Jacaranda micrantha

Nomes popularesCaroba, caroba-do-mato, carobãoNome científicoJacaranda micrantha Cham.SinônimosFamíliaBignoniaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvore de porte médio a grande casca pouco espessa de coloração castanho claro a cinza claro, lisa ou com descamações finas, ramos tortuosos, glabros, raminhos densamente lenticelados, glabros. Folhas opostas, compostas imparibipinadas, 4-8 jugas (pares de pinas), pinas com 4-10 pares de folíolos. Lâmina foliar (1,5-4,5x0,5-1,5cm) folíolos elípticos, ápice atenuado, base cordada, glabros, membranáceos. Margem do folíolo denteada. Inflorescência tirsóide axilar ou terminal. Flores (1,5-0,5x6,0-3,5cm) vistosas com cálice vináceo, tubular campanulado e corola vinácea, esparsamente pubérula. Fruto cápsula loculicida orbicular (7,0x4,5cm). Sementes (1,5x3,5cm) corpo castanho-claro a dourado, asas membranáceas hialinas (RODRIGUES, 2012).CaracterísticaVegetativamente Jacaranda micrantha é caracterizada pelas folhas opostas, compostas imparibipinadas, 4-8 jugas e pinas com 4-10 pares de folíolos. Além de possuir raminhos densamente lenticelados (RODRIGUES, 2012).Floração / frutificaçãoObservada com flor: em janeiro, abril, junho, agosto. Observada com fruto: em agosto e setembro (RODRIGUES, 2012).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (JACARANDA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaJACARANDA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB114153>. Acesso em: 28 Out. 2019.RODRIGUES, M.C. Bignoniáceas de dezoito fragmentos florestais remanescentes no noroeste paulista, Brasil. Dissertação. UNESP. Botucatu, SP. 2012. Disponível em:<https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/99040/rodrigues_mc_me_botib.pdf?sequence=1>.

Jacaranda puberula

Nomes popularesCaroba, caroba-brava, caroba-da-mata, caroba-do-campo, caroba-miúda, caroba-roxa, carobão, carobinha, carova, jacarandá, jacarandá-brancoNome científicoJacaranda puberula Cham.SinônimosBignonia obovata (Kunth) Spreng.Jacaranda digitaliflora var. albiflora Lem.Jacaranda digitaliflora Lem.Jacaranda endotricha DC.Jacaranda gloxiniiflora Lem.Jacaranda hebephora DC.Jacaranda obovata Mart. ex A. DC.Jacaranda paulistana Silva MansoJacaranda puberula var. macrophylla Cham.Jacaranda puberula var. microphylla Cham.Jacaranda purpurea VattimoJacaranda semiserrata Cham.Jacaranda subrhombea DC.FamíliaBignoniaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArvoreta de 3 m até árvores de ca. 10 m alt.; ramos estriados, pubescentes, com lenticelas. Folhas bipinadas, 9–15 pinas, 4–17 foliólulos por pina; raque canaliculada, 12–22,5 cm, tomentosa, pecíolos 4–7,8 cm, canaliculados, pubescentes; peciólulo 0,4–0,7 cm, canaliculado; foliólulos simétricos, 1,2–3,2 × 0,4–1,4 cm, elípticos, glabros na face adaxial e esparsamente pubescentes e com tricomas glandulares na face abaxial, ápice agudo a obtuso, base cuneada a obtusa, margem denteada. Inflorescência tirsóide terminal, eixo 9,5 cm, canaliculado, pubescente; brácteas 0,4– 0,6 × 0,1 cm; bractéolas 0,3 × 0,1 cm; pedicelo 0,2–0,3 cm. Cálice vináceo, 1,1 × 0,7 cm, cupular, tomentoso; tubo 1,9–3 cm; corola campanulada, tubo 3,9–4,9 × 1,2–1,9, tomentoso e com tricomas glandulares, lobos 3–6 × 1–3 mm; filetes 1,5–2,3 × 0,1 cm; anteras ditecas, ca. 3 mm; estaminódio 3,2 cm, glanduloso-pubescente; ovário 0,3 × 0,2 cm, glabro, estilete 2,7 cm, estigma 0,1 cm larg. Cápsula 2,8–4,9 × 1,8–3 cm, aplanado-elíptica, glabra, margem plana (PEREIRA, 2008, p. 9).CaracterísticaEsta espécie é muito próxima de J. caroba, sendo difícil a separação das duas espécies. A principal característica diferencial são as margens dos folíolos jovens, que em J. puberula são dentadas (SILVA, 2008, p. 15).Floração / frutificaçãoFloresce de agosto a outubro, junto com o aparecimento das novas folhas. A maturação dos frutos ocorre em fevereiro e março.DispersãoHábitatEspécie heliófita, higrófila, comum em capoeiras e solos pedregosos da Mata Atlântica, na Floresta Ombrófila Mista e Densa e Floresta Estacional Semidecidual.Distribuição geográficaOcorrências confirmadas: Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Domínios Fitogeográficos: Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Perenifólia, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (JACARANDA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaÉ utilizada na medicina popular para lavar ferimentos.FitoeconomiaPossui madeira maleável, de boa qualidade para a fabricação de móveis. É utilizada como ornamental em jardins e parques, pode ser utilizada para arborização urbana, pois possui pequeno porte, não interferindo na rede elétrica. As sementes podem ser utilizadas em artesanato. Espécie importante para plantio em reflorestamentos mistos, devido ao rápido crescimento.InjúriaComentáriosBibliografiaCatálogo de plantas e fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>.CERVI, A. C. et al. Espécies Vegetais de Um Remanescente de Floresta de Araucária (Curitiba, Brasil): Estudo preliminar I. Acta Biol. Par., Curitiba, 18(1, 2, 3, 4): 73-114. 1989. Disponível em: <http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/acta/article/view/789/631>.FLORA ARBÓREA e Arborescente do Rio Grande do Sul, Brasil. Organizado por Marcos Sobral e João André Jarenkow. RiMa: Novo Ambiente. São Carlos, 2006. 349p. il.JACARANDA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB114153>. Acesso em: 28 Out. 2019.LOPES, S. B.; GONÇALVES, L. Elementos Para Aplicação Prática das Árvores Nativas do Sul do Brasil na Conservação da Biodiversidade. Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul. Rio Grande do Sul, 2006. 18p. Disponível em: <http://www.fzb.rs.gov.br/jardimbotanico/downloads/paper_tabela_aplicacao_arvores_rs.pdf>.MANUAL TÉCNICO de Arborização Urbana. Prefeitura Municipal de São Paulo – Secretaria do Verde e do Meio Ambiente. 2ª ed. 2005. 48p. Disponível em: <http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/manual_arborizacao_1253202256.pdf>.MARQUES, T. P. Subsídios à Recuperação de Formações Florestais Ripárias da Floresta Ombrófila Mista do Estado do Paraná, a Partir do Uso Espécies Fontes de Produtos Florestais Não-madeiráveis. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2007. 244p. 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