Chusquea capitata

Nomes popularesCará, canilin, carajá, criciúmaNome científicoChusquea capitata NeesSinônimosFamíliaPoaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoColmos 3-8m, 0,5-1cm diâm., escandentes; entrenós sem manchas negras, glabros ou levemente escabros abaixo da linha nodal; gema central circular, subtendida por várias gemas menores de um só tamanho, inseridas em uma ou mais fileiras abaixo da gema central; ramificação infravaginal; ramos menores (8-)12-25 por nó, geniculados. Folhas caulinares 20-22cm; bainhas 7-9 vezes o comprimento das lâminas, escabras, não maculadas; lâminas não pseudopecioladas, eretas, persistentes; folhas dos ramos com bainhas glabras; lâminas 8-10×1-2cm, às vezes com um tufo de tricomas na base da face abaxial, ápice acuminado, base arredondado-atenuada; lígula 0,7-1,5mm, arredondada. Inflorescência densamente capitada, 1,5-2,5cm, 9,3mm; glumas I e II aristadas, a gluma I 1,3-1,8mm, arista 4,5-5,4mm, a II 1,6-2,5mm, arista 4-5,6mm; glumas III e IV (5-)7,5-8,4mm, 3/4 a subigual ao comprimento da espigueta, subuladas (LONGHI-WAGNER, 2001).CaracterísticaFloração / frutificaçãoEsta espécie floresceu gregariamente em 1990, mas não foi possível determinar o ciclo de floração (LONGHI-WAGNER, 2001).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (CHUSQUEA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCHUSQUEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB13095>. Acesso em: 07 Jan. 2020.LONGHI-WAGNER, H.M. (coord.) 2001. Poaceae In: Longhi-Wagner, H.M., Bittrich, V., Wanderley, M.G. & Shepherd, G.J. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 1, pp: 1-281.

Chusquea juergensii

Nomes popularesCará, canilin, carajá, criciúmaNome científicoChusquea juergensii Hack.SinônimosChusquea swallenii McClure & L.B. Sm.FamíliaPoaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoPlantas 1,5-4 m alt., colmos 1-2 cm diâm., eretos. Rizomas paquimorfos curtos. Entrenós sólidos, glabros abaixo da linha nodal. Inovação extravaginal. Anel supranodal conspícuo. Nós da porção mediana dos colmos com 15-40 ramos subsidiários menores, dispostos em fileiras quase retas abaixo da gema/ramo central, direcionados unilateralmente, 4-5 (-8) ramos subsidiários mais longos. Folhas caulinares não pseudopecioladas, ultrapassando ou não o próximo nó, com distinção entre lâmina e bainha, com lígula interna; bainhas e lâminas decíduas em conjunto; bainhas em extensões apicais eretas, glabras, lisas, não aderentes, de cor uniforme, ca. 9 vezes o comprimento das lâminas; lâminas triangulares, eretas. Folhas dos ramos às vezes apresentando dimensões maiores nos ramos terminais e nos ramos mais desenvolvidos; bainhas com manchas esverdeadas, com ou sem cílios nas margens; lígula externa glabra a curtamente ciliada; lígula interna 0,2-1 (-2,5) mm, truncada, às vezes assimétrica e lateralmente arredondada, glabra a curtamente ciliada; lâminas linear-lanceoladas, 3-11 x 0,31,3 cm, tricomas esparsos a densos na face abaxial. Sinflorescências paniculadas, estreitas, terminais, 2 cm compr. Espiguetas 7,5 mm compr., glumas obtusas, glabras, 0,1-0,4 mm compr.; lemas estéreis mucronados, desiguais, lema I 2,4 mm compr., lema II 3 mm compr. (SCHMIDT, 2009).CaracterísticaPode ser identificada pelos colmos eretos, às vezes arqueados junto ao ápice, pela bainha das folhas dos ramos geralmente com pequenas manchas verdes, pela lígula interna das folhas dos ramos truncada, pela folhagem fina, e pela preferência por margens de cursos d'água, em regiões de campo. Assemelha-se a C. mimosa ssp. mimosa pelo hábito, lâminas das folhas dos ramos linear-lanceoladas e inovação extravaginal, a qual se distingue por apresentar lígula interna das folhas dos ramos arredondada e apenas 1 a 3 ramos mais longos por nó (SCHMIDT, 2009).Floração / frutificaçãoFoi registrada fértil no Rio Grande do Sul em setembro de 1907 e janeiro de 1974 e, no Uruguai, em outubro de 1945 (Clark, 1992) (SCHMIDT, 2009).DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila Mista (CHUSQUEA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCHUSQUEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB13095>. Acesso em: 07 Jan. 2020.SCHMIDT, R.; LONGHI-WAGNER, H. M. A Tribo Bambuseae (Poaceae, Bambusoideae) no Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Bras. de Bioci., Porto Alegre, v. 7, n. 1, p. 71-128, jan./mar. 2009. Disponível em: <http://www6.ufrgs.br/seerbio/ojs/index.php/rbb/article/viewFile/1040/847>.

