Duranta vestita

Nomes popularesBaga-de-pomba, esporão-de-pomba, espinho-de-pomba, fruta-de-jacú, pingo-dourado-silvestreNome científicoDuranta vestita Cham.SinônimosDuranta parvifolia MoldenkeDuranta vestita var. glabrescens MoldenkeDuranta plumieri var. vestita (Cham.) SchauerFamíliaVerbenaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoAltura de 3-5 m, pouco espinescente, de copa pequena e ramos novos branco-seríceos, com tronco curto e geralmente ramificado desde a base, de 15-20 cm de diâmetro, revestido por casca pardo-clara e fissurada longitudinalmente, com descascamento em placas estreitas. Folhas opostas e em braquiblastros, com pecíolo seríceo de cerca de 1 cm; lâmina espatulada ou largo-elíptica, de ápice obtuso a agudo e base cuneada, cartácea, glabrescente na face superior e densamente branco-serícea na inferior, de 2,5-6,0x1,0-2,5 cm, com 3-6 pares de nervuras secundárias proeminentes, inflorescência terminais, em racemos laxos, com flores bissexuadas de corola branca com risco azul na parte interna. Fruto drupa globosa e apiculada, lisa, alaranjada, com polpa suculenta, contendo uma semente de superfície irregular (LORENZI, 2009).CaracterísticaFloração / frutificaçãoNovembro a dezembro, frutificando de dezembro a abril.DispersãoZoocóricaHabitatEspécie caducifólia, heliófita ou esciófita e seletiva xerófita, é característica da Mata Atlântica, sendo encontrada na Floresta Ombrófila Mista e na Floresta Estacional Semidecidual.Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (MORONI, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaEspécie com potencial ornamental para arborização de ruas, praças e jardins, ou para reflorestamentos de recomposição de mata nativa, pois seus frutos são avidamente consumidos pela avifauna.InjúriaComentáriosUm kg de sementes possui aproximadamente 82.000 unidades, e para o plantio não é necessária a quebra de dormência.BibliografiaCERVI, A. C. et al. Espécies Vegetais de Um Remanescente de Floresta de Araucária (Curitiba, Brasil): Estudo preliminar I. Acta Biol. Par., Curitiba, 18(1, 2, 3, 4): 73-114. 1989. Disponível em: <http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/acta/article/view/789/631>.FLORA ARBÓREA e Arborescente do Rio Grande do Sul, Brasil. Organizado por Marcos Sobral e João André Jarenkow. RiMa: Novo Ambiente. São Carlos, 2006. 349p. il.LORENZI, H. Árvores Brasileiras. Instituto Plantarum. Nova Odessa, SP, 2009. 384p. il. v. 3.MORONI, P. Duranta in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB39655>. Acesso em: 05 Dez. 2019PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.