Billbergia amoena

Nomes popularesBroméliaNome científicoBillbergia amoena (Lodd.) Lindl.SinônimosBillbergia amoena var. rubra M.B.FosterBillbergia pallida (Ker Gawl.) BeerBillbergia speciosa Thunb.Billbergia wacketii MezBillbergia wiotiana De Jonghe ex MezBromelia laevis Schult. & Schult.f.Bromelia pallida Ker Gawl.Tillandsia variegata Vell.FamíliaBromeliaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoPlanta florida 35-55 cm alt., epífita, terrestre ou rupícola, roseta infundibuliforme. Folhas 10-18, suberetas a arqueadas, cartáceas; bainha 10-13× 4,1-8,2 cm; lâmina 12-45×2-5,7 cm, linear-lanceolada a lanceolada, verde ou vinácea, face abaxial com faixas transversais alvo-lepidotas ou não, ápice agudo ou obtuso arredondado, margem com acúleos 0,5-2 mm, escapo ereto a subereto, 20-36 cm, 1,5-8 mm diâm., verde a róseo, glabro a glabrescente, entrenós superiores 1,4-3,5 cm, brácteas do escapo 6-12×1,5-2,7 cm, elípticas a largo-elípticas, flácidas, róseas ou vermelhas, com colorido persistente, patentes, base envolvendo parcialmente o escapo, as superiores não cobrindo a inflorescência, ápice agudo ou obtuso arredondado, apiculado ou não. Inflorescência em espiga ou espiga dupla, laxa, 5-23 flores, 8-20×7-15 cm, verde, rósea ou vermelha, raque não geniculada, glabra a glabrescente, paracládios uni a triflorados, entrenós inferiores 0,7-3 cm, entrenós superiores 1-13 mm; brácteas primárias 5,2-10×1,5-3,5 cm, cobrindo os paracládios. Brácteas florais inferiores e superiores minutas até ca 5 mm, oblongas a deltóides, verdes, vermelhas ou róseas, ápice apiculado ou caudado, geralmente com apículo azul. Flores suberetas, 5,5-6,5 cm, sésseis, actinomorfas ou zigomorfas. Sépalas 1,9-3×0,5-0,7 cm, simétricas e raramente assimétricas, oblongas a oblongo-lanceolada, verdes com 1/6 a 1/5 apical azul, glabrescentes, ápice agudo ou obtuso arredondado, raramente oblíquo, apiculado ou não. Pétalas 4,2-5,3×0,65 cm, lineares a espatuladas, totalmente verdes ou verdes com 1/8 a ¼ apical azul, recurvadas, ápice obtuso arredondado; apêndices 1,5-2 mm, semi-cupuliformes irregularmente fimbriados, calosidades ausentes ou atingindo 1,7 cm. Estames isodínamos, exsertos por ca. de 1,5 cm; filetes antipétalos adnatos às pétalas por ca. 2 mm; anteras 5,0-5,5 mm, dorsifixas. Ovário 1,5-2,3 cm, 4-5 mm diâm., cilíndrico, sulcado a fortemente sulcado, verde; tubo epigíneo 3-5 mm; placentação mediano superior, 0,6-1 cm; óvulos ortótropos, apiculados ou não; estigma verde ou azul. Frutos bagas carnosas, 1,8 cm, 0,8-1 cm de diâmetro, sulcos persistentes (BARROS, 2008).CaracterísticaA inflorescência com flores laxas, as brácteas do escapo e primárias elípticas a largo-elípticas, a raque e o escapo glabrescentes e expostos, as sépalas longas e o ovário cilíndrico e sulcado são características da espécie. No entanto, trata-se de uma espécie polimórfica, especialmente na forma da roseta, na morfologia foliar e da inflorescência, e na coloração das sépalas e pétalas, o que é refletido no grande número de binômios associados à espécie (16 sinônimos e sete variedades) (BARROS, 2008).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Centro-Oeste (Goiás)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (BILLBERGIA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBARROS, J.V.; COSTA, A.F. O gênero Billbergia Thunb. (Bromeliaceae) no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Acta bot. bras. 22(4): 1172-1192. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/abb/v22n4/a28v22n4.pdf>.BILLBERGIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5922>. Acesso em: 12 Dez. 2019.

