A Minha Luta

Neste princípio do século XXI, assistimos ao ressurgimento do mal, uma voz do século XX clama para ser ouvida novamente, esta é uma voz contra a democracia:

“Um "político" é um tipo de homem cujo único sentimento verdadeiro é a falta de sentimento, ao lado de uma arrogante impertinência e uma descarada arte de mentir. Se, por infelicidade dos homens um sujeito desses chega ao Parlamento, deve saber-se desde logo que, para ele, a essência da política consiste apenas numa luta heróica pela posse duradoura de um "biberão" para si e para a sua família. Quanto mais dependam dele, mulher e filhos, tanto mais arduamente lutará pelo seu mandato. A democracia exorta à falta evidente de qualquer responsabilidade individual dos seus deputados. O Parlamento toma uma qualquer decisão, de consequências funestas e ninguém é por ela responsável, nem chamado a prestar contas. Deve-se exigir responsabilidade do partido que se encontra a governar o país, se após um colapso sem precedentes, o governo pede demissão, a coligação se modifica, ou mesmo o Parlamento se dissolve. Os responsáveis devem ser julgados e responsabilizados perante o seu povo. Porque é que essa justiça não acontece? É a decadência democrática, é o facto de aumentar a quantidade de "grandes estadistas" à proporção que se contrai a escala do valor individual. O valor pessoal terá de se tornar menor à medida que cresce a sua dependência nas maiorias parlamentares. Ultimamente, a democracia fez surgir uma qualidade que hoje se transformou numa verdadeira vergonha, que é a covardia de grande parte da nossa "liderança". Os políticos são diletantes, tão vulgares quanto convencidos do seu valor. Gente medíocre. Medidas da maior relevância para o futuro de um Estado ou mesmo de uma nação são tomadas como se se tratasse de mais um negócio. Nesse sistema o indivíduo ao tomar posição em relação, a questões que não lhe tocam de perto, corrompe gradualmente o seu carácter. No final de contas, convencer-se-á de que, está longe de ser o pior entre os demais e que com a sua colaboração talvez impeça maiores males. É verdade que se fará a objecção de que o deputado pessoalmente poderá não conhecer este ou aquele assunto, mas que a sua atitude será guiada pelo partido a que pertence; esta, no que lhe concerne, terá as suas comissões especiais que serão suficientemente esclarecidas pelos entendidos. A nossa actual Democracia é formada por uma assembleia de nulidades subservientes, que são facilmente conduzidos em determinadas direcções definidas, dada a estreiteza mental de cada um deles. Só assim pode ser feito o jogo da política partidária, no mal sentido que hoje tem. Mas isso, por sua vez, torna possível que os que manobram os cordéis fiquem em segurança por trás dos bastidores, sem possibilidade de serem tornados pessoalmente responsáveis. Actualmente, uma decisão, por mais nociva que seja ao povo, não pode ser atribuída, perante os olhos do público, a um patife único, ao passo que pode sempre ser transferida para os ombros de todo um grupo. Quanto mais mesquinhos se tornam os meios empregados pelo Estado para a sua conservação, tanto mais aumenta o desprezo geral pelo mesmo Estado. Toda tentativa de levantar a nação será repelida, desde que implique a extinção do regime, mesmo que seja mau, e que nos leves ao caminho do abismo.”[1]


[1] “A Minha Luta”, Adolf Hitler (1925-1926)