Hatiora salicornioides

Nomes popularesConambaia, cacto-de-páscoa, sonho-de-beberrãoNome científicoHatiora salicornioides (Haw.) Britton & RoseSinônimosHariota salicornioides DC.Hariota villigera K.Schum.FamíliaCactaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoEpífitas ou rupícolas até 1 m compr., pendentes. Caules esverdeados, ramificações apicais, 2–3–4–(5)–(7)-furcados, segmentos com formato monomórfico, clavados, 12–45 mm × 1,5–5,5 mm, crescimento determinado. Aréolas estéreis 0,3–0,7 mm larg., aréolas férteis 1,3–3,2 mm larg., aréolas estéreis e férteis lanosas e com escamas, podários não desenvolvidos. Flores 1 por aréola, 8,4–13 × 5–7,1 mm, apicais, campanuladas; pericarpelos esverdeados com a bases avermelhadas, 2,2–3,9 × 3–5 mm, emersos do caule, piriformes, glabros; segmentos externos do perianto 4, amarelados, 0,7–3 × 1–3 mm, eretos, triangulares a obovados; segmentos internos do perianto 14–15, amarelados, 2,5–9 mm × 1,4–4,9 mm, eretos, estreito-elípticos a oblongos; estames 50–76, alvos, 1,6–6,9 mm compr.; estiletes 4,8–6,2 mm compr., lobos 4–5, 0,9–1,3 mm compr. Frutos alvos, róseos ou vináceos, 5,9–7,9 × 5–6,1 mm, piriformes. Sementes 11–97, castanhas, 0,8–1,2 × 0,4–0,7 mm, piriformes. (SOLLER, 2014).CaracterísticaApresenta segmentos terminais clavados que a diferencia das demais espécies do gênero no Brasil (GONZAGA, 2014).Apresenta grande variação morfológica vegetativa nos diferentes habitats (campo vs. floresta), porém não apresenta variação na morfologia da flor e do fruto (GONZAGA, 2017).Difere de Hatiora cylindrica Britton & Rosee, Hatiora herminiae (Porto & Castell.) Backeb. ex. Barthlott que possuem caule cilíndrico, e pela coloração da flor que em H. herminiae é rósea (SOLLER, 2014).Floração / frutificaçãoColetada com flores nos meses de agosto e dezembro (GONZAGA, 2017).DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Nordeste (Bahia); Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Campo de Altitude, Campo Rupestre, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Perenifólia, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (ZAPPI, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaGONZAGA, D.F.; NETO, L.M.; PEIXOTO, A.L. Cactaceae no Parque Nacional do Itatiaia, Serra da Mantiqueira, Brasil. Rodriguésia 68(4): 1397-1410. 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v68n4/2175-7860-rod-68-04-1397.pdf>.GONZAGA, D.R.; ZAPPI, D.; FURTADO, S.G.; NETO, L.M. Cactaceae na Serra Negra, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia 65(2): 443-453. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v65n2/a09v65n2.pdf>.SOLLER, A.; SOFFIATTI, P.; CALVENTE, A.; GOLDENBERG, R. Cactaceae no estado do Paraná, Brasil. Rodriguésia 65(1): 201-219. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v65n1/v65n1a14.pdf>.ZAPPI, D.; Taylor, N. Cactaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB1547>. Acesso em: 23 Out. 2019.