Sida acuta

Nomes popularesMalva-baixa, guanxuma, relógioNome científicoSida acuta Burm.f.SinônimosFamíliaMalvaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbusto ereto, ramificado, ramificações geralmente dísticas, 30-50 cm alt. Indumento comumente ausente, por vezes com escassos tricomas estrelados, geralmente em maior densidade nas regiões próximas aos pecíolos. Folhas dísticas nos ramos laterais e, em menor grau, no ramo principal. Estípulas 0,7-1,4 mm, lanceoladas, por vezes subfalcadas, glabras, margem ciliada, raros e diminutos tricomas estrelados e bisseriados, margem geralmente ciliada. Pecíolo 4-7 mm compr., geralmente articulado no terço abaixo da base foliar, sutilmente achatado dorsoventralmente ou cilíndrico predominantemente glabro a densamente pubérulo, tricomas estrelados diminutos e/ou bisseriados. Lâmina foliar 2,3-7,6 x 0,5-3,7 cm, simétrica, discolor, geralmente elíptica a largamente elíptica, às vezes rômbica ou, menos frequente, oval, base não assimétrica, subcordada, ápice agudo a acuminado, margem denteada a partir de um quinto a um terço inferior do comprimento da lâmina, dentes mucronados; face abaxial glabra a ligeiramente estrelada, às vezes com tricomas simples; face adaxial glabra ou pilosa, tricomas simples esparsos; campilódroma, nervuras primárias 3-5, proeminentes. Flores solitárias axilares e terminais, raramente em racemos terminais. Pedicelos 0,2-1,4 cm compr., artículo geralmente não aparente, por vezes articulado na metade ou um terço abaixo do cálice, glabros a estrelados ou, mais raramente, tricomas estrelados diminutos mesclados com simples. Cálice 6-8 x 4-5 mm, não acrescente; sépalas rômbicas, face externa glabra raramente tricomas estrelados mesclados com simples; lobos triangulares, acuminados a agudos, margem ciliada. Pétalas amarelas. Mericarpos 8-10, com 3-4 x 1,5 x 1,5 mm, marrons, parede dorsal oval, reticulada, parede lateral reticulada; ápice 2-aristado, com 0,5-1,2 mm compr., raros tricomas simples. Sementes reniformes, ca. 2 mm diâm., marrom-escuras a vináceas (NETO, 2014).CaracterísticaSida acuta é reconhecida pelas ramificações laterais dísticas, folhas comumente elípticas a largamente elíptica, às vezes rômbicas, menos frequente oval e mais que cinco mericarpos, distinguindo-se assim de S. glomerata, espécie afim. Em trabalho para a seção Distichifolia, Krapovickas (2003), além de sinonimizar a esta espécie S. arrudiana Monteiro e algumas variedades de S. carpinifolia L. f., traz S. ulmifolia Mill. como conceito muito próximo, distintas basicamente pelo indumento das folhas e cálice e número de mericarpos (NETO, 2014).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatÉ encontrada em margens de estradas, clareiras e bordas de mata, não raramente vivendo em locais sombreados por árvores (NETO, 2014).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Pará, Tocantins)Nordeste (Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Sergipe)Centro-Oeste (Goiás)Sudeste (Minas Gerais)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica (SIDA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaNETO, J.L.S.B. O gênero Sida L. (Malvaceae) no estado de Pernambuco, Brasil. Dissertação. Universidade Federal Rural de Pernambuco. Recife, PE. 2014. Disponível em: <http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4841>.SIDA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9204>. Acesso em: 18 Dez. 2019.

