Lindsaea botrychioides

Nomes popularesSamambaiaNome científicoLindsaea botrychioides A.St.-Hil.SinônimosFamíliaLindsaeaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoPlantas terrestres; caule 0,94 – 2,09 mm diâm., com escamas lanceoladas, de ápice filiforme, pubescente com tricomas catenados ou clavados, ou sem tricomas. Folhas 30,8 – 59,1 cm compr.; pecíolo 08,9 – 22,4 x 0,07 – 0,22 cm, geralmente sulcado adaxialmente e angulado abaxialmente, com escamas lanceoladas, de ápice filiforme, pubescente com tricomas catenados ou clavados; lâmina 17,3 – 38,2 cm compr., 1-pinada, raro 2-pinada, membranácea ou papirácea, linear (1-pinada) ou rombiforme, abaxialmente não glauca; raque sulcada adaxialmente com sulco interrompido pelo peciólulo das pinas, levemente angulada abaxialmente, pubescente com tricomas catenados ou clavados; pinas 0,97-2,1(22,7 nas folhas 2-pinadas) x 0,63 – 1,8 cm, pecioluladas, redondas, flabeladas (1-pinada) ou lineares (2- pinada), ápice redondo ou cuneado, as basais não reduzidas; costa sulcada ou não adaxialmente, pubescente; pínulas quando presentes 0,78 – 0,93 x 0,55 – 0,58 cm, pecioluladas, flabeladas, ápice redondo, margem fértil inteira a levemente crenada, estéril crenada, as basais reduzidas ou não, glabras; nervuras 2-3-bifurcadas; indumento de tricomas catenados, clavados ou aciculares, na costa. Soros lineares na margem acroscópica; indúsio membranáceo ou papiráceo, com margem crenada ou ondulada, glabro; esporos triletes (ASSIS, 2008).CaracterísticaSegundo Kramer (1957), Lindsaea botrychioides pode ser confundida com L. ovoidea, que também ocorre em Minas Gerais. No entanto, Lindsaea ovoidea difere pelo pecíolo bege a castanho, pela lâmina (1)2-pinada e uma incisão na porção mediana do lado acroscópico das pínulas (ASSIS, 2008).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatocorre geralmente no interior de formações florestais como Floresta Ombrófila Densa Altomontana e Floresta Estacional Semidecidual Montana, entre 1200 e 1850 m de altitude (ASSIS, 2008).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (LINDSAEACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaASSIS, F. C. A Família Dennstaedtiaceae Pic. Serm. Sensu Latu (Polypodiopsida) no Estado de Minas Gerais, Brasil. Dissertação de Mestrado. Instituto de Ciências Biológicas. Universidade Federal de Minas Gerais. Minas Gerais, 2008. 88p. Il. Disponível em: <http://www.rodriguesia-seer.jbrj.gov.br/index.php/rodriguesia/article/view/230>.LINDSAEACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB91289>. Acesso em: 13 Nov. 2019

