Gênero: Senecio

Nomes popularesMargaridinha-do-banhadoNome científicoSenecio bonariensis Hook & Arn.Voucher409 Schwirkowski (MBM)SinônimosFamíliaAsteraceaeTipoNativaDescriçãoCaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoAnemocóricaHabitatMata AtlânticaDistribuição geográficaEtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografia
Nomes popularesFlor-das-almas, cardo-morto, catião, cravo-do-campo, erva-lanceta, flor-de-finados, malmequer, maria-mole, tasneirinha, vassoura-moleNome científicoSenecio brasiliensis Less.Voucher33 Schwirkowski (MBM391808)SinônimosCineraria brasiliensis Spreng.Senecio cannabinifolius Hook. & Arn.FamíliaAsteraceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbusto ca. 80,0cm alt.; ramos cilíndricos, estriados, glabros. Folhas sésseis, dispostas ao longo dos ramos, pinatissectas, lâmina com seguimentos estreito-ovados, 4,5-8,0cm compr., 0,4-0,7cm larg., cartáceos, glabros, discolores, face adaxial verde escura, glabrescente, abaxial cinérea, lanosa, ápice agudo, mucronado, base decorrente, margem revoluta, denteada em direção ao ápice, nervação hifódroma. Capitulescência terminal corimbiforme. Capítulos radiados, longo-pedunculados, 10,0-20,0mm, 50-54 flores; brácteas do calículo estreito-ovadas, 3,0-3,5mm compr., ca. 0,5-0,7mm larg., ápice acastanhado, margem ciliada; invólucro campanulado, 8,0-10,0mm compr., 6,0-7,5mm larg., brácteas involucrais estreito-ovadas 9,0-9,5mm compr., 1,0mm larg., glabras, 1-nervadas, ápice agudo, acastanhado, piloso, margem inteira, hialina; receptáculo plano. Flores do raio 10-12, corola amarela, 14,0-15,0mm compr., tubo 6,5-7,0mm compr., ca. 0,5mm larg., lígula oblonga, glabra, 7,5-8,0mm compr., 2,0mm larg.; ramos do estilete ca. 1,0mm compr. Flores do disco 42-44, corola amarela, tubuloso-campanulada, 8,0-9,5mm compr., glabra, tubo 5,0-5,5mm compr., ca. 0,5mm larg., limbo ca. 3,0-4,0mm compr., 1,3mm larg., lacínios regulares, agudos, ca. 1,0mm; base obtusa; ramos do estilete 2,0-2,5mm compr. Cipselas jovens acastanhadas, cilíndricas, 8,0-8,5mm compr., ca. 0,3mm larg., 8 costadas, pubescentes; pápus 3,0-4,5mm compr., cerdas alvas, caducas (SOUZA, 2007, p. 109).CaracterísticaSenecio brasiliensis é caracterizada pelas folhas pinatisectas, discolores, face adaxial verde-escura e abaxial cinérea, segmentos oblongos inteiros e pelas densas capitulescências corimbiformes com flores amarelas odoríferas (SOUZA, 2007, p. 110).Floração / frutificaçãoFloresce na primavera, especialmente nos meses de outubro e novembro, prolongando-se às vezes até dezembro.DispersãoHabitatÉ uma espécie heliófita, muito abundante e freqüente nas pastagens e roças abandonadas, capoeiras, beira de caminhos, clareiras das matas, perto de habitações e em terrenos baldios, formando agrupamentos densos. Também higrófila freqüente em campos úmidos, beira de rios, etc. É nativa do Brasil, ocorrendo no Cerrado, Mata Atlântica e Pampa.Distribuição geográficaOcorre no Paraguai, Argentina, e Brasil.Centro-Oeste (Goiás, Distrito Federal), Sudeste (Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro), Sul (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul) (TELES, 2010).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaPlanta tóxica, causando uma intoxicação chamada seneciosis.FitoterapiaSuas folhas secas são aproveitadas para a cura de feridas, queimaduras e alergias.FitoeconomiaEspécie muito ornamental, mas é pouco apreciada por ser é acusada de abrigar pequenos insetos denominados micuins, que são mosquitinhos sugadores de sangue, que causam violentas coceiras. No entanto, constitui uma das melhores plantas melíferas,InjúriaÉ uma planta cujos frutos e folhas são tóxicas, causando uma intoxicação chamada seneciosis, sintomas do envenenamento dos animais que consomem esta planta são necrose do fígado e lesões nos pulmões. É também uma planta daninha muito comum em pastagens, terrenos baldios e lavouras.ComentáriosBibliografiaBARG, D. G. Plantas Tóxicas. Instituto Brasileiro de Estudos Homeopáticos. São Paulo. 