Sida glomerata

Nomes popularesGuanxuma-branca, guanxuma, relógio, malva, malva-de-porco, vassourinhaNome científicoSida glomerata Cav.SinônimosSida glomerata var. tomentosa MonteiroFamíliaMalvaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbusto ereto, ramificado, 35-60 cm alt. Indumento estrelado, geralmente mesclado com tricomas simples e longos, 0,5-2mm de compr., raros tricomas bisseriados. Folhas dísticas nos ramos laterais. Estípulas 0,2-1,5 cm, foliáceas, lanceoladas a largamente lanceoladas, falcadas a subfalcadas, margem ciliada, com três ou mais nervuras bem evidentes. Pecíolo 3-6 mm de compr., achatado dorsoventralmente, às vezes biarticulado, indumento geralmente estrelados. Lâmina foliar 1,2-6,3 x 0,6-3,4 cm, simétrica, fracamente discolor, estreita a largamente oval a estreita a largamente elíptica, raro rômbica, base não assimétrica, subcordada a discretamente subcordada, ápice agudo, raro obtuso, margem denteada a serreada, desde a base ou, mais comumente, a partir do quinto inferior; face abaxial, em geral, esparsamente hirsuta, às vezes estrelada mesclada com tricomas simples, ou densamente pubérulo-estrelada, face adaxial hirsuta, raros tricomas bisseriados; campilódroma, nervuras primárias 3. Racemos axilares e terminais de 3-5 flores, por vezes adensados de forma glomerular, raro flores solitárias axilares e terminais. Pedicelos até 7 mm compr., geralmente não articulados, raro articulados na metade do comprimento, esparsamente estrelados ou pubescentes. Cálice 4-6 x 4-6 mm, não acrescente; sépalas rômbicas, faces externa e interna glabras; lobos ovais a triangulares, acuminados, margem ciliada. Pétalas amarelas. Mericarpos 5, com 2-4 x 2-3 x 1,5-2 mm, marrons a enegrecidos, parede dorsal rômbica, parede lateral reticulada a fracamente reticulada, glabros, dois mucrons apicais. Sementes reniformes, 2-3 mm diâm., marrom-escuras (NETO, 2014).CaracterísticaA espécie pode ser confundida com Sida acuta devido ao padrão dístico das folhas e ao porte semelhante de ambas. No entanto, Sida glomerata pode ser distinta, basicamente, pelo número de mericarpos igual a 5 (enquanto S. acuta possui 8-10) além de apresentar indumento do caule, folhas e cálice mais adensado e flores geralmente em racemos congestos axilares. Pertencente à seção Distichifolia (NETO, 2014).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Amazonas, Pará, Tocantins)Nordeste (Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte)Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, PantanalTipo de Vegetação Área Antrópica, Cerrado (lato sensu), Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (SIDA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaNETO, J.L.S.B. O gênero Sida L. (Malvaceae) no estado de Pernambuco, Brasil. Dissertação. Universidade Federal Rural de Pernambuco. Recife, PE. 2014. Disponível em: <http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4841>.SIDA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9204>. Acesso em: 18 Dez. 2019.

Sida planicaulis

Nomes popularesMata-pasto, guanxuma, vassoura, relógioNome científicoSida planicaulis Cav.SinônimosSida carpinifolia L.f.FamíliaMalvaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErva a arbusto, 50 cm-1.3 m. Caule indumentado por tricomas simples, achatado na porção terminal. Pecíolo 0.7 cm. Folhas 6.7 cm x 2.8 cm, dísticas, com tricomas simples, lanceoladas, margem serreada, ciliada, ápice agudo, base arredondada, nervação actinódroma, glândulas e tricomas estrelados e simples em ambas as faces, discolores. Pedúnculo 0.3 cm. Botão 0.9 cm x 1.4 cm, ovoide. Flores 0.9 cm x 0.5 cm, 1-2 por cimas terminais e 4-6 cimas axilares, actinomorfas; cálice 0.5 cm, urceolado, glabro, ápice 5-angulado, gamossépalo; pétalas, 5, 0.6 cm x 0.3 cm, glabras, amarelas, ápice agudo, base truncada; tubo estaminal 0.5 cm, sendo 0.1 cm porção livre; anteras 0.1 cm, ditecas; estilete 0.4 cm, glabro; ovário 0.2 cm x 0.3 cm, glabro, súpero. Esquizocarpo 0.3 cm x 0.4 cm, deltoide, marrom-claro, indumentado por tricomas simples, composto por 7 mericarpos. Mericarpo 0.4 cm x 0.2 cm, trígono-oblogoide com aristas apicais sem tricomas retrorsos, marrom- escuro com a face interna mais clara (YOSHIKAWA, 2017).CaracterísticaS. planicaulis pode ser reconhecida basicamente pela disposição glomerular das flores e frutos e folhas dísticas nos ramos laterais. Apresenta bastante afinidade com S. acuta, diferindo-se desta basicamente pelo maior comprimento das aristas (ca. de 1,5 mm versus 0,5-1,2 mm ) e flores em glomérulos (versus flores solitárias, raramente em racemos). S. planicaulis apresenta como sinônimos S. carpinifolia L. f. (1781: 307), e algumas de suas variedades, o que contribui para identificações imprecisas. Pertencente a seção Distichifolia. (NETO, 2014).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia, Pernambuco, Sergipe)Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, PantanalTipo de Vegetação Área Antrópica (SIDA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaNETO, J.L.S.B. O gênero Sida L. (Malvaceae) no estado de Pernambuco, Brasil. Dissertação. Universidade Federal Rural de Pernambuco. Recife, PE. 2014. Disponível em: <http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4841>.SIDA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9204>. Acesso em: 18 Dez. 2019.YOSHIKAWA, V.N.; DUARTE, M.C. Estudo taxonômico de Malvaceae no Parque Natural Municipal Francisco Affonso de Mello, Mogi das Cruzes, SP. Revista Científica UMC. Mogi das Cruzes, v. 2, n. 2, agosto 2017. Disponível em: <http://seer.umc.br/index.php/revistaumc/article/view/92>.

