Salmo Responsorial 130(131)R- Guardai-me, em paz junto a vós, ó Senhor!
Evangelho Lucas 14,15-24
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 15um homem que estava à mesa disse a Jesus: “Feliz aquele que come o pão no reino de Deus!” 16Jesus respondeu: “Um homem deu um grande banquete e convidou muitas pessoas. 17Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: ‘Vinde, pois tudo está pronto’. 18Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse: ‘Comprei um campo e preciso ir vê-lo. Peço-te que aceites minhas desculpas’. 19Um outro disse: ‘Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las. Peço-te que aceites minhas desculpas’. 20Um terceiro disse: ‘Acabo de me casar e, por isso, não posso ir’. 21O empregado voltou e contou tudo ao patrão. Então o dono da casa ficou muito zangado e disse ao empregado: ‘Sai depressa pelas praças e ruas da cidade. Traze para cá os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos’. 22O empregado disse: ‘Senhor, o que tu mandaste fazer foi feito e ainda há lugar’. 23O patrão disse ao empregado: ‘Sai pelas estradas e atalhos e obriga as pessoas a virem aqui, para que minha casa fique cheia. 24Pois eu vos digo, nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete’”. – Palavra da salvação.
Meu irmão, minha irmã!
Rm 12,5-16a
Paulo exorta a comunidade cristã de Roma a ter uma vida que seja um culto espiritual a Deus. Não somente as orações e a liturgia devem ser culto a Deus, também o comportamento e a vida dos cristão deve ser culto agradável a Deus. Nesse sentido, Paulo explica que todos os dons carismáticos devem ser destinados para o bem da comunidade. Cada um deve estar convicto do caráter social dos carismas recebidos de Deus. Eles devem ser postos para o bem de toda a comunidade cristã sem inveja e concorrência.
Os carismas são sete: a profecia, o serviço, o dom de ensinar, de exortar, de distribuir donativos, de presidir a comunidade, de realizar obras de misericórdia. É surpreendente constatar que os carismas não são dons miraculosos e extraordinários, mas se referem a vida cotidiana da comunidade cristã feita de pregação da palavra, de serviço, de exortação, de donativos, de liderança e de obras de misericórdia.
Todos os dons carismáticos têm seu fundamento na caridade que deve ser sem fingimento e hipocrisia, que deve incluir a todos, inclusive os inimigos. Por isso, os cristãos devem abençoar perseguidores, se solidarizar com os sofredores, participar com simplicidade da alegria dos outros, manter boas relações pessoais com todos e se portarem de modo humilde e sem arrogância.
Salmo Responsorial 21(22)R- Ó Senhor, sois meu louvor em meio à grande assembleia!
Evangelho Lucas 14,15-24
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 15um homem que estava à mesa disse a Jesus: “Feliz aquele que come o pão no reino de Deus!” 16Jesus respondeu: “Um homem deu um grande banquete e convidou muitas pessoas. 17Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: ‘Vinde, pois tudo está pronto’. 18Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse: ‘Comprei um campo e preciso ir vê-lo. Peço-te que aceites minhas desculpas’. 19Um outro disse: ‘Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las. Peço-te que aceites minhas desculpas’. 20Um terceiro disse: ‘Acabo de me casar e, por isso, não posso ir’. 21O empregado voltou e contou tudo ao patrão. Então o dono da casa ficou muito zangado e disse ao empregado: ‘Sai depressa pelas praças e ruas da cidade. Traze para cá os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos’. 22O empregado disse: ‘Senhor, o que tu mandaste fazer foi feito e ainda há lugar’. 23O patrão disse ao empregado: ‘Sai pelas estradas e atalhos e obriga as pessoas a virem aqui, para que minha casa fique cheia. 24Pois eu vos digo, nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete’”. – Palavra da salvação.
Meu irmão, minha irmã!
Fl 2,5-11
Paulo se dirige aos chefes da comunidade de Filipos que começava a sentir a tentação de se tornarem autoritários e arrogantes. Para evitar essa tentação e esse perigo, Paulo propõe o exemplo de Cristo.
Cristo é o Senhor que venceu a morte e está glorificado à direita do Pai. Ele é o Senhor da Igreja e da Criação. Os dirigentes da Igreja participam do Senhorio de Cristo, pois eles são seus representantes. Exatamente por participar do Senhorio de Cristo, os chefes da Igreja devem seguir o mesmo caminho de Cristo que, sendo rico se fez pobre, que se esvaziou de si mesmo para assumir a nossa condição de escravos.
É preciso entender bem o esvaziamento de Cristo. Ao assumir a nossa condição, Cristo não deixou de ser Deus. Absolutamente não! Ele se despojou de seus privilégios: em vez de aparecer cercado de glória como convinha a Deus, Cristo renunciou a esse privilégio, e submergiu totalmente na condição humana de pobreza. Ele poderia ter assumido uma figura histórica de poder e de glória. Poderia ter assumido a condição de rei ou de sacerdote, mas, em vez disso, apareceu como humilde trabalhador de Nazaré. Cristo se tornou homem como um qualquer: sujeito à lei e à morte.
Somente depois da total imersão na miséria humana que iria redimir, aconteceu de ele ser exaltado acima de todos e de tudo.
É este o modelo de quem tem o ofício de governar a Igreja. Mais do que isso, quem governa a Igreja recebe a semelhança de Cristo em seu despojamento e exaltação. Ao dirigente da comunidade é comunicado o dom de ser imergido no mistério de despojamento e exaltação de Cristo. O Senhorio de Cristo, Senhorio que se realiza pelo despojamento e exaltação é um dom que se comunica aos cristãos e requer destes uma recepção ativa ao formar em si mesmos os sentimentos de Cristo.
Lc 14,15-24
A parábola do banquete descreve a generosidade de Deus: Ele quer nos cumular com os seus dons! Por isso, o convite para o banquete é na verdade um convite à comunhão de vida, a uma amizade terna e pessoal. Infelizmente os convidados se mostraram indignos, no sentido de que preferiram bens menores à amizade e à comunhão de vida. Fizeram pouco caso do convite e optaram por coisas menores.
O grande banquete é o banquete do amor destinado para quem tem o coração grande.
Comprei um campo... comprei cinco juntas de boi... acabei de me casar... são os nossos afetos limitados, vividos de maneira possessiva com todas as preocupações que derivam deles.
O Pai, porém, nos convida para a comunhão de vida com Ele.
A eucaristia é esse banquete da caridade que nos alarga o coração para acolher com reconhecimento os dons generosos de Deus.