Miconia cabucu

Nomes popularesPixiricão, cabuçú, pixiricuçú, quina-brava, pixiricaNome científicoMiconia cabucu HoehneSinônimosFamíliaMelastomataceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvores 6-10m alt.; ramos, pecíolos, face abaxial das folhas, inflorescências e hipanto densamente recobertos por tricomas estrelado-lepidotos, face adaxial das folhas glabrescente. Folhas com pecíolo 2,5-9,9cm compr.; lâmina 11-25×5,5-17cm, discolor, cartácea, oval, elíptica, raro redonda, base aguda, arredondada a subcordada, ápice obtuso ou agudo até abruptamente acuminado, margem ondulada, nervuras 5+2 ou 7+2, acródromas suprabasais (0,2-1,1cm acima da base). Panículas de glomérulos, 11,5-29cm compr., terminais, ramos basais com 3-7 pares de glomérulos ou pontos de ramificação. Flores 5-meras; hipanto 3-4mm compr.; cálice caduco, lacínias internas 1-1,5mm compr., não claramente definidas, externas não perceptíveis; pétalas 3-4×2-2,5mm; estames 10, isomorfos, anteras 3-4mm compr., brancas, uniporosas, conectivo ventralmente bilobulado e dorsalmente tuberculado ou inapendiculado; ovário 3-locular, glabro, estilete levemente filiforme a levemente espessado no ápice, estigma arredondado. Baga imatura verde, madura enegrecida, 3-13 sementes (GOLDENBERG, 2004, p. 8).CaracterísticaFloração / frutificaçãoFloresce de agosto a setembro, e frutifica em outubro e novembro.DispersãoZoocóricaHabitatÉ planta pioneira, perenifólia, heliófita e seletiva higrófilaDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (MICONIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaA madeira é macia ao corte, possui textura grossa e grã direita, porém é de pouca resistência ao apodrecimento, sendo usada apenas para caixotaria, artesanato, lenha e carvão. Possui crescimento rápido e produz abundante alimento para a avifauna, sendo recomendada como espécie de plantio em reflorestamentos mistos, tanto para recuperação quanto para preservação.InjúriaComentáriosPara a germinação das sementes não é necessário quebrar a dormência (LORENZI, 2009).BibliografiaGOLDENBERG, R. O Gênero Miconia (Melastomataceae) no Estado do Paraná, Brasil. Acta Bot. Bras. 18(4): 927-947. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062004000400024>.LORENZI, H. Árvores Brasileiras. Instituto Plantarum. Nova Odessa, SP, 2009. 384p. il. v. 3.MICONIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9678>. Acesso em: 06 Jan. 2020.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.

