Caamembeca insignis

Nomes popularesNome científicoCaamembeca insignis (Chodat) J.F.B.PastoreSinônimosPolygala insignis Klotzsch ex ChodatFamíliaPolygalaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbustos a arbustos eretos, 19‑50 cm alt. Caule folioso, cilíndrico, estriado, pubescente, sem glândulas. Folhas pecioladas, alternas, elípticas, lâminas 15‑80 × 4‑12 mm, papiráceas, pubérulas, sem glândulas, ápice acuminado, mucronado ou cuspidado, base atenuada ou cuneada, margem revoluta, ciliada; pecíolos 2,5‑3,5 mm compr., estes com um par de nectários extraflorais estipitados, cilíndricos, 0,5‑2 mm compr. Brácteas e bractéolas tardiamente decíduas, margem densamente ciliada. Racemos pedunculados, terminais e axilares, cilíndricos, 1‑6 cm compr., densifloros. Flores 9‑11 mm compr., brancas, creme‑esverdeadas; pedicelos 3‑4 mm compr., pubérulos, reflexos na frutificação, com um par de nectários extraflorais. Sépalas externas glabras, sem glândulas, ápice arredondado, margem densamente ciliada; uma sépala largo‑ovada, côncava, 2,7‑3,1 mm compr.; duas sépalas livres e iguais entre si, ovadas a largo‑ovadas, 2 mm compr.; sépalas internas glabras, sem glândulas, largo‑elípticas a suborbiculares, 6‑8 mm compr., ápice arredondado, base obtusa. Pétalas laterais desenvolvidas, pilosas internamente na base, sem glândulas, elípticas, 9‑10 mm compr., com ápice arredondado; pétalas laterais rudimentares, estreito‑oblongas, 4‑5 mm compr.; carena trilobada, cuculada, 8,5‑10,5 mm compr., fortemente unguiculada, sem glândulas. Ovário glabro, sem glândulas, elíptico. Cápsulas glabras, sem glândulas, oblatas, orbiculares, 5‑6 mm compr., levemente estipitadas, aladas, emarginadas nos dois bordos. Sementes estrigosas, subtriangulares, tetragonais, 3,5‑4,5 mm compr., superfície verrucosa, carúncula com apêndice carnoso, enrugado, com tricomas esparsos, alcançando o comprimento da semente (LÜDTKE, 2013).Característica Polygala insignis é caracterizada por apresentar brácteas e bractéolas tardiamente decíduas, folhas papiráceas, sépalas internas com margem glabra, pétalas laterais desenvolvidas, pilosas internamente. Assemelha‑se à P. laureola, mas nesta espécie as brácteas e bractéolas são cedo‑decíduas, as folhas membranáceas, as sépalas internas têm margem ciliada e as pétalas laterais são desenvolvidas e glabras (LÜDTKE, 2013).Floração / frutificaçãoFloresce e frutifica de setembro a abril (LÜDTKE, 2013).DispersãoHabitatPode ser encontrada em campos de altitude, associada às zonas de matas e também em interior de matas higrófilas (LÜDTKE, 2013).Distribuição geográficaDistribuição GeográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná)Domínios Fitogeográficos Mata Atlântica (CAAMEMBECA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCAAMEMBECA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB126475>. Acesso em: 27 Nov. 2019LÜDTKE, R.; SOUZA-CHIES, T.T.; MIOTTO, S.T.S. O gênero Polygala L. (Polygalaceae) na região Sul do Brasil. Hoehnea 40(1): 1-50, 13 fig., 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/hoehnea/v40n1/a01v40n1.pdf>.

Caamembeca salicifolia

Nomes popularesNome científicoCaamembeca salicifolia (Poir.) J.F.B.PastoreSinônimosCaamembeca laureola (A.St.-Hil. & Moq.) J.F.B.PastorePolygala laureola A. St.-Hil. & Moq.FamíliaPolygalaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbustos a arbustos eretos, 30‑75 cm alt. Caule cilíndrico, densamente pubescente, sem glândulas. Folhas pecioladas, alternas, estreito‑elípticas a largo‑elípticas, obovadas, algumas lâminas onduladas na metade superior, 30‑160 × 10‑65 mm, membranáceas, pubescentes, sem glândulas, ápice longo‑acuminado, agudo ou cuspidado, ocasionalmente lobado, neste caso, ápice dos lobos aristados, base assimétrica, aguda ou cuneada, margem revoluta, ciliada; pecíolos 3‑7 mm compr., estes com um par de nectários extraflorais, estipitados, cilíndricos, 1‑2 mm compr. Brácteas e bractéolas decíduas, margem ciliada. Racemos pedunculados, terminais ou opositifólios, cilíndricos, 2‑10,5 cm compr., densifloros. Flores 8,1‑13,5 mm compr., brancas com ápice da carena amarelado ou creme‑esverdeadas; pedicelos 3‑7,5 mm compr., pubescentes, reflexos ou patentes na frutificação, com um par de nectários extraflorais. Sépalas externas pubescentes no dorso, sem glândulas, ápice obtuso, margem densamente ciliada; uma sépala largo‑ovada, côncava, 1,5‑5 mm compr.; duas sépalas livres e iguais entre si, oblatas, 1,3‑3 mm compr.; sépalas internas ciliadas na margem, sem glândulas, largo‑ovadas a suborbiculares, 6‑10 mm compr., ápice arredondado, base cuneada. Pétalas laterais desenvolvidas, glabras, sem glândulas, estreito‑oblongas a lineares, 7,5‑13 mm compr., com ápice arredondado, ondulado ou plicado; pétalas laterais rudimentares, estreito‑oblongas, 5‑6 mm compr.; carena trilobada, lobo central cuculado, laterais plicados, 8‑10,5 mm compr., fortemente unguiculada, sem glândulas. Ovário glabro, sem glândulas, oblongo. Cápsulas glabras, sem glândulas, largo‑oblongas, 5,5‑7,2 mm compr., levemente estipitadas, aladas, emarginadas nos dois bordos. Sementes pubescentes, subtriangulares, tetragonais, 4‑5,5 mm compr., superfície verrucosa, carúncula com apêndice carnoso, enrugado, com tricomas esparsos, alcançando 1/2 a 2/3 ou o comprimento total da semente (LÜDTKE, 2013).CaracterísticaPolygala laureola pode ser confundida com P. insignis, mas as diferenças entre elas foram discutidas nas observações referentes a esta última espécie. Deve‑se acrescentar que P. laureola é exclusiva de Mata Atlântica, ocorrendo em Floresta Ombrófila Densa Montana, até 800 m de altitude (LÜDTKE, 2013).Floração / frutificaçãoFloresce e frutifica em todos os meses do ano (LÜDTKE, 2013).DispersãoHabitatPode ser encontrada na Mata Atlântica, no interior ou borda de matas, em capoeiras, matas pluviais e florestas de restinga (LÜDTKE, 2013).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia, Pernambuco)Centro-Oeste (Goiás)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata Atlântica (CAAMEMBECA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCAAMEMBECA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB126475>. Acesso em: 27 Nov. 2019LÜDTKE, R.; SOUZA-CHIES, T.T.; MIOTTO, S.T.S. O gênero Polygala L. (Polygalaceae) na região Sul do Brasil. Hoehnea 40(1): 1-50, 13 fig., 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/hoehnea/v40n1/a01v40n1.pdf>.