Chusquea kleinii

Nomes popularesCará, canilin, carajá, criciúmaNome científicoChusquea kleinii (McClure & L.B. Sm.) Mota, Aline C., R.P. Oliveira & L.G. ClarkSinônimosChusquea capituliflora var. pubescens McClure & L.B.Sm.FamíliaPoaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Rio de Janeiro)Sul (Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (CHUSQUEA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCHUSQUEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB13095>. Acesso em: 07 Jan. 2020.

Chusquea leptophylla

Nomes popularesCará, canilin, carajá, criciúmaNome científicoChusquea leptophylla NeesSinônimosFamíliaPoaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoColmos 3-6m, 1-2(-3)cm diâm., eretos na base, arqueados até escandentes no ápice; entrenós sem manchas negras, glabros ou híspidos abaixo da linha nodal; gema central circular, subtendida por numerosas gemas menores de um só tamanho, inseridas em uma ou mais fileiras abaixo da gema central; ramificação infravaginal; ramos menores 60-100 por nó, levemente geniculados. Folhas caulinares 32-40,4cm; bainhas 2,7-3 vezes o comprimento das lâminas, escabras na base, não maculadas; lâminas não pseudopecioladas, eretas, persistentes; folhas dos ramos com bainhas glabras; lâminas 7,2-12,3×0,2-0,3cm, abaxialmente com um tufo de tricomas na base, ápice curtamente setoso, base atenuada; lígula 0,3-0,8mm, irregularmente truncada. Inflorescência paniculada, aberta, espiguetas adpressas aos ramos primários, 4-5cm, subtendidas por 1-2 brácteas não espatiformes e com lâminas muito reduzidas. Espiguetas 6,5-7mm; glumas I e II ca. 0,1mm, obtusas; glumas III e IV mucronadas, a III 4,3-4,9mm, ca. 2/3 o comprimento da espigueta, a IV 5,1-5,5mm, ca. ¾ do comprimento da espigueta (LONGHI-WAGNER, 2001).CaracterísticaPode ser identificada pelos colmos eretos na base, arqueados e apoiantes ou escandentes na parte superior, folhagem fina verde-clara e folhas caulinares ultrapassando o próximo nó. Assemelha-se a C. mimosa devido às lâminas das folhas dos ramos estreitas, a qual se distingue pelo hábito ereto e inovação extravaginal. Assemelha-se também com alguns indivíduos de C. meyeriana pelas lâminas das folhas dos ramos estreitas e pelo hábito, porém esta se distingue pelas folhas caulinares persistentes, glabras a pubescentes, que geralmente não alcançam o próximo nó, e pelas bainhas caulinares com extensões eretas no ápice. Assemelha-se ainda a C. gracilis, a qual se distingue pelos caracteres já citados sob a espécie (SCHMIDT, 2009).Floração / frutificação Foi registrada fértil no Rio Grande do Sul em novembro de 1962 e em 1990 (SCHMIDT, 2009).DispersãoZoocóricaHabitatMata atlântica, matas secundárias, mata tropical pluvial de altitude em fase de regeneração (LONGHI-WAGNER, 2001).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila Mista (CHUSQUEA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCHUSQUEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB13095>. Acesso em: 07 Jan. 2020.LONGHI-WAGNER, H.M. (coord.) 2001. Poaceae In: Longhi-Wagner, H.M., Bittrich, V., Wanderley, M.G. & Shepherd, G.J. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 1, pp: 1-281.SCHMIDT, R.; LONGHI-WAGNER, H. M. A Tribo Bambuseae (Poaceae, Bambusoideae) no Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Bras. de Bioci., Porto Alegre, v. 7, n. 1, p. 71-128, jan./mar. 2009. Disponível em: <http://www6.ufrgs.br/seerbio/ojs/index.php/rbb/article/viewFile/1040/847>.