Miconia cinerascens

Nomes popularesJacatirão, pixirica, pixiricão, pixirica-branca-da-serraNome científicoMiconia cinerascens Miq. var. cinerascensSinônimosMiconia paulensis NaudinFamíliaMelastomataceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos ca. 3−3,6 m alt.; indumento dos ramos, pecíolos, face abaxial da lâmina foliar e inflorescências densamente furfuráceo-estrelado e –dendrítico e glandulosogranuloso. Folhas com pecíolo 3−5 cm compr.; lâmina 14−20 × 6−9 cm, adulta nitidamente discolor, não verde discolor, face adaxial verde, face abaxial alvacenta, ferrugínea nas nervuras acródromas, totalmente revestida pelo indumento persistente, não se visualizando a superfície epidérmica, cartácea, elíptica a ovada, base arredondada, ápice agudo a acuminado, margem dentada; 5 nervuras acródromas basais, as laterais não confluentes às margens, na base. Tirsóides de glomérulos, 17−21 cm compr., terminais, ramos não escorpióides; brácteas e profilos caducos. Flores 5-meras; hipanto e cálice densamente furfuráceo-estrelado e glanduloso-granuloso; hipanto 1,8−2,5 mm compr.; cálice caduco; pétalas glabras, raro ápice na face abaxial glanduloso; estames isomórficos, subiguais em tamanho, filetes geralmente esparsoglandulosos, raro glabros, anteras alvas, 2,3− 3,5 mm compr., poro terminal-ventral amplo, conectivo não prolongado ou prolongamento obsoleto, apêndices dorsal calcarado, lateroventrais lobulados; ovário 3-locular, esparso-glanduloso; estilete esparso-glanduloso, às vezes glabro. Bacáceos roxo-nigrescentes, oligospérmicos; sementes obovadas a ovadas (BAUMGRATZ, 2006, p. 24).CaracterísticaAs folhas discolores e com margem denteada, e os frutos bacáceos, oligospérmicos são dois importantes caracteres para diagnóstico da espécie; as flores também exalam um forte odor enjoativo, e os frutos, quando jovens, são amarelos, passando a alaranjados, vermelhos, roxos, e ao final da maturação são roxo-nigrescentes.Floração / frutificaçãoFloresce entre outubro e fevereiro e em maio, com frutos entre novembro e maio.DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul)Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Decidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (MICONIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaOs frutos são comestíveis e são também uma importante fonte de alimento para a avifauna.InjúriaComentáriosBibliografiaBALDASSARI, I. B. Flora de Poços de Caldas: Família Melastomataceae. Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP. 1988. Disponível em: < http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000043972>.BAUMGRATZ, J. F. et al. Melastomataceae na Reserva Biológica de Poço das Antas, Silva Jardim, Rio de Janeiro, Brasil: Aspectos Florísticos e Taxonômicos. Rodriguézia 57 (3): 591-646. 2006. Disponível em: <http://www.sbpcnet.org.br/livro/58ra/SENIOR/RESUMOS/resumo_1867.html>.Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 2 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 830 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol2.pdf>.FLORA ARBÓREA e Arborescente do Rio Grande do Sul, Brasil. Organizado por Marcos Sobral e João André Jarenkow. RiMa: Novo Ambiente. São Carlos, 2006. 349p. il.MICONIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9678>. Acesso em: 06 Jan. 2020.

Miconia discolor

Nomes popularesApaga-brasaNome científicoMiconia discolor DC.SinônimosMiconia discolor var. subconcolor Cogn.FamíliaMelastomataceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos a arvoretas 1-6m alt.; ramos, pecíolos, face abaxial das folhas, inflorescências e hipanto moderada a densamente recobertos por tricomas estrelados e estrelado-lepidotos, às vezes ramos e folhas glabrescentes. Folhas com pecíolo 0,3-2,5cm compr.; lâmina 7,2-28×2,1-11,5cm, discolor ou subconcolor, cartácea, oblanceolada a obovada ou elíptica, base longamente atenuada, ápice obtuso a curtamente acuminado, margem crenulada, nervuras 3+2, raro 5+2, acródromas suprabasais (1,2-6cm acima da base). Panículas de glomérulos, 7,8-22,1cm compr., terminais, ramos basais com 1-2 pares de glomérulos ou pontos de ramificação. Flores 5-meras; hipanto 2-2,5mm compr.; cálice caduco, lacínias internas ca. 0,5mm compr., não definidas, externas formadas por dentículos inconspícuos; pétalas 2-2,7×1,3-2,2mm; estames 10, isomorfos, anteras 2,5-3,5mm compr., brancas, uniporosas, conectivo inapendiculado ou com 2 aurículas ventrais curtas; ovário 3-locular, glabro, estilete filiforme, estigma arredondado. Baga imatura verde, madura enegrecida, 5-12 sementes (GOLDENBERG, 2004).CaracterísticaFloração / frutificaçãoFlores entre agosto e novembro e com frutos durante praticamente o ano todo (GOLDENBERG, 2004).DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (MICONIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaGOLDENBERG, R. O Gênero Miconia (Melastomataceae) no Estado do Paraná, Brasil. Acta Bot. Bras. 18(4): 927-947. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062004000400024>.MICONIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9678>. Acesso em: 06 Jan. 2020.

