Imago

Imago, em latim, etimologia da palavra imagem, designa a máscara mortuária levada nos funerais da antiguidade romana. A imagem é então espectro ou alma.

A imagem é uma representação visual de um objecto através de vários meios, como: desenho, pintura, fotografia, digital e outras. Uma imagem é uma aparência que foi criada ou reproduzida, que foi isolada do local e do tempo em que primeiro se deu o seu aparecimento, e conservada por um tempo. A imagem corporiza um modo de ver, mas a nossa percepção e a nossa apreciação de uma imagem dependem também da nossa maneira de ver.

A aparência de uma imagem é traduzida pela noção de Charles Sanders Peirce (1839-1914). Elaborando uma teoria geral dos signos e uma tipologia geral. Um signo é “algo que significa outra coisa para alguém, devido a uma qualquer relação ou a qualquer título”. O signo é então uma triangulação dinâmica enquanto processo de semiótica, entre o significante (o que é perceptível), referente (aquilo que representa) e significado (aquilo que significa). Peirce distingue três categorias de signos: o ícone, o índice e o símbolo. O ícone subdivide-se três tipos diferentes, que são a própria imagem, o diagrama e a metáfora.

A imagem é algo que se assemelha a qualquer outra coisa, deste modo a função da imagem é de evocar, significar, pois, ela não é a própria coisa. As imagens podem ser fabricadas ou manifestas. Fabricadas pretendem imitar o modelo na sua perfeição e dar a ilusão da própria realidade, são ícones. As imagens manifestas assemelham-se àquilo que representam. Fotografia, cinema e o vídeo são imagens semelhantes, estas distinguem-se das imagens fabricadas por serem vestígios, são, pois indícios. O estudo da circulação da imagem, a sua natureza, convenção, presença, ausência, representação, ilusão, ícone, simbologia e indício, poderemos encontrar na sua complexidade como também na força da comunicação pela imagem.