Máscara

A máscara representa uma identidade temporária, ou uma falta de reconhecimento, sob a qual o nosso verdadeiro ser necessita de se esconder.

Na Grécia, o teatro era espelho simbólico das emoções humanas. Entre a tragédia e a comédia, as representações teatrais permitiam que as pessoas se identificassem com as personagens. O teatro ganhava uma dimensão catártica.

As máscaras apresentam outros rostos e outras realidades. São utilizadas, tanto em festivais europeus como sul-americanos, para incorporar aspectos sombrios, cuja expressão de outro modo não seria socialmente aceite. Em Bali, as máscaras dos dançarinos são benzidas antes da actuação, reflectindo um contacto com o divino ao nível da intervenção e da inspiração

Sam Gordon, personagem de uma das aventuras do herói de banda desenhada Garth, dos anos 40, vive permanentemente com uma máscara inexpressiva. Na aventura Asas da Noite, a sua mulher que é cega, irá ser submetida a uma operação para recuperar a visão. Sam, famoso empresário de boxe, oferece um baile de máscaras na sua casa de campo, para comemorar o evento. No entanto, questiona-se, pois quando Sylvia, sua mulher, olhar para o homem com quem casou, obviamente desejará ver a sua face. Garth responde-lhe que ela deve amá-lo pelo que ele é e não pela sua beleza. Sam responde-lhe que será inevitável, um dia, a queda da sua máscara.