Miconia hyemalis

Nomes popularesPixirica-branca, pixiricaNome científicoMiconia hyemalis A.St.-Hil. & NaudinSinônimosFamíliaMelastomataceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos a arvoretas 0,7-5m alt.; ramos jovens, pecíolos, face abaxial das folhas e inflorescências moderada a densamente recobertos por tricomas dendríticos ou estrelado-estipitados, hipanto com indumento estrelado. Folhas com pecíolo 0,4-2,4cm compr.; lâmina 2,8-13(-16)×1-5,6cm, discolor, cartácea a coriácea, oval, elíptica, oval-lanceolada ou lanceolada, base subcordada a arredondada, ápice agudo a curtamente acuminado, margem denteada, nervuras 3 ou 3+2, acródromas basais a curtamente suprabasais (até 0,3cm acima da base). Panículas de glomérulos, 1,7-7(-13,5)cm compr., terminais, ramos basais com 1-2 pares de glomérulos ou pontos de ramificação. Flores 5(-6)-meras; hipanto 2-2,4mm compr.; cálice caduco, com lacínias internas 1-1,8mm compr., longa a curtamente triangulares, externas triangulares; pétalas 1,5-1,8×1,8-2,1mm; estames 10(-12), levemente dimorfos, anteras 1,7-2mm compr., brancas, biporosas, conectivo com dois lobos ventrais e um dorsal, ambos curtos; ovário 3-locular, com tricomas ou raro glabro no ápice, estilete filiforme. Baga imatura verde, madura enegrecida; 10-15 sementes (GOLDENBERG, 2004, p.13).CaracterísticaMiconia hyemalis geralmente tem folhas com superfície tendendo à bulada e nervuras transversais em número menor e com espaçamento maior do que as folhas de M. lymanii, mas a distinção entre ambas é mais clara quando os tricomas da face abaxial são analisados sob lupa. Em M. lymanii os tricomas são geralmente estrelado-lepidotos, às vezes também com tricomas dendríticos que podem cobrir os estrelado lepidotos, enquanto que em os tricomas são estrelado-estipitados, com ramos muito mais longos do que na primeira (GOLDENBERG, 2004, p. 14).Floração / frutificaçãoDispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Cerrado (lato sensu), Floresta Ombrófila Mista (MICONIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaOs frutos são comestíveis, e por ser de pequeno porte, poderia ser utilizada em arborização urbana, pois é uma importante fonte de alimento para a avifauna.InjúriaComentáriosBibliografiaCatálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 2 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 830 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol2.pdf>.FLORA ARBÓREA e Arborescente do Rio Grande do Sul, Brasil. Organizado por Marcos Sobral e João André Jarenkow. RiMa: Novo Ambiente. São Carlos, 2006. 349p. il.GOLDENBERG, R. O Gênero Miconia (Melastomataceae) no Estado do Paraná, Brasil. Acta Bot. Bras. 18(4): 927-947. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062004000400024>.MICONIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9678>. Acesso em: 06 Jan. 2020.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.

Miconia lymanii

Nomes popularesNome científicoMiconia lymanii WurdackSinônimosFamíliaMelastomataceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos a arvoretas 1-5m alt.; ramos jovens, pecíolos, face abaxial das folhas, face adaxial apenas nas folhas novas, inflorescências e hipanto densamente recobertos por tricomas estrelado-lepidotos sésseis ou curtamente estipitados, mesclados ou não com tricomas dendríticos esparsos a densos. Folhas com pecíolo 0,8-1,9cm compr.; lâmina 2,9-12×0,9-4cm, discolor, coriácea, elíptica, elíptico-lanceolada ou lanceolada, base aguda ou estreitamente arredondada, ápice agudo, acuminado a curtamente caudado, margem inteira, repanda ou denticulada, nervuras 3+2 ou 5, acródromas basais a curtamente suprabasais (até 0,5cm acima da base). Panículas de glomérulos, 3,7-11,3cm compr., terminais, ramos basais com 1-2 pares de glomérulos ou pontos de ramificação. Flores (4-)5-meras; hipanto 2-2,5mm compr.; cálice caduco, com lacínias internas 1,1-1,4mm compr., arredondadas a triangulares, externas curtamente triangulares; pétalas 1,6-1,9×1,6-1,8; estames 8-10, isomorfos, anteras 1,3-1,8mm compr., creme, curtamente oblongas, biporosas, conectivo dorsalmente espessado, basalmente prolongado, com dois apêndices ventrais e um dorsal, todos triangulares, curtos; ovário 2-4-locular, ápice glabro, estilete filiforme. Baga imatura vermelha, depois enegrecida, 1-6 sementes (GOLDENBERG, 2004).CaracterísticaFloração / frutificaçãoFlores em novembro e dezembro frutos entre janeiro e abril (GOLDENBERG, 2004).DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (MICONIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaGOLDENBERG, R. O Gênero Miconia (Melastomataceae) no Estado do Paraná, Brasil. Acta Bot. Bras. 18(4): 927-947. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062004000400024>.MICONIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9678>. Acesso em: 06 Jan. 2020.