Sida potentilloides

Nomes popularesGuanxumaNome científicoSida potentilloides A.St.-Hil.SinônimosFamíliaMalvaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila Mista, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (SIDA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaSIDA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9204>. Acesso em: 18 Dez. 2019.

Sida rhombifolia

Nomes popularesGuanxuma, altéa-bastrda, mata-pasto, relógio, tupitixa, vassourinhaNome científicoSida rhombifolia L.SinônimosFamíliaMalvaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbusto ereto 0,5–1,5 m alt. Ramos cilíndricos, hirsutos, tricomas simples longos e raro fasciculados. Estípulas ca. 5 mm compr., filiformes a lineares, indumento e tricomas iguais aos dos ramos. Folhas alterno-espiraladas, com pecíolo ca. 1 cm compr., indumento e tricomas iguais aos dos ramos; lâmina foliar 2–12 × 0,4–1,3 cm, verde discolor, membranácea, linear, base obtusa, ápice agudo, margem inteira, hirsuta em ambas as faces, tricomas simples longos. Inflorescências terminais, corimbosas; antopódio ca. 8 mm compr., hirsuto. Flores com pedicelo ca. 5 mm compr., densamente hirsuto; epicálice ausente; cálice costado, aprox. 6 mm compr., lobado até a região mediana, agudos, densamente hirsuto externamente, tricomas simples; corola ca. 1,3 cm diâm., alva, mácula vinosa na fauce; estames mais de 20, filetes parcialmente concrescidos ca. 3 mm compr., formando um tubo pubescente, tricomas simples, porção livre dos estames aprox. 1 mm compr.; ovário 7–8 locular, 1 óvulo por lóculo; estilete ca. 4 mm compr. Esquizocarpos 5–6 mm diâm.; 7–8 mericarpos ca. 2 × 1 mm, sub-múticos, trígonos, faces laterais levemente reticuladas. Semente única, puberulenta na região do hilo (BOVINI, 2010).CaracterísticaSida rhombifolia corresponde a um conceito bastante amplo e classicamente problemático (Schumann 1891; Monteiro 1936; Fryxell 1985). Fuertes (1993) relata tal complexidade como, talvez, o maior desafio taxonômico dentro do gênero, aonde os espécimes do paleotrópico pouco podem ser relacionados aos encontrados nas Américas. Não raramente, espécimes com folhas rômbicas, carácter não exclusivo de S. rhombifolia, são inseridas erroneamente e sem análises mais aprofundadas nesse táxon. Os pedicelos longos (1 - 4,5 cm) associados a folhas de lâmina rômbica a elíptica e número de mericarpos entre 9 e 11 são os caracteres aparentes mais distintivos da espécie, apresentando forte afinidade com S. setosa. Inserida na seção Sidae (NETO, 2014).Floração / frutificaçãoFloresce geralmente de março a junho e de outubro a janeiro, frutificando nos meses de abril a julho e de outubro a março.DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, PantanalTipo de Vegetação Área Antrópica (SIDA, 2019).EtimologiaO nome do gênero Sida descrito por Carl Linnaeus é um antigo nome grego usado por Linnaeus, e o termo vulgar “relógio” vem da pontualidade com que as flores abrem e fecham-se diariamente.PropriedadesFitoquímicaFitoterapiaAs folhas, raízes e caule são utilizados na medicina popular em inflamações, interna ou externas, como tônica, anticatarral, béquica, colagoga, digestiva, hipoglicemiante, hipotensora, tônica, laxante, calmante, béquico, descongestionante, emoliente, expectorante, laxante, mucilaginosa, febrífuga, contra inflamações, azia, inflamações do nervos, dor de cabeça, alergias, bronquite e em gargarejos para problemas na garganta. As folhas mastigadas são colocadas em locais mordidos por vespas ou outros himenópteros.FitoeconomiaPode