CD-ROM

Podemos considerar o CD-ROM, a Enciclopédia do futuro. Através de lançamentos de várias edições, os CD-ROM vão cada vez mais compilando o conhecimento humano e armazenando enormes quantidades de informação que pode ser pesquisada de infinitas maneiras. O CD-ROM incorpora texto, vídeos, animações e sons, e fornece ligações de hipertexto e hipermédia, que permitem ao utilizador procurar informação específica ou explorar um tópico de modo mais geral.

Uma primeira versão de um CD-ROM da World Library continha 450 trabalhos completos de ficção, filosofia, teologia, política, teatro e ciência de 50 autores diferentes. Na sua segunda edição o software trazia já filtros em que era possível procurar por local, (como país ou região), tempo, (como século, era ou ano) e categoria, (como disciplina e género). Os documentos, ou parte deles, podem ser guardados ou impressos para futuros trabalhos ou até comparados nas diversas janelas acessíveis do CD-ROM.

Aquilo a que estamos a assistir, não apenas com o CD-ROM, mas de forma generalizada com as novas tecnologias, é a superabundância de informação que muda a natureza de cada mensagem. Podemos pensar que esta excessiva produção de informação chega ao cúmulo de tornar insignificante a própria mensagem. A informação converte-se, nesta perspectiva, em simples ruído de fundo. Há uma acumulação de dados, quer pela densidade de informações, quer pela rapidez com que chegam. Se, no passado, o problema era o de acesso e colecta, agora, está-se perante o da selecção e avaliação.