Polygala appendiculata

Nomes popularesNome científicoPolygala appendiculata Vell.SinônimosPolygala leptocaulis Torr. & A.GrayPolygala leptocaulis var. glochidiata (Chodat) MarquesPolygala leptocaulis Torr. & A.Gray var. leptocaulisPolygala modesta Miq.Polygala paludosa var. amethystina A.St.-Hil. & Moq.Polygala paludosa var. angustocarpa ChodatPolygala paludosa var. exappendiculata ChodatPolygala paludosa var. glochidiata ChodatPolygala paludosa var. longispicata A.St.-Hil. & Moq.Polygala pringlei S.WatsonFamíliaPolygalaceaeTipoNativa, endêmica do BrasilDescriçãoSubarbustos eretos, 9,3‑61 cm alt. Caule folioso, cilíndrico, fortemente estriado, glabro, sem glândulas, com ramificação basal, mediana ou terminal. Folhas pecioladas, alternas, papiráceas, glabras, glandulosas, estreito‑lineares, lâminas 3‑40 × 0,3‑1,5 mm, ápice acuminado, base atenuada, margem lisa; pecíolo 0,4‑0,7 mm compr. Brácteas e bractéolas decíduas, margem lisa. Racemos pedunculados, terminais, estreito‑cilíndricos, 1‑21 cm compr., densifloros. Flores 1,8‑2,1 mm compr., brancas, rosadas a roxas; pedicelos 0,6‑1 mm compr., glabros, reflexos na frutificação. Sépalas externas glabras, glandulosas, ápice agudo, margem serreada; uma sépala largo‑ovada, 0,8‑1,2 mm compr.; duas sépalas livres e iguais entre si, estreito‑ovadas, 0,7‑1 mm compr.; sépalas internas glabras, sem glândulas, elípticas a largo‑elípticas, 1,8‑2 mm compr., ápice arredondado, base unguiculada. Pétalas laterais glabras, sem glândulas, estreito-elípticas a elípticas, 1,5‑1,8 mm compr., ápice obtuso; carena cristada, glandulosas no dorso, crista 0,4‑0,7 mm compr., com 6‑8 lobos simples. Ovário glabro, glanduloso, elíptico. Cápsulas glabras, glandulosas, elípticas, 1,5‑2 mm compr., não estipitadas, aladas, emarginadas nos dois bordos. Sementes pubérulas, ovoides, 1‑1,5 mm compr., com apêndice membranáceo profundamente bilobado, atingindo 1/10 do comprimento da semente (LUDTKE, 2013).CaracterísticaO diminuto tamanho do apêndice membranáceo bilobado da semente (1/10 do seu comprimento) é a característica diagnóstica e exclusiva desta espécie (LUDTKE, 2013).Floração / frutificaçãoFloresce e frutifica em todos os meses do ano (LUDTKE, 2013).DispersãoHabitatEspécie abundante no litoral, em antedunas e em ambientes ruderais arenosos, restingas úmidas, em depressões brejosas, solos arenosos, campos graminosos úmidos, campos arbustivos e beiras de estradas (LUDTKE, 2013).Distribuição geográficaDistribuição GeográficaOcorrências confirmadas:Norte (Amazonas, Pará, Roraima)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Possíveis ocorrências:Norte (Acre, Amapá, Rondônia, Tocantins)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal (POLYGALA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaLÜDTKE, R.; SOUZA-CHIES, T.T.; MIOTTO, S.T.S. O gênero Polygala L. (Polygalaceae) na região Sul do Brasil. Hoehnea 40(1): 1-50, 13 fig., 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/hoehnea/v40n1/a01v40n1.pdf>.POLYGALA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB129262>. Acesso em: 27 Nov. 2019

