Blechnum gracile

Nomes popularesNome científicoBlechnum gracile Kaulf.SinônimosFamíliaBlechnaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoPlantas terrícolas. Caule ereto ou decumbente, com escamas deltóides, margem inteira, ápice acuminado, castanho-escuras. Frondes monomorfas; pecíolo sulcado, papilado, com escamas iguais às do caule na base, paleáceo; lâmina oval, 1-pinada, base sem pinas reduzidas, sem pinas vestigiais, pina apical conforme mais longa do que as laterais; pinas oblongas ou elípticas, curto-pecioluladas tornando-se adnadas em direção ao ápice da lâmina, base aguda ou arredondada, margem serrilhada, ápice agudo ou arredondado, alternas, 3-6 pares; superfície adaxial glabra ou com tricomas glandulares, pedicelados escassos; superfície abaxial com tricomas glandulares, pedicelados sobre as nervuras e tecido laminar; nervuras livres, simples ou bifurcadas, ápice espessado (SAKAGAMI, 2006).CaracterísticaSegundo Mickel & Smith (2004), Blechnum gracile é caracterizado por possuir 1-3(-4) pares de pinas (até 6 pares no material analisado), pina apical conforme 1,5-3 vezes o comprimento das pinas laterais, pina terminal com base subcordada e/ou 1-2lobos semicirculares, raque glabra e pinas distantes, glabras com base cuneada ou arredondada (SAKAGAMI, 2006).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Centro-Oeste (Goiás)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (DITTRICH, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaDITTRICH, V.A.O.; Gasper, A.L. Blechnaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB90808>. Acesso em: 27 Nov. 2019SAKAGAMI, C. R. Pteridófitas do Parque Ecológico da Klabin, Telêmaco Borba, Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2006. 212p. il. Disponível em: <http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/15461/1/Dissertacao_Cinthia.pdf>.

Blechnum occidentale

Nomes popularesNome científicoBlechnum occidentale L.SinônimosBlechnum mucronatum FéeFamíliaBlechnaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoPlantas terrestres. Caule subereto a ereto, estolonífero, 5-8 mm diâm., revestido no ápice por escamas lanceoladas ou oblongo-lanceoladas, ferrugíneas, 4-7 mm compr. Frondes monomorfas, 14-30 cm compr., 3,5-6 cm larg., eretas; pecíolo 4-6 cm compr., ca. 1 mm diâm., sulcado na face adaxial, pardo, com escamas na base iguais às do caule; lâmina lanceolada a deltóide, 1-pinada na base, pinatissecta a pinatífida para o ápice, glabra, cartácea; raque pubescente a glabra; pinas proximais levemente reduzidas ou não reduzidas, inteiras, oblongas ou falciformes, patentes a voltadas para o ápice da fronde, sésseis ou adnadas; pinas medianas deltóides a linearlanceoladas, margem inteira a denticulada, costa sulcada na face adaxial; venação aberta, nervuras simples ou furcadas. Soros ao longo da costa; indúsio estreito (PRADO, 2004).CaracterísticaPode ser reconhecida pelas frondes monomorfas, caule estolonífero, pelas pinas proximais levemente reduzidas ou não reduzidas e costa das pinas sulcadas adaxialmente (PRADO, 2004).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Pará, Roraima)Nordeste (Bahia, Ceará, Pernambuco, Sergipe)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (DITTRICH, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaDITTRICH, V.A.O.; Gasper, A.L. Blechnaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB90808>. Acesso em: 27 Nov. 2019PRADO, J. Criptógamos do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, São Paulo, SP. Pteridophyta: 8. Gleicheniaceae. Hoehnea 31(1): 33-37, 3 fig., 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/hoehnea/v39n4/04.pdf>.

