Salmo Responsorial 145(146)R- Bendize, ó minha alma, ao Senhor!
Evangelho: Mateus 5,43-48
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 43“Vós ouvistes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!’ 44Eu, porém, vos digo, amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem! 45Assim vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos. 46Porque, se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa? 47E se saudais somente os vossos irmãos, o que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? 48Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito”. – Palavra da salvação
Meu irmão, minha irmã!
2Cor 8,1-9
Paulo promoveu uma coleta em dinheiro para a comunidade pobre de Jerusalém. Dentre as muitas comunidades que generosamente contribuíram para essa coleta, Paulo destaca a generosidade das Igrejas da Macedônia. Segundo Paulo, essas Igrejas “transbordaram em tesouros de liberalidade”. A generosidade dessas Igrejas é ainda mais admirável por dois motivos. Primeiramente porque elas doaram dinheiro “em meio a grandes tribulações e extrema pobreza”. O segundo motivo é que as Igreja da Macedônia fizeram seus dons com “extraordinária alegria, pediram a Paulo a graça de participar da coleta”. Em poucas palavras: generosidade e alegria em doar.
O mais surpreendente, no entanto, não é a generosidade livre e alegre. O mais surpreendente é como Paulo interpreta essa generosidade em participar da coleta. Trata-se da “graça de Deus que foi concedida às Igrejas da Macedônia”. Em outras palavras: a generosidade espontânea e alegre é um dom de Deus!
Uma pessoa sem fé poderia admirar a generosidade das Igrejas da Macedônia. De fato, aqueles cristãos, mesmo sendo pobres, doaram seu dinheiro para aliviar outros cristãos! Somente uma pessoa de fé pode ver nessa generosidade uma graça que Deus concedeu às Igrejas da Macedônia. É a essa profundidade que a fé nos conduz.
Com efeito, os macedônios deram do que tinham recebido de Deus: Deus deu a eles a possibilidade de serem generosos, dando para outros o que eles mesmos tinham recebido de Deus. Poder doar é uma graça de Deus. O impulso para doar é sempre uma graça que Deus nos dá.
Além disso, os macedônios doando generosamente de sua pobreza recebem o verdadeiro dom de Deus. A generosidade é o que permite o amor de Deus permanecer em nós e essa presença do amor de Deus em nós é graça por excelência.
A graça que Deus concedeu às Igreja da Macedônia consiste em viver no amor de Deus, em receber o amor de Deus e participar ativamente do seu amor. Nós não podemos receber o amor de Deus sem que o transmitamos aos outros.
Esse é o senso cristão da generosidade: permanecer no amor de Deus. Ajudar o necessitado é uma graça que nos une ao amor de Deus.
Salmo Responsorial 50(51)-R- Misericórdia, Senhor, porque pecamos!
Evangelho: Mateus 5,43-48
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 43“Vós ouvistes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!’ 44Eu, porém, vos digo, amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem! 45Assim vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos. 46Porque, se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa? 47E se saudais somente os vossos irmãos, o que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? 48Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito”. – Palavra da salvação
Meu irmão, minha irmã!
1Rs 21,17-29
Um dos aspectos mais relevantes da profecia bíblica é a sua luta pela justiça social. De fato, os deuses cananeus da fecundidade não exigem justiça social como o faz o Deus de Israel. É verdade que os profetas são homens de Deus e a sua missão é essencialmente religiosa. Mesmo quando denunciam injustiças sociais, não o fazem como políticos nem por motivos de mera reivindicação social. Pelo contrário, tudo eles veem e julgam a partir da Lei de Deus e da Aliança. E nem por isso deixam de ser menos exigentes e revolucionários.
O confronto de Elias com Acab tem muitas semelhanças com o de Natã e Davi (2Sm 12). Em ambos os casos, é evidente a coragem e a audácia dos profetas para censurar a conduta dos reis de Israel. Nunca na Mesopotâmia ou no Egito um sacerdote ou adivinho se atreveria a criticar publicamente o comportamento injusto dos imperadores e dos faraós. Essa é a autenticidade da fé no Deus Vivo e Verdadeiro: acima do rei está Deus e o rei também deve obedecer a Deus e agir de maneira que lhe agrade.