Miconia sellowiana

Nomes popularesPixirica, pixirica-de-folha-finaNome científicoMiconia sellowiana NaudinSinônimosFamíliaMelastomataceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos 2m até árvores 15m alt.; ramos, pecíolos, ambas as faces das folhas novas, inflorescências e hipanto moderada a esparsamente recobertos por indumento estrelado-furfuráceo, depois glabros. Folhas com pecíolo 0,5-1cm compr.; lâmina 5-11×1-3cm, concolor a subconcolor, cartácea a membranácea, lanceolada a oblongo-lanceolada, base atenuada e decurrente, ápice acuminado a caudado, margem distintamente serreada exceto no terço inferior, nervuras 3 ou 3+2, acródromas suprabasais (0,5-1,7cm acima da base), em geral unidas à base da nervura central por membrana. Panículas 4-8cm compr., terminais. Flores 5-meras; hipanto 1,3-1,8mm compr.; cálice caduco, lacínias internas 0,2-0,3mm compr., arredondadas, externas estreitamente triangulares; pétalas 1,4-1,8×1-1,4mm; estames 10, isomorfos, anteras ca. 2mm compr., brancas, com abertura ventral muito ampla (à semelhança de uma rima) atingindo ca. 1/3 do compr. da teca, conectivo levemente prolongado, com 2 lobos ventrais diminutos; ovário 3-locular, sem tricomas mas papiloso no ápice, estilete levemente espessado no ápice. Baga imatura amarela, madura enegrecida, 6-9 sementes (GOLDENBERG, 2004, p. 18).CaracterísticaFloração / frutificaçãoFloração em fevereiro e entre maio e dezembro e frutificação entre agosto e janeiro e em maio.DispersãoZoocóricaHabitatEspécie pioneira ou secundária inicial, heliófita facultativaDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (MICONIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBALDASSARI, I. B. Flora de Poços de Caldas: Família Melastomataceae. Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP. 1988. Disponível em: < http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000043972>.BIU, C. C. Arquitetura Foliar Comparativa de Miconia sellowiana (DC.) Naudin (Melastomataceae) em Diferentes Fitofisionomias. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2008. 49p. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/abb/v23n3/v23n3a05.pdf>.Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 2 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 830 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol2.pdf>.FLORA ARBÓREA e Arborescente do Rio Grande do Sul, Brasil. Organizado por Marcos Sobral e João André Jarenkow. RiMa: Novo Ambiente. São Carlos, 2006. 349p. il.GOLDENBERG, R. O Gênero Miconia (Melastomataceae) no Estado do Paraná, Brasil. Acta Bot. Bras. 18(4): 927-947. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062004000400024>.GOLDENBERG, R.; REGINATO, M. Sinopse da Família Melastomataceae na Estação Biológica de Santa Lúcia, Santa Teresa, Espírito Santo. Bol. Mus. Biol. Mello Leitão (N. Sér.) 20: 33-58, Dez. 2006. Disponível em: <http://www.melloleitao.iphan.gov.br/boletim/arquivos/20/MBML_20_Goldenberg.pdf>.KINOSHITA, L. S.; MARTINS, A. B.; BERNARDO, K. F. R. As Melastomataceae do Município de Poços de Caldas, Minas Gerais, Brasil. Hoehnea 34(4): 447-480, 7 fig., 2007. Disponível em: <http://www.ibot.sp.gov.br/HOEHNEA/volume34/Hoehnea34(4)artigo03.pdf>.MICONIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9678>. Acesso em: 06 Jan. 2020.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.

