Salmo Responsorial 115(116B) R- Oferto ao Senhor um sacrifício de louvor.
Evangelho: Mateus 5,27-32
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 27“Ouvistes o que foi dito: ‘Não cometerás adultério’. 28Eu, porém, vos digo, todo aquele que olhar para uma mulher com o desejo de possuí-la já cometeu adultério com ela no seu coração. 29Se o teu olho direito é para ti ocasião de pecado, arranca-o e joga-o para longe de ti! De fato, é melhor perder um de teus membros do que todo o teu corpo ser jogado no inferno. 30Se a tua mão direita é para ti ocasião de pecado, corta-a e joga-a para longe de ti! De fato, é melhor perder um dos teus membros do que todo o teu corpo ir para o inferno. 31Foi dito também: ‘Quem se divorciar de sua mulher, dê-lhe uma certidão de divórcio’. 32Eu, porém, vos digo, todo aquele que se divorcia de sua mulher, a não ser por motivo de união irregular, faz com que ela se torne adúltera; e quem se casa com a mulher divorciada comete adultério”. – Palavra da salvação
Meu irmão, minha irmã!
Mt 5,27-32
Se o teu olho direito é para ti ocasião de pecado, arranca-o... Se a tua mão direita é para ti ocasião de pecado, corta-a. Essas palavras tão severas e duras são ditas por Jesus, manso e humilde de coração. Essas palavras tão exigentes são pronunciadas pelo mesmo Jesus que diz que o seu jugo é suave e o seu peso é leve. A misericórdia não é fraqueza!
Cristo de infinita misericórdia morreu na cruz para nos libertar do pecado e não para ser cúmplice dele! Jesus deixa claro: não podemos ser condescendentes com o pecado em nossa vida, não podemos tolerar o pecado e isso significa romper com ele de modo definitivo e radical.
A dureza de Jesus, nesse sentido, é uma dureza de amor. O amor sabe ser exigente sem causar desânimo e desespero.
No caso do pecado contra o sexto mandamento, Jesus nos adverte que não é suficiente não cometer adultério. Jesus insiste que a castidade deve revestir a nossa visão, pois é através dela que entra o desejo. A castidade envolve não somente uma parte de nosso corpo. Casto deve ser nosso corpo, casta deve ser nossa imaginação, casta deve ser nossa conversação, casto deve ser nosso olhar, castas devem ser as nossas obras. Nesse sentido, a castidade deve incluir a nossa interioridade, os nossos desejos, a nossa imaginação. Quando consentimos com desejos impuros e com fantasias libidinosas desordenadas, estamos já consentindo com um ato pecaminoso.
A castidade não é limitação da nossa liberdade. É exatamente o contrário. Somente a pessoa casta experimenta a verdadeira liberdade para amar a todos com respeito, pureza e afeto.
Salmo Responsorial 26(27)R- Senhor, é a vossa face que eu procuro!
Evangelho: Mateus 5,27-32
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 27“Ouvistes o que foi dito: ‘Não cometerás adultério’. 28Eu, porém, vos digo, todo aquele que olhar para uma mulher com o desejo de possuí-la já cometeu adultério com ela no seu coração. 29Se o teu olho direito é para ti ocasião de pecado, arranca-o e joga-o para longe de ti! De fato, é melhor perder um de teus membros do que todo o teu corpo ser jogado no inferno. 30Se a tua mão direita é para ti ocasião de pecado, corta-a e joga-a para longe de ti! De fato, é melhor perder um dos teus membros do que todo o teu corpo ir para o inferno. 31Foi dito também: ‘Quem se divorciar de sua mulher, dê-lhe uma certidão de divórcio’. 32Eu, porém, vos digo, todo aquele que se divorcia de sua mulher, a não ser por motivo de união irregular, faz com que ela se torne adúltera; e quem se casa com a mulher divorciada comete adultério”. – Palavra da salvação
Meu irmão, minha irmã!
1Rs 19,9a.11-16
A manifestação de Deus a Elias no monte Horeb nos ensina que Deus age com suavidade poderosa ao conduzir a história e a humanidade para a salvação. Com efeito, o furacão, o vento forte e impetuoso, o terremoto e o fogo são elementos que, na Bíblia, manifestam a presença de Deus. Na teofania do Horeb, Deus não estava presente nesses elementos tradicionais do furacão, do terremoto e do fogo. Elias não descobre Deus no poder que transforma e consome o mais forte e o estável. Elias, o fogoso e impetuoso profeta, descobre Deus numa brisa suave, num sussurro que mal se ouve.
Primeiro Elias teve que se afastar da cidade, atravessar o deserto, subir à solidão da montanha. Depois ele teve que descobrir a ausência de Deus nos elementos barulhentos. Por fim, sem o tumulto dos elementos do furacão, do terremoto e do fogo, Elias descobre a presença de Deus que o surpreende. Normalmente Deus não se manifesta na brisa suave: essa novidade simboliza a surpresa de Deus. Ele não pode ser previsto; não é dominado pelo nosso conhecimento; não obedece aos nossos esquemas limitados. Elias está diante do Mistério que o supera e o surpreende.
Esse contato com o mistério de Deus o impele a continua a sua missão profética. Elias estava em crise: perseguido de morte por Jezabel, Elias está no limite de sua resistência. Ele experimenta a fome, o medo, o tédio. Com o encontro com Deus em seu mistério da brisa suave, Elias pode voltar à sua missão profética. Por isso Deus lhe ordena: “Vai toma o teu caminho de volta, na direção do deserto de Damasco. Chegando lá ungirás Hazael, como rei da Síria, e a Jeú, como rei de Israel, e a Eliseu, filho de Safat, de Abel-Merula, como profeta em teu lugar”.
Na missa temos a ocasião de nos encontrar com Deus no mistério. E é esse encontro que nos fortalece para continuar a nossa missão.