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ESCOLA, Alcobaça - 1995

Amanhã eu quero

Rugir a mundos desconhecidos

Aceitar o facto de ser anão

Engolir o lamento

Saborear a água benta

Comover-me com o suspiro

Corda bamba

E a sombra propaga-se indefinitivamente

Os pássaros já não cantam

Tudo escuro

O declínio

Da história da aventura

Não se vê na noite

O auto-domínio

As vindimas de Setembro

Palavras de poeta

Onde os homens são seres humanos sãos

Obrigado por terem-nos escutado