Dolichandra dentata

Nomes popularesUnha-de-gatoNome científicoDolichandra dentata (K.Schum.) L.G.LohmannSinônimosMacfadyena dentata K.Schum.FamíliaTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (FONSECA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaFONSECA, L.H.M. Dolichandra in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB113312>. Acesso em: 28 Out. 2019.

Dolichandra hispida

Nomes popularesNome científicoDolichandra hispida (DC.) L.H.Fonseca & L.G.LohmanSinônimosSpathodea hispida DC.Macfadyena mollis (Sond.) Seem.Macfadyena pubescens S.MooreSpathodea mollis Sond.Macfadyena hispida (DC.) Seem.FamíliaBignoniaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul, Mato Grosso); Sudeste (Minas Gerais, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (FONSECA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaFONSECA, L.H.M. Dolichandra in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB113312>. Acesso em: 28 Out. 2019.

Dolichandra unguis-cati

Nomes popularesUnha-de-gato, andirapoambé, batata-de-caboclo, batata-miúda, cipó-de-gato, cipó-de-morcego, erva-de-são-domingos, jeticarana, mão-de-galango, unha-de-morcegoNome científicoDolichandra unguis-cati (L.) L.G.LohmannSinônimosBatocydia exoleta Mart. ex DC.Batocydia unguis Mart. ex DC.Batocydia unguis-cati (L.) Mart. ex BrittonBignonia acutistipula Schltdl.Bignonia californica BrandegeeBignonia dasyonyx S.F.BlakeBignonia exoleta Vell.Bignonia gracilis Lodd.Bignonia inflata Griseb.Bignonia lanuginosa Hemsl.Bignonia pseudounguis Desf.Bignonia triantha DC.Bignonia tweediana Lindl.Bignonia unguis L.Bignonia unguis var. gracilis (Lodd.) DC.Bignonia unguis-cati L.Bignonia unguis-cati var. exoleta (Vell.) SpragueBignonia unguis-cati var. guatemalensis K. Schum. & Loes.Bignonia unguis-cati var. radicans DC.Bignonia unguis-cati var. serrata Bureau & K.Schum.Bignonia vespertilia Barb.Rodr.Dolichandra kohautiana C.PreslDoxantha acutistipula (Schltdl.) MiersDoxantha adunca MiersDoxantha chelephora MiersDoxantha dasyonyx (S.F.Blake) S.F.BlakeDoxantha exoleta (Vell.) MiersDoxantha mexicana MiersDoxantha praesignis MiersDoxantha radicans (DC.) MiersDoxantha serrulata MiersDoxantha tenuicula MiersDoxantha torquata MiersDoxantha tweediana (Lindl.) MiersDoxantha unguis var. microphylla ChodatDoxantha unguis-cati (L.) MiersDoxantha unguis-cati var. dasyonyx (S.F.Blake) SeibertDoxantha unguis-cati var. exoleta (Vell.) FabrisMacfadyena unguis-cati (L.) A.H.GentryMicrobignonia auristellae Kraenzl.FamíliaBignoniaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoLiana; ramos cilíndricos, lisos, glabros, com lenticelas proeminentes. Pseudo-estípulas ausentes. Folhas 2-3-folioladas; pecíolo ca. 2,5 cm; folíolos 4,5-5,5 x 3 cm, elípticos, membranáceos a papiráceos, concolores, ápice acuminado, margem inteira a serrilhada, plana, base obtusa, nervação peninérvia, face adaxial pubérula, com tricomas nas nervuras, face abaxial pubescente, tricomas multicelulares; peciólulos ca. 1,5 cm; gavinha trifurcada no ápice, terminadas em garras. Inflorescência em tirso; eixo da inflorescência pubescente, verde-claro, glabro. Epicálice ausente; cálice ca. 8 x 12 mm, campanulado, truncado, glabro; corola 4-5 x 3-3,5 cm, amarela, infundibuliforme, glabra, ciliada no ápice com tricomas bífidos; estames inclusos, anteras glabras, estaminódio reduzido, glabro, disco nectarífero conspícuo. Cápsula septifraga ca. 100 x 0,8 cm, linear-achatada, cartáceo, glabro, cálice persistente. Sementes com alas membranáceas (SILVA, 2003, p. 12).CaracterísticaÉ facilmente reconhecida por apresentar gavinhas trifurcadas no ápice, terminadas em garras semelhantes a unhas de gato. A espécie mais semelhante é M. dentada, porém difere por apresentar cálice espatáceo, enquanto M. unguis-cati apresenta cálice campanulado (SILVA, 2003, p. 12).Floração / frutificaçãoFloresce e frutifica várias