Dryadella zebrina

Nomes popularesMini-orquídeaNome científicoDryadella zebrina (Porsch) LuerSinônimosFamíliaOrchidaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoPlanta epifítica, cespitosa. Rizoma inconspícuo. Cauloma 0,8–1,7 cm compr., terete, dois entrenós, parcialmente encobertos por duas bainhas escariosas, angulosas, annulus presente. Folha 2,5–6 x 0,3–0,5 cm, linear ou oblonga, coriácea, verde, ápice agudo tridenteado, base atenuada em pseudopecíolo, margem inteira, glabra. Inflorescência em racemo, pedúnculo 1– 2,5 cm compr., 1-2 flores, às vezes flor solitária. Sépala dorsal 25–33 x 5–8 mm, parcialmente fundida com as laterais, ovalada, amarelada e pintalgada de roxo, ápice caudado, glabra, margem inteira, com três nervuras longitudinais amarelas. Sépalas laterais 25–35 x 5–8 mm, conadas em menos de 1/3 de seu comprimento, com elevação basal discoide transversal, ovalada, amareladas e pintalgadas de roxo, ápice caudado, glabras, margem inteira, três nervuras longitudinais amareladas. Pétalas 3,5 x 3 mm, rômbicas, inteiras, uma nervura longitudinal amarela. Labelo 2,2 x 1,2 mm, amarelo, manchado de roxo, trilobado. Lobos laterais agudos, margem inteira. Lobo central circular, ápice revoluto, margem inteira, com calos próximos a base, três nervuras longitudinais. Ginostêmio 3 mm compr., semiterete, curvo no ápice, verde a purpúreo, antera amarela, clinândrio com projeções laterais e com ápice denticulado. Fruto oblongo (SIQUEIRA, 2012).CaracterísticaEspécie muito variável vegetativamente, variando de 3 a 10cm, e apresentando três formas principais, uma com folhas carnosas e cilíndricas que assemelha-se vegetativamente à D. liliputiana (planta com máximo de 4cm), uma intermediária com folhas semi-cilíndricas (planta com cerda de 4-6cm) e a forma mais comum, com folhas planas e elípticas e as vezes arroxeadas (planta com cerca de 6-10(11)cm (Luer, 2005) (IMIG, 2020).Pode ser diferenciada pelo hábito cespitoso, sépalas amarelas internamente pintalgadas de roxo e com ápice caudado (SIQUEIRA, 2012).Floração / frutificaçãoPeríodo que foi coletada com flor e/ou fruto: janeiro, setembro a novembro (SIQUEIRA, 2012).DispersãoHabitatBarros et al. (2012) citaram-na para a Mata Atlântica. Na Ilha de Santa Catarina ocorre em mata de restinga em local à sombra média (SIQUEIRA, 2012).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (IMIG, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaIMIG, D.C.; Fraga, C.N.; Smidt, E.C. Dryadella in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB11483>. Acesso em: 07 jul. 2020.SIQUEIRA, C.E.V.B.D. Diversidade e atualizações em Orchidaceae de Santa Catarina. UFSC. Florianópolis, 2012. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/106742>.