Hedychium coccineum

Nomes popularesGengibre-vermelhoNome científicoHedychium coccineum Wall.SinônimosFamíliaZingiberaceaeTipoNaturalizadaDescriçãoPseudostems 1.5–2 m. Leaves sessile; ligule 1.2–2.5 cm; leaf blade narrowly linear, 25–50 × 3–5 cm, glabrous, base subrounded or attenuate, apex caudate-acuminate. Spikes cylindric, usually dense, glabrous or sparsely villous; bracts oblong, 3–3.5 cm, leathery, sparsely pubescent, rarely glabrous, 3-flowered, margin involute or rather flat, apex obtuse or acute. Flowers red. Calyx ca. 2.5 cm, sparsely pubescent especially at 3-toothed apex. Corolla tube slightly longer than calyx; lobes reflexed, linear, ca. 3 cm. Lateral staminodes lanceolate, ca. 2.3 cm. Labellum orbicular, ca. 2 cm wide or rather small, apex deeply 2-cleft. Filament ca. 5 cm; anther 7–8 mm. Ovary sericeous, 2.5– 3 mm. Capsule globose, ca. 2 cm in diam. Seeds red (SHU, 2000).CaracterísticaFloração / frutificaçãoEncontrada com flores em fevereiro e março.DispersãoHabitatDistribuição geográficaMata AtlânticaSanta CatarinaÁrea antrópicaEtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaComentáriosBibliografiaSHU, J.H. Hedychium in Flora of China 24: 370-377. 2000. Disponível em: <http://flora.huh.harvard.edu/china/PDF/PDF24/hedychium.pdf>.

Hedychium coronarium

Nomes popularesLírio-do-brejo, borboleta, borboleta-amarela, cardamomo-da-praia, cardamomo-do-mato, escalda-mão, flor-de-lis, jasmin, jasmin-borboleta, jasmim-do-brejo, lágrima-de-moça, lágrima-de-napoleão, lágrima-de-vênus, lírio-branco, napoleão, narciso, olímpiaNome científicoHedychium coronarium J.KoenigSinônimosHedychium spicatum Buch.-Ham. ex Sm.Hedychium coronarium var. baimao Z. Y. ZhuHedychium coronarium var. chrysoleucum BakFamíliaZingiberaceaeTipoNaturalizadaDescriçãoPlanta herbácea rizomatosa, perene, vigorosa, entouceirada com 1,5 a 2,0m de altura, com o caule ereto e avermelhado na base, enfolhado. Folhas sésseis, lanceoladas, atenuado-acuminadas no ápice, de base angustada, glabra na página ventral, com dorso e bainha pubescente, com 25 a 40cm de comprimento e 5 a 6cm de largura, com lígula acuminada, membranácea. Espiga densa, com bráctea oblonga, obtusa, plana, emarginada, ciliolada, biflora. Corolas brancas, com tubo longo e lobos lineares. Fruto tipo baga deiscente, elíptico, liso, glabro, verde inicialmente, passando a alaranjado, trifacetado, medindo 2 a 3cm de comprimento por 1,0 a 1,5cm de largura, contendo muitas sementes envoltas em mucilagem vermelha. As sementes são ovaladas e avermelhadas (PLANTAS MEDICINAIS, 2001).CaracterísticaFloração / frutificaçãoJaneiro a março.DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Tocantins)Nordeste (Alagoas, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Sergipe)Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, PantanalTipo de Vegetação Área Antrópica, Campo de Várzea, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga (ZINGIBERACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaNa medicina popular, é usada como béquica, diurética, excitante, tônica, anti-reumática, problemas na garganta, gases e também para reduzir a pressão alta. O chá das folhas é empregado, em uso externo, contra coceiras e micoses.FitoeconomiaPode ser utilizada na fixação do solo, mas exige solos bem úmidos. É planta aromática, e de suas flores pode-se extrair essência utilizada em perfumaria. No passado, esta planta foi muito utilizada como fonte de fibras para cordas e barbante, fios para estopa (retirados do caule), celulose, farelo, perfume das flores, farelo para forragem e polvilho, que era retirado dos rizomas. Atualmente há estudos para extração e utilização de fécula da planta para uso comercial.InjúriaPlanta invasora de banhados, beira de rios, canais de drenagem e áreas úmidas, encontra-se por todo o país, sendo, no entanto, mais freqüente nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.ComentáriosBibliografiaALEXANDRIA, L. S. Fécula do Lírio-do-brejo do Cerrado Goiano. XLVI Congresso Brasileiro de Química. Salvador, Bahia, 2006. Disponível em: <http://www.abq.org.br/cbq/2006/trabalhos2006/10/928-1085-10-T1.htm>.ALVES, E. O. et al. Levantamento Etnobotânico e Caracterização de Plantas Medicinais em Fragmentos Florestais de Dourados – MS. Ciênc. Agrotec. Lavras, v. 32, n. 2, p. 651-658, mar./abr., 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cagro/v32n2/48.pdf>.Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 2 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 830 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol2.pdf>.CERVI, A. C. et al. Espécies Vegetais de Um Remanescente de Floresta de Araucária (Curitiba, Brasil): Estudo preliminar I. Acta Biol. Par., Curitiba, 18(1, 2, 3, 4): 73-114. 1989. Disponível em: <http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/acta/article/view/789/631>.DI STASI, L. C.; HIRUMA-LIMA, C. A. Plantas Medicinais na Amazônia e na Mata Atlântica. Editora UNESP. 2. ed. São Paulo, 2002. 592P. il. 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Hedychium gardnerianum

Nomes popularesGengibre-kahiliNome científicoHedychium gardnerianum RoscoeSinônimosFamíliaZingiberaceaeTipoNaturalizadaDescriçãoCaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, São Paulo)Sul (Paraná)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Várzea, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (ZINGIBERACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCatálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 2 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 830 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol2.pdf>.ZINGIBERACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB110706>. Acesso em: 15 Nov. 2019