divina é amor e a finalidade buscada é também o amor. Deus purifica o seu povo para tornar possível uma mais estreita união com Ele no amor.
O mais importante nisso tudo e sobre a qual Amós insiste muito é o modo como acolhemos a correção de Deus. De fato, nenhuma correção é agradável, mas ela é demonstração de amor e quando é bem acolhida conduz a uma maior santidade de vida. Assim cada provação se transforma em uma ocasião para retornar a Deus.
O profeta Amós, porém, critica o povo porque, mesmo sendo castigado por Deus, não quis se converter a Deus: “eu vos arrasei e, contudo, não voltastes para mim, diz o Senhor”. Para o profeta Amós, essa advertência de Deus, revela a impenitência do povo e sua obstinação no pecado. É uma triste e trágica constatação.
Não aconteça o mesmo conosco. Saibamos acolher as correções divinas como oportunidades para receber graças ainda maiores. O Senhor nos convida a aprofundar a nossa relação com Ele, correspondendo aos seus desígnios de amor.