Nothoscordum gracile

Nomes popularesCebolinha-de-perdiz, alho-bravo, alho-de-cheiro, alho-silvestre, cebolinha-cheirosa, cebolinha-de-cheiro, lágrima, lágrima-de-virgemNome científicoNothoscordum gracile (Aiton) StearnSinônimosAllium bivalve var. fragrans (Vent.) KuntzeAllium fragrans Vent.Allium gracile AitonAllium hyemale Raf.Allium inodorum AitonHesperocles fragrans (Vent.) Salisb.Maligia graciles (Aiton) Raf.Nothoscordum fragrans (Vent.) KunthNothoscordum inodorum (Aiton) G. NicholsonNothoscordum inodorum subsp. angustius RavennaNothoscordum inodorum var. euosmum (Link & Otto) BeauverdNothoscordum inodorum var. nepalense BeauverdNothoscordum inodorum var. uruguayense BeauverdFamíliaAmaryllidaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErva com 27-70(120) cm de altura. Bulbo de 12-23 mm de diâm. Lâmina foliar de 4-7 cm de compr. Escapos de 20-70(117) cm de altura; umbela laxa; brácteas triangular-acuminadas, de 1-3,2 cm de compr.; pedicelos subiguais de 1-7 cm de compr. Perigônio de 7-14 cm de compr. Óvulos 8-10 por lóculo. Cápsula de 6-11 mm de compr. x 4-7,5 mm de larg.; sementes de 2-3 mm de diâm. (GUAGLIANONE, 1972).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Sudeste (Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação: Área Antrópica, Campo de Altitude, Campo Limpo, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila Mista (AMARYLLIDACEAE, 2019).EtimologiaO específico inodorum refere-se ao fato de que as folhas desta espécie não exalam o cheiro típico das folhas do alho.PropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaPlanta com bulbos comestíveis, utilizados desde os tempos dos tropeiros nos Sul do Brasil, os quais utilizavam os bulbos para temperar as refeições durante as longas viagens. O sabor é suave, podendo ser consumidos cozidos ou como condimento, as folhas também são utilizadas como condimento, assemelhando-se as folhas da cebolinha(Allium schoenoprasum L.). Ocasionalmente é cultivada como ornamental.InjúriaPlanta daninha que infesta jardins, pastagens, gramados, pomares e lavouras.ComentáriosBibliografiaAMARYLLIDACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB33529>. Acesso em: 21 Out. 2019Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>.GUAGLIANONE, E. R. Sinopsis de las especies de Ipheion Raf. y Nothoscordum Kunth (Liliáceas) de Entre Ríos y Regiones vecinas. Darwiniana, t. 17. Instituto de Botânica Darwinion, San Isidoro. 1972.KINUPP, V. F. Plantas Alimentícias Não-Convencionais da Região Metropolitana de Porto Alegre. Tese de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2007. 590p. il. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/12870>.LORENZI, H. Plantas Daninhas do Brasil: Terrestres, Aquáticas, Parasitas e Tóxicas. Instituto Plantarum. Nova Odessa, SP, 4ª ed. 2008. 672p. Il.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.SCHULTZ, A. R. Botânica Sistemática. 3ª ed. Editora Globo. Porto Alegre, 1963. 428p. il. v. 2.