Blechnum polypodioides

Nomes popularesNome científicoBlechnum polypodioides RaddiBasionônioSinônimosAsplenium blechnoides Lag. ex Sw.Blechnum angustifrons FéeBlechnum blechnoides (Lag. ex Sw.) C. Chr.Blechnum pohlianum C. Presl.Blechnum unilaterale Sw. f. malus Sehnem.FamíliaBlechnaceaeTipoNativa, não endêmica do BrasilDescriçãoPlantas terrícolas; caule ereto a decumbente, com estolhos, com escamas nigrescentes ou castanhas, concolores ou atrocostadas na base e nigrescentes em direção ao ápice, estreitamente triangulares, ca. 2mm x ca. 0,8mm, a margem predominantemente inteira, às vezes com tricomas ; folhas monomorfas, 9,3-63,2cm compr.; pecíolo 0,4-25,9cm compr., 0,9-1,1mm diâm., paleáceo, esparsamente recoberto por escamas geralmente castanhas, às vezes com listras nigrescentes, lanceoladas, de base alargada, as mais próximas ao caule semelhantes às escamas deste, com tricomas hialinos; lâmina 8,7-37,3 x 0,6-6,4cm, papirácea, glabra ou com tricomas hialinos esparsos em ambas as faces e nas margens, pinatissecta, linear-lanceolada, estreitamente elíptica ou oblanceolada, gradual a abruptamente atenuada para a base e para o ápice, geralmente com 1-2(4) pares de pinas basais mais largas que longas; raque pilosa, com tricomas hialinos em ambas as faces; bulbilhos ausentes; aeróforos ausentes; pinas 15-34 pares, 0,8-3,2 x 0,5-1,2cm na base, patentes a ascendentes, totalmente adnatas à raque, decorrentes e surcurrentes, as basais fortemente surcurrentes, estreitamente triangulares, de margem aparentemente inteira (finamente 134 denticulada), plana, de ápice agudo, acuminado ou mucronulado (as basais de ápice agudo, obtuso ou raramente arredondado); nervuras livres, indivisas ou 1-3x furcadas, levemente espessadas no ápice, terminando antes da margem (DITTRICH, 2005, p. 148).CaracterísticaBlechnum polypodioides difere de B. asplenioides pelos segmentos medianos, 5-15 pares por lâmina, oblongos e subfalciformes e os soros ocorrem em ambos os lados da costa; enquanto que em B. asplenioides os segmentos medianos são em menor número, 22-35 pares por lâmina, deltóide-lanceolados e os soros, em uma série de segmentos, ocorrem somente no lado inferior da costa (ROCHA, 2008, p. 53).Blechnum polypodioides pode ser confundido com Blechnum laevigatum, principalmente pelas características semelhantes do indumento. Porém B. laevigatum apresenta tricomas pluricelulares linear-septados na raque, nervuras, tecido laminar e margem da lâmina, enquanto que em B. polypodioides os tricomas são unicelulares ou glandulares, e estando ausentes da margem da lâmina (SCHWARTSBURD, 2006, p. 49).Floração / frutificaçãoDispersãoHábitatEspécie que geralmente forma grandes populações em locais bem iluminados, como em barrancos, paredes rochosas ou orlas florestais, na Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal. É encontrada nas Florestas Ombrófila Densa e Mista e na Floresta Estacional Semidecidual.Distribuição geográficaMéxico, América Central, Antilhas, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname, Equador, Peru, Bolívia, Brasil, Paraguai e Argentina (DITTRICH, 2005, p. 154).Ocorrências confirmadas:Norte (Amazonas, Pará, Rondônia)Nordeste (Piauí)Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, PantanalTipo de Vegetação Área Antrópica, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (DITTRICH, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosMeus sinceros agradecimentos ao Professor Doutor Vinícius Antonio de Oliveira Dittrich, Curador do Herbário CESJ - Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Juiz de Fora, pela identificação desta espécie.BibliografiaBENTO, M. B.; KERSTEN, R. A. Pteridófitas de um Ecótono Entre as Florestas Ombrófila Densa e Mista, Mananciais da Serra, Piraquara, Paraná. Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Curitiba, 2008. 74p. Disponível em: <http://www.uc.pr.gov.br/arquivos/File/Pesquisa%20em%20UCs/resultados%20de%20pesquisa/Cassio_Michelon_Bento.pdf>.Catálogo de plantas e fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>.DITTRICH, V.A.O.; Gasper, A.L. Blechnaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB90808>. Acesso em: 27 Nov. 2019DITTRICH, V. A. O. Estudos Taxonômicos no Gênero Blechnum L. (Pterophyta: Blechnaceae) Para as Regiões Sudeste e Sul do Brasil. Tese de Doutorado. Instituto de Biociências. Universidade Estadual Paulista. Rio Claro, SP, 2005. 223P. il. Disponível em: <http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/brc/33004137005P6/2005/dittrich_vao_dr_rcla.pdf>.MYNSSEN, C. M.; WINDISCH, P. G. Pteridófitas da Reserva Rio das Pedras, Mangaratiba, RJ, Brasil. Rodriguésia 55 (85): 125-156. 2004. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/Rodrig55_85/MYNSSEN.PDF>.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.ROCHA, M. A. L. Inventário de Espécies de Pteridófitas de Uma Mata de Galeria em Alto Paraíso, Goiás, Brasil e Morfogênese dos Gametófitos de Pecluma ptilodon (Kumze) Price e Campyloneurum phyllitidis (L.) C. Presl. (Polypodiaceae). UNB – Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas. Brasília, 2008. 127p. il. Disponível em: <http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_arquivos/35/TDE-2008-06-04T151346Z-2649/Publico/2008_MariaAucileneLimaRocha.pdf>.SAKAGAMI, C. R. Pteridófitas do Parque Ecológico da Klabin, Telêmaco Borba, Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2006. 212p. il. Disponível em: <http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/15461/1/Dissertacao_Cinthia.pdf>.SCHWARTSBURD, P. B. Pteridófitas do Parque Estadual de Vila Velha, Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2006. 170p. Disponível em: <http://www.ibot.sp.gov.br/hoehnea/volume34/Hoehnea34(2)artigo05.pdf>.