Lindsaea lancea

Nomes popularesSamambaiaNome científicoLindsaea lancea (L.) Bedd.SinônimosAdiantum lancea L.FamíliaLindsaeaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoP Plantas terrestres; caule 1,19 – 4,8 mm diâm., com escamas lanceoladas, de ápice acuminado a filiforme, sem tricomas. Folhas 22,2 – 89,8 cm compr.; pecíolo 6,5 – 60,8 x 0,12 – 0,32 cm, sulcado ou não adaxialmente, angulado abaxialmente, com escamas lanceoladas, de ápice acuminado a filiforme, pubescente com tricomas clavados, catenados, ou sem tricomas; lâmina 7 – 34,7 cm compr., 2-pinada, raro 1-pinada, membranácea, rombiforme ou linear, abaxialmente não glauca; raque sulcada ou alada adaxialmente, angulada abaxialmente, pubescente com tricomas clavados, ou glabra; pinas 7 – 23,5 x 2 – 3,9 cm (pinas 1,28 – 1,91 x 0,55 – 0,84 cm nas plantas 1-pinadas), pecioluladas, elípticas a lineares, ápice lanceado, as basais não reduzidas; costa sulcada ou alada adaxialmente, angulada abaxialmente, pubescente ou glabra; pínulas 1,08 – 1,95 x 0,4 – 0,88 cm, pecioluladas, dimidiadas, ápice redondo a truncado, margem inteira a crenada, principalmente no ápice das pínulas estéreis, as basais reduzidas (flabeladas); nervuras 1-2-bifurcadas; indumento de tricomas clavados na costa e tecido laminar, ou tecido laminar glabro, nervuras glabras. Soros lineares na margem acroscópica, às vezes no ápice das pínulas; indúsio membranáceo a papiráceo com margem ondulada, glabro; esporos triletes. (ASSIS, 2008).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatOcorre geralmente em formações florestais do bioma Cerrado, e florestais Estacionais Semideciduais Montana e Submontana, e Ombrófilas Densa Submontana e Montana do bioma Mata Atlântica, entre 250 e 1360 m de altitude (ASSIS, 2008).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, PantanalTipo de Vegetação Caatinga (stricto sensu), Campinarana, Campo de Altitude, Carrasco, Cerrado (lato sensu), Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Perenifólia, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga, Savana Amazônica (LINDSAEACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaASSIS, F. C. A Família Dennstaedtiaceae Pic. Serm. Sensu Latu (Polypodiopsida) no Estado de Minas Gerais, Brasil. Dissertação de Mestrado. Instituto de Ciências Biológicas. Universidade Federal de Minas Gerais. Minas Gerais, 2008. 88p. Il. Disponível em: <http://www.rodriguesia-seer.jbrj.gov.br/index.php/rodriguesia/article/view/230>.LINDSAEACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB91289>. Acesso em: 13 Nov. 2019PALLOS, J.; GÓES-NETO, L.A.A.; SALINO, A. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Lindsaeaceae. Rodriguésia 68, n.3 (Especial): 859-860. 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v68n3spe/2175-7860-rod-68-03-spe-0859.pdf>.

Lindsaea ovoidea

Nomes popularesSamambaiaNome científicoLindsaea ovoidea FéeSinônimosFamíliaLindsaeaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoPlantas terrestres ou rupícolas; caule 1,25 – 1,61 mm diâm., com escamas lanceoladas, de ápice filiforme, sem tricomas. Folhas 12,1 – 51,8 cm compr.; pecíolo 4,3 – 21,5 x 0,06 – 0,19 cmm, sulcado ou não adaxialmente, cilíndrico ou angulado abaxialmente, com escamas lanceoladas, de ápice filiforme, pubescente com tricomas clavados; lâmina 7,8 – 30,3 cm compr., (1)2-pinada, membranácea a papirácea, rombiforme, abaxialmente não glauca; raque sulcada ou não adaxialmente, angulada abaxialmente, pubescente com tricomas clavados ou catenados, ou glabra; pinas 9 – 12,7 x 1,09 – 2,16 cm, subsésseis, lineares, ápice cuneado a redondo, as basais não reduzidas; costa sulcada adaxialmente, angulada a cilíndrica abaxialmente, pubescente ou glabra; pínulas 0,68 – 0,7 x 0,42 – 0,45 cm, subsésseis a pecioluladas, flabeladas a ovadas, ápice redondo, margem crenada a serreada, glabra, as basais reduzidas ou não; nervuras 2-bifurcadas, às vezes, 1-furcadas; indumento de tricomas clavados na costa e tecido laminar, raro nas nervuras. Soros oblongos ou lineares na margem acroscópica e ápice das pínulas; indúsio membranáceo, com margem fortemente serreada, glabro; esporos triletes (ASSIS, 2008).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatOcorre no interior de matas de galeria e de Floresta Ombrófila Densa Montana e Altomontana, entre 1000 e 1200 m de altitude (ASSIS, 2008).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (LINDSAEACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaLINDSAEACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB91289>. Acesso em: 13 Nov. 2019