O Paradigma

O conceito de realidade holográfica diz-nos que todos os organismos e formas são imagens tridimensionais formadas através de ondas electromagnéticas, hologramas. A realidade é fundamentalmente análoga à de uma projecção holográfica. O Modelo holográfico de Pribram-Bohm foi sugerido em 1973 pela Organization for the Advancement of Knowledge (OAK), dirigida por Richard Alan Miller e Burt Webb.

O cérebro holográfico de Pribram quando conjugado à teoria do Universo Holográfico de Bohm, resulta num mundo onde o ser humano é um receptor à deriva num oceano de frequências, que são extraídas do oceano e transformadas em realidade física. A espuma quântica é um oceano de infinitas possibilidades, . Somos um canal entre muitos do super-holograma. Num universo em que cérebros individuais são porções indivisíveis de um holograma muito maior, onde tudo está infinitamente interligado, onde os hologramas contêm muitas dimensões de informação comprimidas num minúsculo espaço. A mente é parte de um continuum, onde cada átomo, cada organismo e região existem na vastidão do espaço e tempo. A essência do paradigma holográfico é que todas as informações sobre o universo, estão codificadas holográficamente. Neste modelo dinâmico não existem "coisas", apenas eventos energéticos. O universo emerge dos efeitos de ondulação de um número imenso de ondas de interferência que se cruzam. Consciência e matéria compartilham a mesma essência, diferindo através de graus de subtileza ou densidade. O universo é um holograma em constante evolução, dinâmico e interactivo.