Salmo Responsorial 104 (105) O Senhor se lembra sempre da Aliança.
Evangelho Mateus 11,28-30
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, tomou Jesus a palavra e disse: 28“Vinde a mim, todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso. 29Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso. 30Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. – Palavra da salvação.
Meu irmão, minha irmã!
Ex 3,13-20
O nosso Deus é um Deus pessoal que se interessa com as pessoas, que se torna próximo, que busca os seres humanos. Evidentemente Deus se manifesta através das forças naturais, mas a sua identidade profunda é a de ser um Deus pessoal que se relaciona com as pessoas humanas.
Esse é o sentido da revelação do nome.
Deus não pode ser nomeado pelo homem. Somente Deus pode “se nomear” na nossa vida e história. O ser humano não pode impor nome a Deus, pois para conhecer Deus, o homem precisa prestar atenção à ação salvadora de Deus. O ser humano sequer pode falar corretamente de Deus se não prestar atenção à sua ação salvadora.
O nome “eu sou aquele que sou” torna Deus muito próximo de nós e, ao mesmo tempo, muito distante de nós. O nome revela que a transcendência e a imanência de Deus não se contradizem.
Deus é transcendente e o nome “eu sou aquele que sou” torna evidente como somos diferentes de Deus. Diante do “eu sou aquele que sou” reconhecemo-nos limitados. “Nós não somos”: nós somos fracos, impotentes e a todo momento caímos na conta de que não estamos à altura dos acontecimentos, de que não termos a capacidade de fazer aquilo que é necessário.
O nome “eu sou aquele que sou” revela que Deus está muito próximo de nós. O nome revelado declara que Deus está aqui e agora conosco para todo o sempre. Deus é pessoa que está próximo de pessoas concretas, que deseja libertar da opressão, que quer fazer sair seu povo da escravidão do Egito. A presença de Deus é uma presença íntima e salvadora.
No próprio nome de Deus está a promessa de uma presença que acompanha e liberta o povo. Assim toda a história do êxodo, com seus sinais de presença e de poder salvador de Deus, se torna verdadeira explicação do que significa para Israel o nome revelado de Deus: Deus não tem outro nome a não ser a sua própria obra salvadora. A obra salvadora de Deus é a melhor e a única explicação do nome revelado de Deus. O nome revelado de Deus não cessa nunca de se revelar, pois Deus nunca deixa de agir em favor de seus filhos. Correspondendo a esse mistério revelado do nome de Deus, precisamos estar sempre conhecendo de novo a ação salvadora de Deus.
Salmo Responsorial 101 (102) O Senhor olhou a terra do alto céu.
Evangelho Mateus 11,28-30
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, tomou Jesus a palavra e disse: 28“Vinde a mim, todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso. 29Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso. 30Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. – Palavra da salvação.
Meu irmão, minha irmã!
Is 26,7-9.12.16-19
Muitas vezes procuramos Deus onde Ele não se encontra. Isaías nos ensina a buscar Deus em nossa interioridade: “quando vem a noite anseia por ti a minha alma e com a força do espírito te procuro no meu íntimo”. Essas palavras de Isaías soavam estranhas para o povo habituado a procurar Deus no trovão da tempestade, na pompa do templo, na magnificência dos sacrifícios cultuais. Isaías afirma, no entanto, que o justo dos novos tempos buscará Deus dentro de si mesmo!
Cristo irá acrescentar que nem em Garizim nem em Jerusalém, o Pai seria adorado, mas em espírito e verdade! E são estes que adoram em espírito e em verdade que agradam ao Pai.
A partir dessa busca de Deus na interioridade, os fiéis reconhecem que toda a história é história da salvação, ou seja, é Deus que conduz a história e não os jogos políticos, nem a violência dos poderosos. As imagens, nesse sentido, são muito expressivas. As pessoas são obrigadas a reconhecer que sem Deus não é possível fazer nada. Sem Deus, os esforços humanos são como as terríveis dores do parto que só geram o vento, o vazio e o nada. Sem Deus, qualquer empreendimento humano não passa de um aborto. Ou como dirá São Paulo: sem a graça sequer podemos pronunciar o nome de Jesus de forma proveitosa.