Polygala aspalatha

Nomes popularesNome científicoPolygala aspalatha L.SinônimosPolygala aspalatha var. comosa ChodatPolygala neaei DC.Polygala polycephala A.St.-Hil. & Moq.FamíliaPolygalaceaeTipoNativa, não endêmica do BrasilDescriçãoSubarbustos eretos ou decumbentes, 10‑70 cm alt. Caule folioso, cilíndrico, fortemente estriado, glabro, sem glândulas, com ramificação basal, mediana ou terminal. Folhas sésseis, alternas, papiráceas, glabras, sem glândulas, filiformes ou estreito‑lineares, lâminas 3‑17 × 0,3‑1 mm, ápice acuminado, base cuneada, margem lisa. Brácteas e bractéolas tardiamente decíduas, margem lisa. Racemos subsésseis, terminais, capitados ou subcapitados, 0,7‑2,5 cm compr., densifloros. Flores 4‑5 mm compr., brancas, branco‑esverdeadas, creme ou lilases; pedicelos 1‑5 mm compr., glabros ou pilosos, eretos na frutificação. Sépalas externas glabras ou pilosas, sem glândulas, ápice acuminado, margem inteira; uma sépala ovada ou ovado‑lanceolada, 1‑2,2 mm compr.; duas sépalas livres e iguais entre si, lanceoladas ou ovado‑lanceoladas, 2,5‑4 mm compr.; sépalas internas glabras, sem glândulas, elípticas, 4‑5 mm compr., ápice apiculado, base cuneada. Pétalas laterais pilosas internamente ou na parte basal, sem glândulas, elípticas, 2,2‑4 mm compr., ápice obtuso; carena cristada, sem glândulas, crista 0,7‑1,5 mm compr., com sete lobos simples. Ovário glabro, sem glândulas, suborbicular ou orbicular. Cápsulas glabras, sem glândulas, suborbiculares, 2,2‑3 mm compr., não estipitadas, aladas, emarginadas em ambos os bordos. Sementes pubérulas, globosas, 1,8‑2 mm compr., com apêndice membranáceo profundamente bilobado, igual ou ultrapassando 0,3 mm o comprimento da semente (LUDTKE, 2013).CaracterísticaPolygala aspalatha assemelha‑se muito a P. cyparissias, tanto no hábito quanto em detalhes morfológicos peculiares, como a presença de tricomas na parte interna basal das pétalas laterais, além das características das cápsulas e das sementes. Polygala aspalatha difere de P. cyparissias por apresentar folhas mais estreitas e longas com até 17 × 1 mm de comprimento, sépalas internas mais longas, com 2,2 mm de comprimento, mas, as vezes, não há como distingui‑las morfologicamente por estes caracteres. Polygala aspalatha possui brácteas e bractéolas tardiamente caducas e folhas membranáceas, enquanto que em P. cyparissias as brácteas e bractéolas são decíduas e as folhas são carnosas (LUDTKE, 2013).Floração / frutificaçãoFloresce e frutifica de julho a março (LUDTKE, 2013).DispersãoHabitatPode ser encontrada em campos pedregosos, arbustivos ou graminosos, beira de estradas, beira de matas e em baixadas úmidas (LUDTKE, 2013).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Campo Limpo, Campo Rupestre (POLYAGALA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaLÜDTKE, R.; SOUZA-CHIES, T.T.; MIOTTO, S.T.S. O gênero Polygala L. (Polygalaceae) na região Sul do Brasil. Hoehnea 40(1): 1-50, 13 fig., 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/hoehnea/v40n1/a01v40n1.pdf>.POLYGALA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB129262>. Acesso em: 27 Nov. 2019

