Justicia brasiliana

Nomes popularesJacobina-vermelha, junta-de-cobra-vermelha, grama-do-pará, orelha-de-cotiaNome científicoJusticia brasiliana RothSinônimosJacobinia festiva RizziniSericographis squarrosa NeesFamíliaAcanthaceaeTipo: Nativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbusto 1-2 m alt., com ramos escandentes, glabros. Folhas 4-10(18) × 2-4 cm, lanceoladas a estreitamente-ovadas, ápice acuminado, base obtusa a cuneada, glabras a levemente pubérulas em ambas as faces, eglandulosas, subsesséis. Espiga axilar secundiflora, congesta, até 5 cm compr., raque glabra; brácteas lineares, as vezes oblanceoladas, 8-12 × 1-3 mm, glabras a levemente pubescentes, uma fértil e a oposta estéril, bractéolas lineares a lanceoladas, ca. 5 × 0,5 mm, no mais como as brácteas. Flor séssil, cálice verde, 5 segmentos unidos entre si ca. 1 mm, lanceolados, 3-4 mm compr., ápice agudo; corola bilabiada, vermelha, 30-45 mm compr. total, tubo basal ca. 25 mm compr., lábios 10-15 mm compr., posterior estreitamente ovado, ápice levemente bipartido, lábio anterior 3-lobado, lobos orbiculares, 3-5 mm compr.; estames levemente menores que o lábio posterior da corola, tecas levemente sobrepostas, ca. 2 mm compr., a inferior suboblíqua; ovário glabro; fruto não observado. (BRAZ, 2016).CaracterísticaCaracteriza-se pelas flores agrupadas em inflorescências axilares, secundifloras, congestas, e pela corola bilabiada, vermelha e vistosa. Por essas características é cultivada como ornamental. (BRAZ, 2016).Caracteriza-se por ser um subarbusto ou arbusto ereto com corola vermelha. Para Wasshaussen & Smith (1969) a espécie forma pequenas touceiras com caules intumecidos nos entrenós, providas de abundantes espigas de flores vermelhas, apresentando ampla e expressiva dispersão na floresta subtropical, bem como na mata pluvial da encosta atlântica. (MARCHIORETTO, 2015).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Centro-Oeste (Distrito Federal, Mato Grosso do Sul); Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (ACANTHACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaÉ utilizada como planta ornamental. (BRAZ, 2016). Nativo do Sul do Brasil. Arbusto com densa floração vermelha, apropriado para plantio isolado ou em maciços ou renques, a pleno sol ou a meia sombra. A poda melhora seu aspecto vegetativo e o florescimento, tornando-o entouceirado com o tempo. Segundo Pio Corrêa (1984c) é bastante cultivada na Europa, em algumas localidades a céu aberto. (SARTIN, 2014).InjúriaComentáriosBibliografiaACANTHACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4140>. Acesso em: 16 Out. 2019BRAZ, M.B; Azevedo, I.H.F. Acanthaceae da Marambaia, Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Hoehnea 43(3) 497-516, 1 tab., 7 fig., 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/hoehnea/v43n3/2236-8906-hoehnea-43-03-0497.pdf>.Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. - Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>.MARCHIORETTO, M.S.; SILVA, V.R.S.P.; PARODE, M.F. A família Acanthaceae Juss. no Rio Grande do Sul. PESQUISAS, BOTÂNICA Nº 68:7-82 São Leopoldo: Instituto Anchietano de Pesquisas, 2015.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.SARTIN, R.D. Flora do Bioma Cerrado: Abordagem de estudos da família Acanthaceae Juss – Espécies Ornamentais no Brasil. FRONTEIRAS: Journal of Social, Technological and Environmental Science v.3, n.2, jul.-dez. 2014, p.164-179. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/305301509_Flora_do_Bioma_Cerrado_Abordagem_de_estudos_da_familia_Acanthaceae_Juss_-_Especies_Ornamentais_no_Brasil>.

