Salmo Responsorial: 144(145)R- Bendirei o vosso nome pelos séculos, Senhor!
Evangelho: Lucas 16,9-15
“Eu vos digo: usai o ‘Dinheiro’, embora iníquo, a fim de fazer amigos, para que, quando acabar, vos recebam nas moradas eternas. 10 Quem é fiel nas pequenas coisas será fiel também nas grandes, e quem é injusto nas pequenas será injusto também nas grandes. 11 Por isso, se não sois fiéis no uso do ‘Dinheiro iníquo’, quem vos confiará o verdadeiro bem? 12 E se não sois fiéis no que é dos outros, quem vos dará aquilo que é vosso? 13 Ninguém pode servir a dois senhores. Pois vai odiar a um e amar o outro, ou se apegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e ao ‘Dinheiro’”. 14 Os fariseus, amigos do dinheiro, ouviam tudo isso e zombavam de Jesus. 15 Então, ele lhes disse: “Vós gostais de parecer justos diante dos outros, mas Deus conhece vossos corações. Com efeito, o que as pessoas exaltam é detestável para Deus.
Meu irmão, minha irmã!
Rm 16,3-9.16.22-27
Paulo não fundou a comunidade de Roma, nem a conhecia pessoalmente. Ele tinha sim o desejo de visitá-la, mas nunca tinha se encontrado com os membros da Igreja de Roma. É, portanto, surpreendente que Paulo cite tantos nomes de pessoas conhecidas e amadas. Ele envia saudações muito pessoais e concretas a pessoas que estavam bem integradas na comunidade de Roma.
O fato de Paulo citar o nome de vários fiéis revela como a igreja vivia uma verdadeira comunidade onde as relações eram muito próximas e de conhecimento pessoal.
As últimas frases da carta são um louvor em que Paulo eleva, em nome dos fiéis, uma grande ação de graças pelo mistério revelado. Mistério, na concepção paulina, não é sinônimo de enigma, mas é o plano amoroso, que estava oculto em Deus, e que foi revelado por meio de Cristo. O plano amoroso de Deus se revela como um desígnio de salvação que não fica somente no plano da intenção, mas que, ao se revelar, realiza o que anuncia. Assim o anúncio do Evangelho coincide com a sua realização.
“Glória seja dada àquele que tem o poder de vos confirmar na fidelidade ao meu Evangelho e à pregação de Jesus Cristo, de acordo com a revelação do mistério mantido em sigilo desde sempre. Agora este mistério foi manifestado e, mediante as Escrituras proféticas, conforme determinação do Deus eterno, foi levado a conhecimento de todas as nações, para trazê-las à obediência da fé”.
Salmo Responsorial: 111(112)R- Feliz aquele que respeita o Senhor!
Evangelho: Lucas 16,9-15
“Eu vos digo: usai o ‘Dinheiro’, embora iníquo, a fim de fazer amigos, para que, quando acabar, vos recebam nas moradas eternas. 10 Quem é fiel nas pequenas coisas será fiel também nas grandes, e quem é injusto nas pequenas será injusto também nas grandes. 11 Por isso, se não sois fiéis no uso do ‘Dinheiro iníquo’, quem vos confiará o verdadeiro bem? 12 E se não sois fiéis no que é dos outros, quem vos dará aquilo que é vosso? 13 Ninguém pode servir a dois senhores. Pois vai odiar a um e amar o outro, ou se apegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e ao ‘Dinheiro’”. 14 Os fariseus, amigos do dinheiro, ouviam tudo isso e zombavam de Jesus. 15 Então, ele lhes disse: “Vós gostais de parecer justos diante dos outros, mas Deus conhece vossos corações. Com efeito, o que as pessoas exaltam é detestável para Deus.
Meu irmão, minha irmã!
Fl 4,10-19
A leitura de hoje nos ensina a lealdade e a fidelidade. A fidelidade a Deus só é possível quando somos generosos e desapegados dos bens. Somente sendo fiéis a Deus, Deus poderá nos confiar os verdadeiros bens a fim que possamos também ser fiéis com os outros, partilhando os bens verdadeiros com eles.
Os filipenses foram generosos com Paulo que estava na prisão. Teria sido muito fácil para os filipenses não se preocuparem com Paulo. Afinal ele estava longe deles! O comportamento dos filipenses, ao contrário, foi de fidelidade: eles mandaram Epafrodito para levar seus donativos.
A reação de Paulo à generosidade dos filipenses é muito bonita. Ele se alegra não tanto pelos dons recebidos, mas pela corrente de caridade no qual eles se envolveram. “Grande foi minha alegria no Senhor, porque afinal vi florescer vosso afeto por mim”. Paulo acrescenta ainda com delicadeza que a caridade demonstrada tem como resultado o bem em favor dos filipenses. Assim o dom dos filipenses se transforma em “perfume de suave odor, sacrifício aceito e agradável a Deus”.
Essa reação de Paulo só é possível, porque ele não está preocupado com seus interesses. Sua única preocupação é o bem dos filipenses. Assim ele pode afirmar: “aprendi muito bem a contentar-me em qualquer situação. Sei viver na miséria e sei viver na abundância. Eu aprendi o segredo de viver em toda e qualquer situação, estando farto ou passando fome, tendo de sobra ou sofrendo necessidade. Tudo posso naquele que me dá força. No entanto, fizestes bem em compartilhar as minhas dificuldades”.
Assim o dom feito a Paulo se transforma em dom feito a Deus e é isso o que alegra Paulo. Deus não tem necessidade de nossos bens, mas recebe os dons que fazemos aos outros como oferecidos a Ele.