também ser utilizada como fonte de fibra de entrecasca. As flores e folhas também são comestíveis, sendo muito utilizada para este fim no México e África do Sul. Fornece também um chá, considerado sucedâneo do Chá da índia. As folhas também são misturadas ao chimarrão para dar gosto.InjúriaÉ uma planta daninha infestante de lavouras anuais ou perenes, pomares, jardins, pastagens e terrenos baldios.ComentáriosNa língua Guarani é chamada de typytcha hogue.BibliografiaBERG, E. V. Botânica Econômica. UFLA – Universidade Federal de Lavras. Lavras, MG. 2005. 59p. Disponível em: <http://biologybrasil.blogspot.com/2009/08/botanica-economica.html>.BOVINI, M. G. Malvaceae s. str. na Reserva Rio das Pedras, Mangaratiba, Rio de Janeiro, Brasil. Rodriguésia 61(2): 289-301. 2010. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig61_2/11-096-08.pdf>.CITADINI-ZANETTE, V.; BOFF, V. P. Levantamento Florístico em Áreas Mineradas a Céu Aberto na Região Carbonífera de Santa Catarina, Brasil. Florianópolis. Secretaria de Estado da Tecnologia, Energia e Meio Ambiente. 1992. 160p.DI DI STASI, L. C.; HIRUMA-LIMA, C. A. Plantas Medicinais na Amazônia e na Mata Atlântica. Editora UNESP. 2. ed. São Paulo, 2002. 592P. il. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/up000036.pdf>.HERRERA, B. L. Contribuición al Estúdio Florístico de la Província de Concepción, (Junín): Dicotiledóneas. Tese de Mestrado. Universidad Nacional Mayor de San Maços. Lima, Peru. 2002. 117p. Disponível em: <http://sisbib.unmsm.edu.pe/bibvirtualdata/tesis/basic/loja_h_b/t_completo.pdf>.KINUPP, V. F. Plantas Alimentícias Não-Convencionais da Região Metropolitana de Porto Alegre. Tese de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2007. 590p. il. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/12870>.LORENZI, H. Plantas Daninhas do Brasil: Terrestres, Aquáticas, Parasitas e Tóxicas. Instituto Plantarum. Nova Odessa, SP, 4ª ed. 2008. 672p. il.MENTZ, L. A.; LUTZEMBERGER, L. C.; SCHENKEL, E. P. Da Flora Medicinal do Rio Grande do Sul: Notas Sobre a Obra de D’ÁVILA (1910). Caderno de Farmácia, v. 13, n. 1, p.25-48, 1997. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/farmacia/cadfar/v13n1/pdf/CdF_v13_n1_p25_48_1997.pdf>.NETO, J.L.S.B. O gênero Sida L. (Malvaceae) no estado de Pernambuco, Brasil. Dissertação. Universidade Federal Rural de Pernambuco. Recife, PE. 2014. Disponível em: <http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4841>.NOELLI, F. S. Múltiplos Usos de Espécies Vegetais Pela Farmacologia Guarani Através de Informações Históricas. Universidade Estadual de Feira de Santana. Diálogos, DHI/UEM, 02: 177-199, Bahia, 1998. Disponível em: <http://www.dhi.uem.br/publicacoesdhi/dialogos/volume01/Revista%20Dialogos/DI%C1LOGOS10.doc>.OLIVEIRA, D. Nhanderukueri Ka’aguy Rupa – As Florestas que Pertencem aos Deuses. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2009. 182p. il. Disponível em: <http://www.pluridoc.com/Site/FrontOffice/default.aspx?Module=Files/FileDescription&ID=4402&lang=>.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.SIDA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9204>. Acesso em: 18 Dez. 2019.VENDRUSCOLO, G. S.; SIMÕES, C. M. O.; MENTZ, L. A. Etnobotânica no Rio Grande do Sul: Análise Comparativa Entre o Conhecimento Original e Atual Sobre as Plantas Medicinais Nativas. Pesquisas, Botânica nº 56: 285-322, São Leopoldo: In: Instituto Anchietano de Pesquisas, 2005. Disponível em: <http://www.anchietano.unisinos.br/publicacoes/botanica/botanica56/botanica56.htm>.