vezes durante o ano.DispersãoAnemocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins); Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe); Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso); Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, PantanalTipo de Vegetação: Área Antrópica, Carrasco, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Igapó, Floresta de Terra Firme, Floresta de Várzea, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (FONSECA, 2019).EtimologiaO nome popular unha-de-gato é devido às gavinhas, que são trífidas e uncinadas.PropriedadesFitoquímicaGlicosídeos, contendo o ácido quinóvico (“quinovic acid”), como aglicona.FitoterapiaAs raízes possuem aplicações na medicina popular, sendo utilizada no tratamento da hepatite e como alexifármaca contra o veneno ofídico.FitoeconomiaNas raízes desta espécie desenvolvem-se túberas ovóides, de 3-4 cm de diâmetro, que são comestíveis após cozidas ou assadas, KINUPP, 2007, após experimentá-las como alimento, garante que após cozidas as raízes tuberosas mantêm uma consistência firme e crocante e um sabor suave. É ocasionalmente utilizada como ornamental, devido à bela e intensa floração.InjúriaÉ considerada planta daninha infestante de pomares, áreas florestadas, pastagens e beira de estradas, sendo muito agressiva, chegando a cobrir completamente as árvores.ComentáriosBibliografiaACEVEDO-RODRÍGUEZ, P. Vines and Climbing Plants of Puerto Rico and the Virgin Islands. Smithsonian Institution. Contributions from the United States National Herbarium. Volume 51: 1-483. 2005. Disponível em: <http://botany.si.edu/antilles/PRFlora/vines.html>.Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>.FONSECA, L.H.M. Dolichandra in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB113312>. Acesso em: 28 Out. 2019.KINUPP, V. F. Plantas Alimentícias Não-Convencionais da Região Metropolitana de Porto Alegre. Tese de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2007. 590p. il. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/12870>.LORENZI, H. Plantas Daninhas do Brasil: Terrestres, Aquáticas, Parasitas e Tóxicas. Instituto Plantarum. Nova Odessa, SP, 4ª ed. 2008. 672p. il.MENTZ, L. A.; LUTZEMBERGER, L. C.; SCHENKEL, E. P. Da Flora Medicinal do Rio Grande do Sul: Notas Sobre a Obra de D’ÁVILA (1910). Caderno de Farmácia, v. 13, n. 1, p.25-48, 1997. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/farmacia/cadfar/v13n1/pdf/CdF_v13_n1_p25_48_1997.pdf>.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.SCHULTZ, A. R. Botânica Sistemática. 3ª ed. Editora Globo. Porto Alegre, 1963. 428p. il. v. 2.SILVA, M. M.; QUEIROZ, L. P. A Família Bignoniaceae na Região de Catolés, Chapada Diamantina, Bahia, Brasil. Sitientibus Série Ciências Biológicas 3 (1/2); 3-21. 2003. Disponível em: <http://www.uefs.br/ppgbot/publicacoes/a_familia_bignoniaceae.pdf>.UDULUTSCH, R. G. Composição Florística da Comunidade de Lianas Lenhosas em Duas Formações Florestais do Estado de São Paulo. Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”; Universidade de São Paulo. Piracicaba, 2004. 125p. il. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/91/91131/tde-04102007-113425/>.VILLAGRA, B. L. Diversidade Florística e Estrutura da Comunidade de Plantas Trepadeiras no Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, São Paulo, SP, Brasil. Tese de Mestrado. Instituo de Botânica da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, 2008. 172p. Disponível em: <http://www.biodiversidade.pgibt.ibot.sp.gov.br/teses_dissert/270208berta.htm>.WEISER, V. L. Árvores, Arbustos e Trepadeiras do Cerradão do Jardim Botânico Municipal de Bauru, SP. Universidade Estadual de Campinas. Tese de Mestrado. 2007. 111p. Disponível em: <http://dominiopublico.qprocura.com.br/dp/72354/Arvores--arbustos-e-trepadeiras-do-cerradao-do-Jardim-Botanico-Municipal-de-Bauru--SP.html>.