Billbergia distachia

Nomes popularesBromélia, gravatáNome científicoBillbergia distachia (Vell.) MezSinônimosTillandsia distachia Vell.FamíliaBromeliaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoERVA ca. 30-40 cm, terrestre, epífita ou rupícola, isolada ou formando touceiras; rizoma 2-5 cm × 64 mm, geralmente distinto, não ramificado. FOLHAS ca. 10, as inferiores 4,5-17,0 cm, as superiores, 18-60 cm, polísticas, eretas, recurvadas próximo ao ápice, rosuladas; bainha 3,1-4,5 × 2,9-5,0 cm, ovalada, esverdeada, face adaxial muitas vezes roxa, de margem hialina, lepidotas em ambas as faces; lâmina 20-55 × 3,0-5,1 cm, linear-lanceolada, ligulada, não canaliculada, membranácea, margem lisa ou inconspicuamente espinescente, ápice agudo; espinhos 0,1-0,3 cm, distanciados ca. 0,5 cm. ESCAPO ca. 21 × 0,64-1,11 cm, geralmente não excedendo a roseta foliar, glabro; brácteas do escapo 5-8, linear-lanceoladas ou elípticas, maiores que os entrenós, as inferiores foliáceas 7-14 × 1,0-1,5 cm, as superiores róseas 6,5-15,0 × 2,5-4,0 cm, alvo-lepidotas, glabras, ápice agudo. INFLORESCÊNCIA racemo, 10-16 cm, pêndula, glabra; raque 7-12 cm, em geral geniculada ou mais raramente ereta; brácteas florais ca. 0,15 × 0,15 cm, ovais, menores que as sépalas, glabras, ápice agudo. FLORES 5-12, 6 × 1,5-1,6 cm, curto-pediceladas, os pedicelos da base da inflorescência ca. 0,3 cm, os do ápice ca. 0,15 cm; sépalas 1,6-2,2 × 0,4-0,6 cm, elípticas, livres até a base, esverdeadas, eretas, glabras, ápice agudo, com mancha azul; pétalas ca. 5,2 × 0,4-0,6 cm, elípticas, glabras, livres, verdes, no ápice manchados de azul, reflexas na antese, ápice obtuso; apêndices basais dois, de ápice fimbriado; estames ca. 3,5 cm, exclusos na antese, mais curtos que as pétalas; filetes ca. 3,3 cm, filiformes, livres; anteras ca. 0,4-0,5 cm, dorsifixas, versáteis, lineares, obtusas de ambos os lados, amarelo-alaranjadas; ovário ca. 1,20-1,50 × 0,64 cm, glabro, elíptico, longitudinalmente sulcado, verde; tubo epigínico ca. 0,15 cm; estilete ca. 5 cm, igual ou menor que as pétalas, verde claro; estigma ca. 0,4 cm, glabro; rudimentos seminais em grande número, ápice curtamente apendiculado. FRUTO baga, ca. 3,5 × 1,0 cm, oval, verde quando maduro, glabro. SEMENTES ca. 0,3 × 0,1 cm, muitas, com expansão gelatinosa. (GAIOTTO, 2010, p.9).CaracterísticaA espécie é característica por apresentar roseta com poucas folhas, com indumento argênteo na face abaxial, escapo e raque com diâmetros reduzidos, brácteas do escapo imbricadas, com a base envolvendo completamente o escapo, inflorescência em espiga pauciflora e laxa, brácteas florais inferiores distintas das do escapo, flores sésseis a subsésseis, patentes, zigomorfas e ovário fortemente sulcado. Billbergia distachia var. concolor Reitz foi descrita com base na ausência de mácula apical azul nas sépalas e nas pétalas (BARROS, 2008).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga (BILLBERGIA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBARROS, J.V.; COSTA, A.F. O gênero Billbergia Thunb. (Bromeliaceae) no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Acta bot. bras. 22(4): 1172-1192. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/abb/v22n4/a28v22n4.pdf>.BILLBERGIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5922>. Acesso em: 12 Dez. 2019.GAIOTTO, D. F.; CAPUANO TARDIVO, R.; CARLOS CERVI, A. O Gênero Billbergia Thunberg (Bromeliaceae) no Estado do Paraná, Brasil. FONTQUERIA, 56(11): 81-100 [seorsim: 1-20], Madrid, 23-IX-2010. Disponível em: <http://bibdigital.rjb.csic.es/PDF/Fontqueria_56_11.pdf>.