Polygala campestris

Nomes popularesTimutu-campestreNome científicoPolygala campestris GardnerSinônimosFamíliaPolygalaceaeTipoNativa, não endêmica do BrasilDescriçãoErvas decumbentes ou prostradas, 20‑42 cm alt. Caule folioso, quadrangular ou cilíndrico, estriado, escassamente piloso, com tricomas curtos, sem glândulas, simples ou com ramificação basal, mediana ou terminal. Folhas sésseis, alternas, papiráceas, pilosas, sem glândulas, lanceoladas, ovadas, largo‑ovadas, estreito‑elípticas a largo‑elípticas, lâminas 3‑18 × 1,5‑12 mm, ápice mucronado, apiculado, acuminado ou cuspidado, base obtusa, atenuada ou cuneada, margem serreada, ciliada. Brácteas e bractéolas decíduas, margem lisa ou ciliada. Racemos pedunculados, terminais, cilíndricos, 2‑14 cm compr., laxifloros. Flores 3‑4,3 mm compr., lilases, roxas ou azuis; pedicelos 1‑2 mm compr., glabros, patentes ou reflexos na frutificação. Sépalas externas glabras, sem glândulas, ápice agudo, margem inteira; uma sépala largo‑ovada, 1,7‑2,2 mm compr.; duas sépalas livres e iguais entre si, lanceoladas, 1,3‑1,9 mm compr.; sépalas internas glabras, sem glândulas, largo‑obovadas, 3,1‑4,3 mm compr., ápice obtuso ou arredondado, base atenuada ou aguda. Pétalas laterais glabras, sem glândulas, elíptico‑assimétricas, 2,1‑3 mm compr., ápice obtuso; carena cristada, sem glândulas, crista 1‑1,5 mm compr., com 8‑12 lobos simples. Ovário glabro, sem glândulas, suborbicular ou largo‑elíptico. Cápsulas glabras, sem glândulas, oblongas ou largo‑elípticas, 1,5‑2,1 mm compr., não estipitadas, não aladas. Sementes pubescentes, oblongas ou elipsoides, 1,6‑1,8 mm compr., com apêndice membranáceo profundamente bilobado, atingindo de 2/3 ao comprimento total da semente (LUDTKE, 2013).CaracterísticaPode ser confundida com Polygala linoides, principalmente pelo hábito e distribuição geográfica, porém, difere desta por apresentar folhas numerosas, brácteas florais com margem ciliada e pela carena, geralmente dividida em um número maior de lobos (8‑12), sendo, às vezes, muito difícil distingui-las morfologicamente (LUDTKE, 2013).Floração / frutificaçãoFloresce e frutifica em todos os meses do ano (LUDTKE, 2013).DispersãoHabitatÉ encontrada preferencialmente em campos de altitude, nas bordas e no interior da matinha nebular, nas proximidades dos cânions dos Aparados da Serra. Encontrada com menor frequência em beira de estradas, campos úmidos, pedregosos, solos brejosos e encostas rochosas (LUDTKE, 2013).Distribuição geográficaDistribuição GeográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Campo Limpo, Campo Rupestre (POLYGALA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaLÜDTKE, R.; SOUZA-CHIES, T.T.; MIOTTO, S.T.S. O gênero Polygala L. (Polygalaceae) na região Sul do Brasil. Hoehnea 40(1): 1-50, 13 fig., 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/hoehnea/v40n1/a01v40n1.pdf>.POLYGALA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB129262>. Acesso em: 27 Nov. 2019

Polygala lancifolia

Nomes popularesGelol, timutu-açu, folha-de-lança , poaia-de-são-pauloNome científicoPolygala lancifolia A.St.-Hil. & Moq.SinônimosPolygala virgata Vell.FamíliaPolygalaceaeTipoNativa, não endêmica do BrasilDescriçãoSubarbustos eretos, subdecumbentes ou prostrados e apoiantes, 20‑156 cm alt. Caule folioso, cilíndrico, densamente piloso, com tricomas curtos, sem glândulas, com ramificação basal, mediana ou terminal. Folhas pecioladas, alternas, membranáceas a papiráceas, pilosas, sem glândulas, lanceoladas a ovado‑lanceoladas, ovado‑elípticas ou elípticas, lâminas 5‑54 × 2‑27 mm, ápice mucronado, obtuso, acuminado ou cuspidado, base aguda ou obtusa, margem serreada, ciliada; pecíolo 1,5‑3 mm compr. Brácteas e bractéolas decíduas, margem ciliada. Racemos pedunculados, terminais, cilíndricos, 1‑6 cm compr., laxifloros. Flores 2,3‑3,2 mm compr., brancas, creme a esverdeadas; pedicelos 0,5‑1 mm compr., glabros, reflexos na frutificação. Sépalas externas glabras, sem glândulas, ápice agudo, margem ciliada; uma sépala ovada, 1,5‑2,1 mm compr.; duas sépalas livres e iguais entre si, ovado‑elípticas, 1,3‑1,8 mm compr.; sépalas internas glabras, sem glândulas, suborbiculares, obovado‑elípticas, largo‑obovadas ou largo‑ovadas, 2,3‑3 mm compr., ápice arredondado, base aguda. Pétalas laterais glabras, sem glândulas, elípticas, 2‑2,5 mm compr., ápice obtuso; carena cristada, sem glândulas, crista 0,9‑1,1 mm compr., com 3‑6 lobos simples e bífidos. Ovário glabro, sem glândulas, suborbicular ou cordiforme. Cápsulas glabras ou pubérulas com tricomas escassos e curtos, sem glândulas, oblongas ou suborbiculares, 2,5‑4,3 mm compr., não estipitadas, aladas, emarginadas nos dois bordos. Sementes pubérulas, estreito‑oblongas, 2,5‑3,3 mm compr., com apêndice membranáceo inteiro ou levemente bilobado, atingindo de 4/5 ao comprimento total da semente (LÜDTKE, 2013).CaracterísticaEspécie característica pelo hábito subarbustivo alcançando até 1,56 cm de altura, folhas grandes, lanceoladas, cápsula alada e sementes reniformes com apêndice membranáceo‑subcarnoso (LÜDTKE, 2013).Floração / frutificaçãoApresenta flores e frutos em todos os meses do ano (LÜDTKE, 2013).DispersãoHabitatÉ sempre encontrada em borda de florestas, beiras de estradas que cortam a mata e em capoeiras (LÜDTKE, 2013).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Centro-Oeste (Distrito Federal)Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila Mista (POLYGALA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaLÜDTKE, R.; SOUZA-CHIES, T.T.; MIOTTO, S.T.S. O gênero Polygala L. (Polygalaceae) na região Sul do Brasil. Hoehnea 40(1): 1-50, 13 fig., 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/hoehnea/v40n1/a01v40n1.pdf>.POLYGALA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB129262>. Acesso em: 27 Nov. 2019