Sida urens

Nomes popularesGuanxuma, malva-barba-de-boi, vassoura-rasteira, vassourinha, urtiguinhaNome científicoSida urens L.SinônimosFamíliaMalvaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErva, 0.3-1.2 m. Caule cilíndrico, indumentado por tricomas estrelados, ramos decumbentes, hirsutos. Pecíolo 3.2 cm. Folhas 7 cm x 3.9 cm, alternas, concolores, com estípulas filiformes, deltoide com tricomas estrelados (2-4 raios), serreadas desde a base, ápice agudo, base cordada, nervação cladódroma. Inflorescência densiflora, situada no ápice de pequenos ramos axilares; botão 0.6 cm x 0.3 cm, romboide, indumentado por tricomas simples na margem e estrelados; pedúnculo 0.2 cm; flores, 7-21 flores axilares; cálice 0.3 cm x 0.6 cm, rotado, 5-angulado, gamossépalo com tricomas estrelados; pétalas 5, 0.5 cm, amarelas, glabras, base truncada; tubo estaminal 0.4 cm; anteras 0.1 cm; estigma 0.1 cm, 5-capitado; ovário 0.1 cm, glabro, súpero. Esquizocarpo marrom, 0.7 cm x 0.5 cm, 5 mericarpos, indumentado por tricomas estrelados. Maricarpo 0.2 cm, trígono-obovoide, marrom, mútico, nervação reticulada composta por 3 linhas transversais na face interna (YOSHIKAWA, 2017).CaracterísticaS. urens foi a espécie a apresentar maior diversidade morfológica, devido aos ramos decumbentes e hirsutos e inflorescência em número maior de flores que em outras espécies de Sida, seus mericarpos são múticos, enquanto que nas outras espécies, eram todos biaristados (GONÇALEZ, 2009) (YOSHIKAWA, 2017).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Amazonas, Rondônia)Nordeste (Alagoas, Bahia, Pernambuco)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul)Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, PantanalTipo de Vegetação Área Antrópica, Cerrado (lato sensu) (SIDA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaSIDA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9204>. Acesso em: 18 Dez. 2019.YOSHIKAWA, V.N.; DUARTE, M.C. Estudo taxonômico de Malvaceae no Parque Natural Municipal Francisco Affonso de Mello, Mogi das Cruzes, SP. Revista Científica UMC. Mogi das Cruzes, v. 2, n. 2, agosto 2017. Disponível em: <http://seer.umc.br/index.php/revistaumc/article/view/92>.

Sida viarum

Nomes popularesGuanxumaNome científicoSida viarum A.St.-Hil.SinônimosFamíliaMalvaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbustos ca. 0,2 m alt. Ramos prostrados, cilíndricos, pubérulos, tricomas estrelados presentes. Folhas espiraladas; pecíolos 0,1-0,3 cm compr.; estípulas ca. 0,4-0,5 cm compr., iguais entre si, lineares, nervuras inconspícuas; lâminas 0,7‑2,2 × 0,4‑0,2 cm, 3-nervadas, inteiras, cartáceas, elípticas, levemente discolores, ápice agudo, base truncada, margem serreada 2/3 apicais, face adaxial pubescente, tricomas estrelados, face abaxial velutina, tricomas estrelados; nectários extraflorais ausentes. Flores solitárias axilares ou corimbos terminais; pedicelos 0,4‑1,0 cm; epicálice ausente; cálice campanulado, costado, lobado na região mediana, sépalas ca. 0,5 × 0,2 cm, triangulares, ápice agudo, externamente pubérulas com tricomas estrelados; pétalas ca. 0,6 × 0,4 cm, amarelas com mácula basal vinácea; estames 15, tubo estaminal ca. 0,1 cm compr., tricomas glandulares, partes livres dos estames ca. 0,1 cm compr.; epicálice ausente; urcéolo membránaceo ausente; ovário 5 locular, um óvulo por lóculo, estiletes não geniculados, glabros, estigmas 5, capitados. Esquizocarpo, mericarpos 5, ca. 0,2 × 0,1 cm, submúticos, glabro; semente única, tricomas estrelados (FERNANDES-JÚNIOR, 2017).CaracterísticaSida viarum caracteriza-se por apresentar estípulas lineares persistentes após a queda das folhas, além dos frutos com cinco mericarpos (FERNANDES-JÚNIOR, 2017).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Maranhão, Piauí, Sergipe)Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso do Sul)Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica (SIDA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaFERNANDES-JÚNIOR, A.J.; KONNO, T.U.P. Malvaceae do Parque Estadual do Ibitipoca, Estado de Minas Gerais, Brasil. Hoehnea 44(4): 505-523, 5 fig., 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/hoehnea/v44n4/2236-8906-hoehnea-44-04-0505.pdf>.SIDA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9204>. Acesso em: 18 Dez. 2019.