SÁBADO DA 33ª SEMANA COMUM. -
1ª Leitura: 1 Macabeus 6,1-13
Salmo Responsorial 9A(9)-R-Cantarei de alegria, ó Senhor, pois me livrastes!
Aproximaram-se de Jesus alguns saduceus, os quais negam a ressurreição, 28 e lhe perguntaram: “Mestre, Moisés deixou-nos escrito: ‘Se alguém tiver um irmão casado e este morrer sem filhos, deve casar-se com a mulher para dar descendência ao irmão’. 29 Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou e morreu, sem deixar filhos. 30 Também o segundo 31 e o terceiro se casaram com a mulher. E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos. 32 Por fim, morreu também a mulher. 33 Na ressurreição, ela será esposa de qual deles? Pois os sete a tiveram por esposa”. 34 Jesus respondeu-lhes: “Neste mundo, homens e mulheres casam-se, 35 mas os que forem julgados dignos de participar do mundo futuro e da ressurreição dos mortos não se casam; 36 e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos; serão filhos de Deus, porque ressuscitaram. 37 Que os mortos ressuscitam, também foi mostrado por Moisés, na passagem da sarça ardente, quando chama o Senhor de ‘Deus de Abraão, Deus de Isaac e Deus de Jacó’. 38 Ele é Deus não de mortos, mas de vivos, pois todos vivem para ele”. Alguns escribas responderam a Jesus: “Mestre, falaste muito bem”. 40 E não mais tinham coragem de lhe perguntar coisa alguma.
O rei Antíoco tinha um projeto de unificação político religiosa do seu reino. Impondo aos habitantes de seu reino a religião pagã que cultuava Baal, ele pensava unir todos os povos que estavam sob seu domínio.
O que a leitura de hoje nos revela é que Antíoco não lutou somente contra os judeus. Ele lutou contra Deus, e Deus, no fim, o castigou.
Uma serie de acontecimentos e de notícias assustadoras provocam no rei Antíoco uma forte depressão a ponto de o adoecer e, por fim, leva-lo à morte. Ele é derrotado militarmente, mas sobretudo no campo cultural e religioso. Sinal dessa sua derrota é a purificação do templo e as obras de defesa feitas em Jerusalém.
O rei moribundo, por fim, faz uma confissão: “lembro-me agora das iniquidades que pratiquei em Jerusalém. Reconheço que é por causa disso que estas desgraças me atingiram, e com profunda angústia vou morrer em terra estrangeira”. Essa confissão, porém, não significa verdadeira conversão. É somente o reconhecimento trágico do fracasso causado por sua culpa. E esse reconhecimento de sua culpabilidade só aumenta ainda mais a dor do seu fracasso.
O que aconteceu com Antíoco – o lamento de uma vida fracassada, a consciência de ter agido injustamente, a dor pela culpa e a constatação de um fim infeliz – serve para nós como uma advertência. Se não quisermos morrer do mesmo jeito, é preciso viver de outro jeito.