Blechnum xcaudatum

Nomes popularesNome científicoBlechnum xcaudatum Cav.SinônimosFamíliaBlechnaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoPlantas terrícolas. Caule ereto ou decumbente, com escamas deltóides, margem inteira, ápice filiforme, castanho-escuras. Frondes monomorfas; pecíolo sulcado, papilado, com escamas iguais às do caule na base, paleáceo; lâmina oval a elíptica, 1-pinada, base sem pinas reduzidas, sem pinas vestigiais, pina apical conforme ou subconforme mais longa do que as laterais; pinas lineares ou oblongas, adnadas, pecioluladas tornando-se adnadas em direção ao ápice da lâmina, pinas basais com aurícula acroscópica na base que se sobrepõe à raque, ápice agudo ou obtuso, opostas ou alternas em direção ao ápice, 7-14 pares; superfície adaxial glabra; superfície abaxial com tricomas clavados, diminutos sobre as nervuras e tecido laminar; nervuras livres, simples ou bifurcadas, ápice espessado (SAKAGAMI, 2006).CaracterísticaBlechnum x caudatum é um híbrido entre B. gracile e B. occidentale, distinguindo-se de seus progenitores pela forma intermediária do ápice da lâmina (Moran 1995b). Assemelha-se à B. gracile por apresentar lâmina 1-pinada, com pina apical conforme ou subconforme mais longa do que as laterais e difere por possuir 7-14 pares de pinas e pinas basais com aurícula acroscópica na base que se sobrepõe à raque. Assemelha-se à B. occidentale por possuir as pinas distais adnadas e pinas basais com aurícula acroscópica na base que se sobrepõe à raque, porém, difere de B. occidentale por este apresentar ápice da lâmina pinatífido e maior número de pares de pinas (16-24 pares) (SAKAGAMI, 2006).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (DITTRICH, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaDITTRICH, V.A.O.; Gasper, A.L. Blechnaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB90808>. Acesso em: 27 Nov. 2019SAKAGAMI, C. R. Pteridófitas do Parque Ecológico da Klabin, Telêmaco Borba, Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2006. 212p. il. Disponível em: <http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/15461/1/Dissertacao_Cinthia.pdf>.