Polygala paniculata

Nomes popularesTimutu, barba-de-são-pedroNome científicoPolygala paniculata L.SinônimosPolygala humilis Vell.Polygala ramossisima Cav.Polygala tenella Willd.FamíliaPolygalaceaeTipoNativa, não endêmica do BrasilDescriçãoErvas ou subarbustos eretos, 19‑87 cm alt. Caule folioso, cilíndrico, levemente estriado, glanduloso, densamente piloso, com tricomas curtos, com ramificação basal, mediana ou terminal. Folhas sésseis, 4‑5 verticiladas na base e alternas no ápice da planta, papiráceas, pilosas, glandulosas, lineares, estreito‑elípticas a largo‑elípticas, lâminas 5‑35 × 0,5‑5 mm, ápice mucronado, agudo ou acuminado, base atenuada, margem inteira ou irregular, ciliada. Brácteas e bractéolas decíduas, margem lisa. Racemos pedunculados, terminais, estreito-cilíndricos, 0,5‑12 cm compr., laxifloros. Flores 2,1‑2,8 mm compr., branco‑rosadas, rosadas a roxas; pedicelos 0,8‑1 mm compr., glabros, reflexos na frutificação. Sépalas externas glabras, glandulosas, ápice obtuso, margem inteira; uma sépala largo‑ovada, 1‑1,5 mm compr.; duas sépalas livres e iguais entre si, estreito‑ovadas, 1‑1,5 mm compr.; sépalas internas pilosas na base da face ventral, sem glândulas, elípticas, 2‑2,5 mm compr., ápice obtuso, base cuneada ou atenuada. Pétalas laterais glabras, sem glândulas, estreito‑elípticas, 2,1‑2,5 mm compr., ápice obtuso ou arredondado; carena cristada, sem glândulas, crista 0,3‑0,8 mm compr., com 6‑9 lobos simples. Ovário glabro, sem glândulas, elíptico. Cápsulas glabras, sem glândulas, elípticas, 2‑2,6 mm compr., não estipitadas, não aladas. Sementes pubescentes, elipsoides ou ovoides, 1,5‑1,8 mm compr., com apêndice membranáceo profundamente bilobado, atingindo de 1/4 a 4/5 do comprimento da semente (LÜDTKE, 2013).CaracterísticaPode ser confundida com Polygala pulchella e P. linoides, diferindo destas por apresentar glândulas nas estruturas florais, caule e folhas, e pelas sépalas externas inseridas em dois pontos diferentes (LÜDTKE, 2013).Floração / frutificaçãoFloresce e frutifica em todos os meses do ano (LÜDTKE, 2013).DispersãoHabitatÉ encontrada em lugares alterados, em beiras de estradas, em solos úmidos, secos, arenosos, em restingas, beiras de matas de planície, no interior e na orla de capoeiras, campos arbustivos e, mais raramente, em banhados. É considerada, frequentemente, uma planta ruderal, embora tenha sido coletada também em locais preservados (LÜDTKE, 2013).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Amazonas, Pará, Roraima)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Sergipe)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Área Antrópica, Campo de Altitude, Campo Limpo, Campo Rupestre, Floresta Estacional Semidecidual, Restinga (POLYGALA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaLÜDTKE, R.; SOUZA-CHIES, T.T.; MIOTTO, S.T.S. O gênero Polygala L. (Polygalaceae) na região Sul do Brasil. Hoehnea 40(1): 1-50, 13 fig., 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/hoehnea/v40n1/a01v40n1.pdf>.POLYGALA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB129262>. Acesso em: 27 Nov. 2019

