Dicranopteris flexuosa

Nomes popularesGleiquênia-tortuosa, samambaiaNome científicoDicranopteris flexuosa (Schrad.) Underw.SinônimosGleichenia flexuosa (Schrad.) Mett.Mertensia flexuosa Schrad.FamíliaGleicheniaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoPlantas terrícolas. Caule longo-reptante, com tricomas multicelulares, avermelhados. Frondes monomorfas; pecíolo cilíndrico, glabro, paleáceo; lâmina pseudodicotomicamente dividida, ca. 3-furcadas, com pinas acessórias reflexas nas bifurcações, exceto nas últimas; gemas axilares pilosas; segmentos lineares, adnatos, margem inteira, ápice arredondado; superfícies adaxial e abaxial glabras ou a superfície abaxial com tricomas multicelulares, avermelhados, sobre os eixos foliares; nervuras livres, 2-furcadas (SAKAGAMI, 2006).CaracterísticaCaracteriza-se pela fronde com um par de pinas acessórias na base de cada uma das bifurcações, pelos segmentos com as margens levemente revolutas, abaxialmente variando de pilosos a glabros, com tricomas castanho-avermelhados diminutos.Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDicranopteris flexuosa é encontrada em barrancos à beira de estradas e, eventualmente, no interior da floresta (SAKAGAMI, 2006).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, PantanalTipo de Vegetação Área Antrópica, Campo de Altitude, Campo Limpo, Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (LIMA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaACEVEDO-RODRÍGUEZ, P. Vines and Climbing Plants of Puerto Rico and the Virgin Islands. Smithsonian Institution. Contributions from the United States National Herbarium. Volume 51: 1-483. 2005.LIMA, L.V.; Salino, A. Gleicheniaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB91160>. Acesso em: 19 Nov. 2019MATOS, F.B. 2010. Gleicheniaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010/FB091160). NÓBREGA, G. A.; PRADO, J. Pteridófitas da Vegetação Nativa do Jardim Botânico Municipal de Bauru, Estado de São Paulo, Brasil. Instituto de Botânica. Hoehnea 35(1): 7-55, 1 tab., 7 fig., 2008.PACIENCIA, M. L. B. Diversidade de Pteridófitas em Gradientes de Altitude na Mata Atlântica do Estado do Paraná, Brasil. Universidade de São Paulo – Tese de Doutorado. 2008. 230p.ROCHA, M. A. de L. Inventário de Espécies de Pteridófitas de Uma Mata de Galeria em Alto Paraíso, Goiás, Brasil e Morfogênese dos Gametófitos de Pecluma ptilodon (Kumze) Price e Campyloneurum phyllitidis (L.) C. Presl. (Polypodiaceae). UNB – Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas. Brasília, 2008. 127p. il.SAKAGAMI, C. R. Pteridófitas do Parque Ecológico da Klabin, Telêmaco Borba, Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2006. 212p. il. Disponível em: <http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/15461/1/Dissertacao_Cinthia.pdf>.

Dicranopteris nervosa

Nomes popularesSamambaia-de-barrancoNome científicoDicranopteris nervosa (Kaulf.) MaxonSinônimosGleichenia nervosa (Klf.) Spr.Mertensia nervosa Kaulf.FamíliaGleicheniaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoPlantas terrícolas. Caule longo-reptante, glabrescente, com raros tricomas multicelulares, avermelhados. Frondes monomorfas; pecíolo cilíndrico, glabro, paleáceo; lâmina pseudodicotomicamente dividida, 1-furcada, sem pinas acessórias reflexas nas bifurcações; gemas axilares pilosas, com pinas acessórias; segmentos lineares, adnatos, margem inteira, ápice arredondado; superfície adaxial com tricomas multicelulares sobre a raque; superfície abaxial com tricomas multicelulares, avermelhados sobre os eixos foliares; nervuras livres, 2-3-furcadas (SAKAGAMI, 2006, p. 85).CaracterísticaDicranopteris nervosa está relacionada com D. schomburgkiana (Sturm) Morton e D. seminuda (Klotzsch) Maxon por possuir a superfície abaxial pilosa. Porém, D. nervosa parece ser bem distinta por apresentar tricomas axilares flexuosos e um único par de pinas sésseis, enquanto que D. schomburgkiana e D. seminuda, apresentam tricomas axilares rígidos e/ou pinas ramificadas e pecioluladas (SAKAGAMI, 2006, p. 85).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatExclusiva de áreas abertas e ensolaradas, ocorre preferencialmente em barrancos ao longo das estradas.Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Campo de Altitude (LIMA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCatálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>.CONDACK, J. P. S. Pteridófitas Ocorrentes na Região Alto Montana do Parque Nacional do Itatiaia: Análise Florística e Estrutural. Dissertação de Mestrado – Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro / Escola Nacional de Botânica Tropical, 2006. 140p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/enbt/posgraduacao/resumos/2006/JoaoPauloSantosCondack.pdf>.LIMA, L.V.; Salino, A. Gleicheniaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB91160>. Acesso em: 19 Nov. 2019PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.SAKAGAMI, C. R. Pteridófitas do Parque Ecológico da Klabin, Telêmaco Borba, Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2006. 212p. il. Disponível em: <http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/15461/1/Dissertacao_Cinthia.pdf>.SCHWARTSBURD, P. B. Pteridófitas do Parque Estadual de Vila Velha, Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2006. 170p. Disponível em: <http://www.ibot.sp.gov.br/hoehnea/volume34/Hoehnea34(2)artigo05.pdf>.