Miconia theaezans

Nomes popularesJacatirão, jacatirão-brancoNome científicoMiconia theaezans (Bonpl.) Cogn.SinônimosMiconia theaezans subsp. flavescens Cogn.Miconia theaezans (Bonpl.) Cogn. subsp. theaezansFamíliaMelastomataceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos 0,6-2m a raramente arvoretas 8m alt., glabros. Folhas com pecíolo 0,4-2,6cm compr.; lâmina 1,5-14×0,5-4,5cm, concolor a subconcolor, cartácea a subcoriácea, obovada, elíptica a elíptico-lanceolada, base atenuada ou arredondada, ápice acuminado, margem serrilhado-ciliada, nervuras 3 ou 3+2, acródromas basais. Panículas 4-9cm compr., terminais. Flores 5-meras; hipanto 1,3-1,7mm compr.; cálice persistente, lacínias internas 0,4-0,6mm compr., arredondadas, dentículos externos triangulares; pétalas 1,2-1,5×1,1-1,4; estames 10, isomorfos, anteras 0,7-1,1mm compr., brancas, 4-porosas, conectivo prolongado, com dois apêndices ventrais curtos e uma expansão dorsal; ovário 3-locular, glabro, estilete espessado no ápice. Baga imatura verde, madura azulada, ca. 40 sementes (GOLDENBERG, 2004).CaracterísticaFloração / frutificaçãoFlores e frutos durante praticamente o ano todo (GOLDENBERG, 2004).DispersãoZoocóricaHabitatColetada geralmente brejos ou vegetação secundária em todas as formações vegetais (GOLDENBERG, 2004).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (MICONIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaGOLDENBERG, R. O Gênero Miconia (Melastomataceae) no Estado do Paraná, Brasil. Acta Bot. Bras. 18(4): 927-947. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062004000400024>.MICONIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9678>. Acesso em: 06 Jan. 2020.

Miconia tristis

Nomes popularesNome científicoMiconia tristis SpringSinônimosMiconia tristis subsp. australis WurdackMiconia tristis Spring subsp. tristisFamíliaMelastomataceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvore, 3‑4 m alt. Indumento dos ramos, pecíolos e eixos da inflorescência muito esparso e cedo caduco, aparentemente glabro. Folhas com pecíolos 3‑6 mm compr.; lâmina 5‑11,6 × 1,7‑3,6 cm, lanceolado elíptica, base agudo-atenuada, ápice agudo-acuminado, margem ondulada, ambas as faces planas, glabras, 3 nervuras acródromas basais. Inflorescências em tirsóides terminais e laterais, 2,8‑5,6 cm compr.; brácteas e profilos não involucrais, 0,3‑1,8 mm compr., triangular-lanceolados, glabros. Flores 5‑meras, hipanto ca. 1,5 mm compr., campanulado, glabro, zona do disco glabra; lacínias inconspícuas; pétalas ca. 1,5 mm compr., brancas, obovadas, ápice obtuso, glabras. Estames 10, isomorfos, com filetes ca. 2 mm compr., glabros, anteras ca. 1,5 mm compr., oblongo-subuladas, ápice atenuado com poro terminal diminuto, conectivos prolongados, curtamente calcarados dorsalmente e biauriculados ventralmente. Ovário 3‑locular, adnato ao hipanto na base, glabro. Baga roxo-nigrescente (SILVA, 2013).CaracterísticaÉ facilmente reconhecível no PEPB pelo porte arbóreo, folhas glabras e inflorescências terminais e laterais, com diminutas flores brancas (SILVA, 2013).Floração / frutificaçãoDispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (MICONIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaMICONIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9678>. Acesso em: 06 Jan. 2020.SILVA, M.F.O.; ANDREATA, R.H.P.; GUIMARÃES, P.J.F. Melastomataceae no Parque Estadual da Pedra Branca, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Hoehnea 40(4): 679-700, 3 fig., 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/hoehnea/v40n4/09.pdf>.