Specklinia grobyi

Nomes popularesMicro-orquídeaNome científicoSpecklinia grobyi (Batem. ex Lindl.) F.BarrosSinônimosPleurothallis grobyi Bateman ex Lindl.Humboldtia crepidophylla (Rchb.f.) KuntzeHumboldtia trilineata (Barb.Rodr.) KuntzeLepanthes marmorata Barb.Rodr.Lepanthes trilineata (Barb.Rodr.) Barb.Rodr.Pabstiella ezechiasi (Hoehne) LuerPleurothallis barbosae Schltr.Pleurothallis choconiana S.WatsonPleurothallis crepidophylla Rchb.f.Pleurothallis ezechiasi HoehnePleurothallis grobyi var. marmorata (Barb.Rodr.) GarayPleurothallis grobyi var. trilineata (Barb.Rodr.) Cogn.Pleurothallis marmorata (Barb.Rodr.) Cogn.Pleurothallis marmorata var. concolor Cogn.Pleurothallis pergracilis RolfePleurothallis perplexa Rchb.f.Pleurothallis surinamensis H.FockePleurothallis trilineata Barb.Rodr.Specklinia barbosae (Schltr.) Luer & ToscanoSpecklinia biglandulosa (Schltr.) Pridgeon & M.W.ChaseSpecklinia ezechiasi (Hoehne) LuerHumboldtia grobyi (Bateman ex Lindl.) KuntzeFamíliaOrchidaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoPlanta epifítica, cespitosa. Rizoma inconspícuo. Cauloma 0,8–1,2 cm compr., terete, dois entrenós, totalmente encobertos por bainha escariosas, angulosas, annulus presente. Folha 2–8 x 0,7–1,5 cm, espatulada, coriácea, verde, ápice obtuso tridenteado, base atenuada, margem inteira, glabra. Inflorescência em racemo, mais longa que a folha, pedúnculo 6–12 cm compr., multiflora, pedicelo 2,4–3,6 mm. Sépala dorsal 5–5,3 x 1,9–2 mm, livre, lanceolada, esverdeada a amarelada, ápice agudo, base côncava e carenada, glabra, margem inteira, com três nervuras longitudinais atropurpúreas. Sépalas laterais 5,6 x 1,4 mm, conadas, formando um sinsépalo de base côncava, lanceoladas, esverdeadas a amareladas, ápice cuspidado, glabras, margem inteira, uma nervura longitudinal amarelada. Pétalas 2 x 0,3 mm, verdes translúcidas, espatuladas, inteiras, uma nervura longitudinal purpúrea. Labelo 2,3 x 0,6 mm, amarelo ou amarelo com região central vinácea, inteiro, oblongo, margem inteira, com duas cristas na região mediana, três nervuras longitudinais. Ginostêmio 3 mm compr., semiterete, curvo no ápice, amarelado, antera amarela, clinândrio com projeções laterais. Fruto não visto (SIQUEIRA, 2012).CaracterísticaPode ser reconhecida pela inflorescência cerca de três vezes maior que a folha, flores amarelas e sépala dorsal com três listras vináceas (SIQUEIRA, 2012).Floração / frutificaçãoPeríodo que foi coletada com flor e/ou fruto: janeiro e novembro (SIQUEIRA, 2012).DispersãoHabitatBarros et al. (2012) citam-na para a Amazônia, Caatinga e Mata Atlântica. Na Ilha de Santa Catarina ocorre na Floresta Ombrófila Densa (SIQUEIRA, 2012).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Amazonas, Amapá, Pará, Roraima)Nordeste (Bahia)Centro-Oeste (Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campinarana, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Igapó, Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (ORCHIDACEAE, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCEOLIN, L.N. O gênero Pleurothallis R. Br. sensu lato (Orchidaceae) no Parque Natural Municipal Nascentes do Ribeirão Garcia, Blumenau, Santa Catarina, Brasil. UFPR. Curitiba, PR. 2009. DIsponível em: <http://livros01.livrosgratis.com.br/cp089173.pdf>.BOCAYUVA, M.F. A família Orchidaceae no Parque Natural Municipal da Prainha, Rio de Janeiro, Brasil. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ. 2005. Disponível em: <https://aplicacoes.jbrj.gov.br/enbt/posgraduacao/resumos/2005/MelissaBocayuva.pdf>.ORCHIDACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB12256>. Acesso em: 07 jul. 2020.SIQUEIRA, C.E.V.B.D. Diversidade e atualizações em Orchidaceae de Santa Catarina. UFSC. Florianópolis, 2012. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/106742>.