Polygala sellowiana

Nomes popularesNome científicoPolygala sellowiana A.St.-Hil. & Moq.SinônimosPolygala sabulosa A.W.Benn.FamíliaPolygalaceaeTipoNativa, endêmica do BrasilDescriçãoSubarbustos eretos ou decumbentes, 9‑46 cm alt. Caule folioso, quadrangular, estriado ou cilíndrico na base e quadrangular no ápice, escassamente piloso, com tricomas curtos, sem glândulas, com ramificação basal, terminal ou mediana, umbeliforme. Folhas sésseis, alternas ou opostas na base e alternas no ápice da planta, subcarnosas ou carnosas, glabras, glandulosas, elípticas, lâminas 4‑10 × 0,7‑2 mm, ápice mucronado, base atenuada, margem revoluta, lisa. Brácteas e bractéolas tardiamente decíduas, margem lisa. Racemos pedunculados, terminais, subcapitados ou capitados, 0,6‑2,5 cm compr., densifloros. Flores 3‑5,1 mm compr., rosadas ou lilases; pedicelos 1,3‑2 mm compr., glabros, patentes ou reflexos na frutificação. Sépalas externas glabras, glandulosas, ápice agudo, margem denteada; uma sépala elíptica, 1‑2 mm compr.; duas sépalas livres e iguais entre si, ovadas, 1‑1,8 mm compr.; sépalas internas glabras, glandulosas, elípticas, 3‑5 mm compr., ápice obtuso ou agudo, base atenuada. Pétalas laterais glabras, com ou sem glândulas, elípticas, 2,5‑3,7 mm compr., ápice obtuso; carena cristada, glandulosa no dorso, crista 1‑1,2 mm compr., com 6‑8 lobos simples ou bífidos. Ovário glabro, glanduloso, elíptico ou suborbicular. Cápsulas glabras, glandulosas, oblongo‑orbiculares,2,2‑3 mm compr., estipitadas, não aladas. Sementes pubérulas ou pubescentes, elipsoides, 1,2‑2,2 mm compr., com apêndice membranáceo profundamente bilobado, atingindo desde 1/5 até ultrapassando em 0,2 mm do comprimento da semente (LÜDTKE, 2013).CaracterísticaDistingue‑se das demais espécies pela ramificação mediana umbeliforme, além de apresentar as folhas com consistência carnosa. Pelo aspecto geral assemelha‑se à Polygala cyparissias e P. aspalatha, porém, estas apresentam cápsulas aladas, sementes globosas, além de não possuírem glândulas em suas estruturas (LÜDTKE, 2013).Floração / frutificaçãoFloresce e frutifica em todos os meses do ano (LÜDTKE, 2013).DispersãoHabitatÉ frequentemente encontrada em locais úmidos, beiras de banhados, turfeiras, brejos, em depressões úmidas ou, ainda, em campos graminosos, secos, rochosos que beiram as escarpas dos Aparados da Serra e as estradas de acesso (LÜDTKE, 2013).Distribuição geográficaDistribuição GeográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Campo Limpo (POLYGALA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaLÜDTKE, R.; SOUZA-CHIES, T.T.; MIOTTO, S.T.S. O gênero Polygala L. (Polygalaceae) na região Sul do Brasil. Hoehnea 40(1): 1-50, 13 fig., 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/hoehnea/v40n1/a01v40n1.pdf>.POLYGALA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB129262>. Acesso em: 27 Nov. 2019