2004. 24p. il. Disponível em: <http://www.esalq.usp.br/siesalq/pm/plantas_toxicas.pdf>.Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>.CITADINI-ZANETTE, V.; BOFF, V. P. Levantamento Florístico em Áreas Mineradas a Céu Aberto na Região Carbonífera de Santa Catarina, Brasil. Florianópolis. Secretaria de Estado da Tecnologia, Energia e Meio Ambiente. 1992. 160p.FERNANDES, A. C.; RITTER, M. J. A Família Asteraceae no Morro Santana, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. R. Bras. Bioci., Porto Alegre, v. 7, n. 4, p. 395-439, out./dez. 2009. Disponível em: <http://www6.ufrgs.br/seerbio/ojs/index.php/rbb/article/viewFile/1220/897>.LORENZI, H. Plantas Daninhas do Brasil: Terrestres, Aquáticas, Parasitas e Tóxicas. Instituto Plantarum. Nova Odessa, SP, 4ª ed. 2008. 672p. il.MORAES, M. D.; MONTEIRO, R. A Família Asteraceae na Planície Litorânea de Picinguaba, Ubatuba, São Paulo; Hoehnea 33(1): 41-78, 59 fig., 2006. Disponível em: <http://www.ibot.sp.gov.br/HOEHNEA/volume33/Hoehnea33n1a03.pdf>.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.SCHULTZ, A. R. Botânica Sistemática. 3ª ed. Editora Globo. Porto Alegre, 1963. 428p. il. v. 2.SOUZA, F. O. Asteraceae no Parque Estadual da Ilha do Cardoso, Cananéia, SP. Dissertação de Mestrado. Instituto de Botânica da Secretaria de Estado do Meio Ambiente. 2007. 159p. il. Disponível em: <http://www.biodiversidade.pgibt.ibot.sp.gov.br/teses_dissert/FatimaOSouza2007.pdf>.TELES, A.M. 2010. Senecio in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010/FB027354).VENDRUSCOLO, G. S.; SIMÕES, C. M. O.; MENTZ, L. A. Etnobotânica no Rio Grande do Sul: Análise Comparativa Entre o Conhecimento Original e Atual Sobre as Plantas Medicinais Nativas. Pesquisas, Botânica nº 56: 285-322, São Leopoldo: In: Instituto Anchietano de Pesquisas, 2005. Disponível em: <http://www.anchietano.unisinos.br/publicacoes/botanica/botanica56/botanica56.htm>.
Nomes popularesMargaridinha-do-banhadoNome científicoSenecio icoglossus DC.Voucher427 Schwirkowski (MBM)SinônimosFamíliaAsteraceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatCerrado, Pampa e Mata Atlântica, em Formações Campestres.Distribuição geográficaCentro-Oeste (Distrito Federal), Sudeste (Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro), Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul)(TELES, 2010).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCatálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.TELES, A.M. 2010. Senecio in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010/FB115797).
Nomes popularesNome científicoSenecio oleosus Vell.Voucher107 Schwirkowski (MBM391918)SinônimosFamíliaAsteraceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoErva anual ou bianual, de 1m de altura, com caule ereto e ramificado, densamente pubescente-glanduloso, com folhas até a parte superior. Folhas densas, oblanceoladas, agudas ou quase obtusas no ápice, auriculada, serradas na base, densa e curtamente glandulosa-pubescentes, de 7-12 cm de comprimento por 8-25 mm de largura. Capítulos grandes, dispostos em cimeiras corimbiformes. Flores dimorfas, as marginais liguladas e as do disco tubulosas. (TAKEDA, 2001).CaracterísticaFloração / frutificaçãoEncontrada florescendo em setembro.DispersãoAnemocóricaHabitatMata Atlântica, em Formações Campestres.Distribuição geográficaSudeste (Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro), Sul (Paraná, Santa Catarina)(TELES, 2010).EtimologiaO específico oleosus, confere exatamente com a característica que a espécie possui em suas folhas, talos e inflorescência, toda a planta é pegajosa, oleosa.PropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCatálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. - Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>.TAKEDA, I. J. M.; FARAGO, P. V. Vegetação do Parque Estadual de Vila Velha: Guia de Campo. Curitiba, PR. 2001. vol. 1.TELES, A.M. 2010. Senecio in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010/FB115806).