6ª FEIRA DA 4ª SEMANA COMUM
Leitura: Eclesiástico 47,2-13
Salmo 17(18) R- Louvado seja Deus, meu Salvador!
Evangelho de Marcos 6,14-29
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 14o rei Herodes ouviu falar de Jesus, cujo nome se tinha tornado muito conhecido. Alguns diziam: “João Batista ressuscitou dos mortos. Por isso os poderes agem nesse homem”. 15Outros diziam: “É Elias”. Outros ainda diziam: “É um profeta como um dos profetas”. 16Ouvindo isso, Herodes disse: “Ele é João Batista. Eu mandei cortar a cabeça dele, mas ele ressuscitou!” 17Herodes tinha mandado prender João e colocá-lo acorrentado na prisão. Fez isso por causa de Herodíades, mulher do seu irmão Filipe, com quem se tinha casado. 18João dizia a Herodes: “Não te é permitido ficar com a mulher do teu irmão”. 19Por isso Herodíades o odiava e queria matá-lo, mas não podia. 20Com efeito, Herodes tinha medo de João, pois sabia que ele era justo e santo, e por isso o protegia. Gostava de ouvi-lo, embora ficasse embaraçado quando o escutava. 21Finalmente, chegou o dia oportuno. Era o aniversário de Herodes, e ele fez um grande banquete para os grandes da corte, os oficiais e os cidadãos importantes da Galileia. 22A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e seus convidados. Então o rei disse à moça: “Pede-me o que quiseres e eu to darei”. 23E lhe jurou, dizendo: “Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino”. 24Ela saiu e perguntou à mãe: “O que vou pedir?” A mãe respondeu: “A cabeça de João Batista”. 25E, voltando depressa para junto do rei, pediu: “Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista”. 26O rei ficou muito triste, mas não pôde recusar. Ele tinha feito o juramento diante dos convidados. 27Imediatamente, o rei mandou que um soldado fosse buscar a cabeça de João. O soldado saiu, degolou-o na prisão, 28trouxe a cabeça num prato e a deu à moça. Ela a entregou à sua mãe. 29Ao saberem disso, os discípulos de João foram lá, levaram o cadáver e o sepultaram. – Palavra da salvação.
O elogio que o Eclesiástico faz a Davi tem duas partes: a exaltação do vencedor dos inimigos, especialmente de Golias, e a exaltação do homem piedoso. “Ainda jovem, matou o gigante e retirou o seu povo da desonra. Em todas as obras dava graças ao Santo Altíssimo, com palavras de louvor: de todo coração louvava o Senhor, mostrando que amava a Deus”. Davi uniu coragem e piedade, força e ternura. Davi é elogiado porque viveu das características do homem forte e piedoso.
Também o nosso “novo Davi”, Jesus Cristo, uniu em si coragem e piedade, força e ternura. Mas a coragem de Cristo não se manifestou na luta e na morte dos seus inimigos. Ele demonstrou coragem ao aceitar a própria morte como sacrifício o “cordeiro de Deus”. Na última, Jesus junta ao sacrifício de si mesmo a ação de graças.
Na eucaristia ação de graças e oferta da própria vida, morte sacrifical e glorificação de Deus estão tão unidas que não chegamos a distingui-las.
Sejamos nós educados nessa escola da eucaristia: em Cristo, a nossa oferta se torna sacrifício e ação de graças ao Pai.