Justicia carnea

Nomes popularesJacobina, bálsamo, jacobínia, junta-de-cobra-vermelhaNome científicoJusticia carnea (Lindl.) G. NicholsonSinônimosCyrtanthera magnifica NeesCyrtanthera pohliana NeesJacobinia carnea (Lindl.) G.NicholsonFamíliaAcanthaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbusto 1,5 m de alt.; ramos eretos, subtetragonais, glabros, entrenós espessados. Folhas com pecíolo 4-5,5 cm compr.; lâmina ovada, ápice acuminado, base decorrente, face adaxial glabrescente, com cistólitos conspícuos, face abaxial com as nervuras proeminentes, pubescentes, 18,5-21 X 8,5-10,5 cm. Inflorescência de flores sésseis dispostas em conjunto cimóide, terminal, denso; bráctea elíptica, ápice agudo, pubérula, 2 X 2 cm; bractéola lanceolada, ápice agudo, pubérula, 1,5 X 1-1,5 cm; cálice 5 partido, segmentos lanceolados, pubérulos, 7-10 X 1-1,5 mm. Corola vermelha, externamente glanduloso-pilosa, 6-7 cm compr., tubo cilíndrico, 3,5-3,7 cm compr., base 2 mm larg., fauce 2-3 mm larg., lábio superior curvo, ápice bi-denteado, 2,6 cm compr., lábio inferior patente, trilobado, lobos ovados, 6 X 3 mm. Estames 2, anteras bitecas, tecas em alturas distintas, levemente oblíquas, separadas por conectivo estreito, base arredondada, 3 mm compr. (PROFICE, 2013).CaracterísticaA espécie caracteriza-se por possuir a inflorescência em tirsos solitários. (MARCHIORETTO, 2015).Floração/frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata AtlânticaTipo de Vegetação; Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (ACANTHACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaToxicologiaFitoeconomiaEspécie de valor ornamental é cultivada em lugares de clima quente em todo o mundo, por sua vistosa inflorescência provida de flores vermelhas. (PROFICE, 2013).É cultivado a meia-sombra, em vasos, nos quais floresce mesmo pequeno, em grupos ou renques ao longo de muros e paredes, com terra fértil e mantida sempre umedecida. (SARTIN, 2014).InjúriaComentáriosBibliografiaACANTHACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4140>. Acesso em: 16 Out. 2019Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>.MARCHIORETTO, M.S.; SILVA, V.R.S.P.; PARODE, M.F. A família Acanthaceae Juss. no Rio Grande do Sul. PESQUISAS, BOTÂNICA Nº 68:7-82 São Leopoldo: Instituto Anchietano de Pesquisas, 2015.PROFICE, S. R. Acanthaceae Juss. da Reserva Rio das Pedras, Mangaratiba, RJ, Brasil. PESQUISAS, BOTÂNICA, N° 64:65-83. Instituto Anchietano de Pesquisas. São Leopoldo, RS, 2013.PROFICE, S.R., Kameyama, C., Côrtes, A.L.A., Braz, D.M., Indriunas, A., Vilar, T., C. Pessoa, Ezcurra, C., Wasshausen, D. 2010. Acanthaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010/FB004141).PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.SARTIN, R.D. Flora do Bioma Cerrado: Abordagem de estudos da família Acanthaceae Juss – Espécies Ornamentais no Brasil. FRONTEIRAS: Journal of Social, Technological and Environmental Science v.3, n.2, jul.-dez. 2014, p.164-179. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/305301509_Flora_do_Bioma_Cerrado_Abordagem_de_estudos_da_familia_Acanthaceae_Juss_-_Especies_Ornamentais_no_Brasil>.WASSHAUSEN, D. C.; WOOD, J. R. I. Acanthaceae of Bolivia. Smithsonian Institution. Contributions from de United States National Herbarium. Volume 49: 1-152. 2004. Disponível em: <http://botany.si.edu/pubs/CUSNH/ContList.htm>.

Justicia floribunda

Nomes popularesFarroupilhaNome científicoJusticia floribunda (C.Koch) Wassh.SinônimosLibonia floribunda K.KochJacobinia pauciflora (Nees) LindauJusticia rizzinii Wassh.Sericographis pauciflora NeesFamíliaAcanthaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArbusto, ereto, caule cilíndrico, podendo ser estriado, entumecido acima dos nós com constrição nos ramos jovens, indumento estrigosos, nos ramos jovens pode ocorrer indumento híspido, com cistólitos elípticos, Folhas elípticas, lanceoladas, ovadas e obovadas, 0,6-9,8 X 0,4-3,2 cm, pecíolo caniculado, indumento estrigoso, tricomas articulados concentrados na canícula ou glabro, com cistólitos, 0,2-2,5 cm compr., base atenuada a cuneada, ápice agudo, acuminado a arredondado, face adaxial pubescente a glabra, nervuras pouco evidentes, coloração verde escuro, face abaxial tricomas articulados esparsos ás vezes pubescente concentrado na nervura principal, com cistólitos, coloração verde-claro, face abaxial glabra a pubescente concentrados nas nervuras evidentes, cartáceas, bordos levemente revolutos, ondulados a crenados. Inflorescência em espigas paucifloras a flores solitárias; brácteas (3) ovaladas conatadas na base, ápice agudo a acuminado, glabras a ciliadas, com cistólitos, coloração verde escuro, 0,5-3 X 0,5-1,5 mm, sépalas (5) lanceoladas, conatadas na base, acuminadas no ápice, externamente pubescentes com tricomas glandulares, bordos ciliados, com cistólitos, coloração verde escuro a marrom, internamente glabras, 3-9 X 0,5-1,5 mm; corola labiada, porção basal vermelha e distal amarela, ápice às vezes com pintas e estrias pardas, 3,5-5 mm compr., externamente pubescente, tricomas articulados, internamente glabra, porção basal com indumento velutinoso, lábio superior levemente bilobado 4-9 mm compr., inferior trilobado 5-8 mm compr., tubo 3-5 mm compr., fauce 12-15 mm compr.; estames (2) epipétalos no lábio inferior e inclusos no lábio superior, filetes 20-28 mm compr., pubérulos na base e glabros no ápice; anteras oblongas, rimosas, divergentes, glabras, 2-4 mm compr.; ovário elíptico, glabro, 2-4 mm compr., com disco nectarífero; estilete, indiviso, 22-30 mm compr., estigma levemente capitado, glabro. Fruto cápsula, claviforme, glabra, 15 mm, com retículo ejaculatório, sementes (4) elípticas levemente rugosas, glabras, pardas, 1-2 mm compr. (MARCHIORETTO, 2015).CaracterísticaA espécie caracteriza-se por possuir inflorescências em espigas ou flores solitárias e a corola apresenta-se com a porção basal vermelha e distal amarela, que de acordo com Ezcurra (2002), devido a esta característica é considerada ornitófila. Ezcurra (1998) também faz referência à espécie que apresenta na porção interna basal do tubo da corola uma correspondência com o lábio anterior trilobado, uma protuberância compacta de forma obtriangular de cor branca quando seca coberta de tricomas simples bicelulares retrorsos dispostos compactadamente. No lábio posterior, também são encontradas duas protuberâncias pequenas em forma ganchos, cobertas de tricomas retrorsos. Segundo a autora essas estruturas têm a função de não permitir o acesso de insetos pequenos ao néctar e ao ovário. (MARCHIORETTO, 2015).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Sudeste (São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (ACANTHACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaMuito visitadas por beija-flores. Cultivado em vasos ou em grupos, mantidos em locais protegidos com luz difusa ou meia-sombra, em terra fértil e umedecida. Seu florescimento é mais abundante em regiões de clima ameno. (SARTIN, 2014).InjúriaComentáriosBibliografiaACANTHACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4140>. Acesso em: 16 Out. 2019Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>.MARCHIORETTO, M.S.; SILVA, V.R.S.P.; PARODE, M.F. A família Acanthaceae Juss. no Rio Grande do Sul. PESQUISAS, BOTÂNICA Nº 68:7-82 São Leopoldo: Instituto Anchietano de Pesquisas, 2015.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.SARTIN, R.D. Flora do Bioma Cerrado: Abordagem de estudos da família Acanthaceae Juss – Espécies Ornamentais no Brasil. FRONTEIRAS: Journal of Social, Technological and Environmental Science v.3, n.2, jul.-dez. 2014, p.164-179. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/305301509_Flora_do_Bioma_Cerrado_Abordagem_de_estudos_da_familia_Acanthaceae_Juss_-_Especies_Ornamentais_no_Brasil>.

Justicia hatschbachii

Nomes popularesNome científicoJusticia hatschbachii (Rizzini) Wassh. & L.B.Sm.SinônimosFamíliaAcanthaceaeTipo Nativa, endêmica do BrasilDescriçãoCaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (ACANTHACEAE, 2019)EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaACANTHACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4140>. Acesso em: 16 Out. 2019