Chusquea meyeriana

Nomes popularesTaquarinha, cará, canilin, carajá, criciúma, taboca, caaráNome científicoChusquea meyeriana Rupr. ex DöllSinônimosFamíliaPoaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoPlantas 2-6 m alt., colmos 1,5-4 cm diâm., eretos na base, arqueados e apoiantes na parte superior. Rizomas paquimorfos, curtos. Entrenós sólidos, glabros abaixo da linha nodal, muito raramente* com tricomas na linha nodal e abaixo. Inovação infravaginal. Anel supranodal conspícuo. Nós da porção mediana dos colmos com 15-55 (-67) ramos subsidiários subiguais, dispostos em 2 ou mais linhas curvas abaixo da gema/ramo central, direcionados unilateralmente. Folhas caulinares não pseudopecioladas, geralmente não alcançando o próximo nó, com distinção entre lâmina e bainha, com lígula interna; bainhas e lâminas persistentes ou tardiamente decíduas, em conjunto; bainhas com extensões apicais eretas, lisas a levemente escabras (antrorsas), não aderentes, geralmente glabras, menos comumente pubescentes, de cor uniforme, 1,5-6,7 vezes o comprimento das lâminas; lâminas triangulares, eretas. Folhas dos ramos às vezes apresentando dimensões maiores nos ramos terminais e nos ramos mais desenvolvidos; bainhas glabras, de cor uniforme ou levemente manchadas de verde, com margens superiores ciliadas ou não; lígula externa ereta, glabra; lígula interna (1-) 2,5-5 (-8,5) mm compr., assimétrica e arredondada ou alongada e bilobada, glabra; lâminas lanceoladas a linear-lanceoladas, (4,6-) 8-12,5 x (0,2-) 0,4-1,1 cm, alcançando 18,5 x 1,9 cm nas folhas que às vezes se formam nos ramos terminais e nos ramos mais desenvolvidos; tricomas concentrados na base ou distribuídos por toda a face abaxial. Sinflorescências paniculadas, terminais, 5-11 cm compr. Espiguetas 6-7,8 (-9,5) mm compr.; glumas múticas, glabras, 0,1-0,5 mm compr.; lemas estéreis mucronados a aristulados, subiguais, 3,5-7 mm compr. (SCHMIDT, 2007, p. 10).CaracterísticaChusquea meyeriana pode ser identificada pelos colmos eretos na base, arqueados e apoiantes na parte superior, folhagem fina, às vezes apresentando dimensões maiores nos ramos terminais e nos ramos mais desenvolvidos, e folhas caulinares geralmente não alcançando o próximo nó, as bainhas com extensões apicais eretas, semelhantes a aurículas. Assemelha-se a Chusquea leptophylla e C. gracilis, as quais se distinguem pelos caracteres já citados sob estas espécies (SCHMIDT, 2009, p. 10).Floração / frutificaçãoPossui ciclos de floração a cada 35 anos.DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (CHUSQUEA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCHUSQUEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB13095>. Acesso em: 07 Jan. 2020.LONGHI-WAGNER, H.M. (coord.) 2001. Poaceae In: Longhi-Wagner, H.M., Bittrich, V., Wanderley, M.G. & Shepherd, G.J. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 1, pp: 1-281.SCHMIDT, R.; LONGHI-WAGNER, H. M. A Tribo Bambuseae (Poaceae, Bambusoideae) no Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Bras. De Bioci., Porto Alegre, v. 7, n. 1, p. 71-128, jan./mar. 2009. Disponível em: <http://www6.ufrgs.br/seerbio/ojs/index.php/rbb/article/viewFile/1040/847>.

Chusquea oligophylla

Nomes popularesCará, canilin, carajá, criciúmaNome científicoChusquea oligophylla Rupr.SinônimosChusquea discolor Hack.FamíliaPoaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoColmos 1-4(-6)m, 0,2-0,5cm diâm., escandentes e trepadores; entrenós com manchas negras, glabros abaixo da linha nodal; gema central circular, subtendida por várias gemas menores de um só tamanho, inseridas em uma ou mais fileiras abaixo da gema central; ramificação infravaginal; ramos menores (5-)10-22 por nó, geniculados. Folhas caulinares 10,8-20cm; bainhas (14-)20-47 vezes o comprimento das lâminas, escabras, não maculadas; lâminas não pseudopecioladas, eretas, caducas; folhas dos ramos com bainhas glabras; lâminas (5-)6-11,6×0,6-1,2cm, com um tufo de tricomas na base da face abaxial, ápice acuminado, base arredondado-atenuada; lígula 0,3-1mm, truncada. Inflorescência paniculada, aberta, 4-8cm, sem bráctea espatiforme. Espiguetas 5,5-7,8mm; glumas I e II 0,8-1,6mm, subuladas; glumas III e IV agudas, a III 1,7-2,5mm, ca. 1/3 do comprimento da espigueta, a IV 2,6-4mm, ca. 1/2 do comprimento da espigueta (LONGHI-WAGNER, 2001).CaracterísticaFloração / frutificaçãoAs populações desta espécie florescem frequentemente e não gregariamente, ou florescem gregariamente em ciclos curtos, mas não sincronizadas entre elas (LONGHI-WAGNER, 2001).DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (CHUSQUEA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCHUSQUEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB13095>. Acesso em: 07 Jan. 2020.LONGHI-WAGNER, H.M. (coord.) 2001. Poaceae In: Longhi-Wagner, H.M., Bittrich, V., Wanderley, M.G. & Shepherd, G.J. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 1, pp: 1-281.

Chusquea urelytra

Nomes popularesCará, canilin, carajá, criciúmaNome científicoChusquea urelytra Hack.SinônimosFamíliaPoaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoColmos 3,5-6(-12)m, 0,2-1cm diâm., eretos na base, escandentes no ápice; entrenós sem manchas negras, híspidos abaixo da linha nodal; gema central circular, subtendida por várias gemas menores de um só tamanho, inseridas em uma ou mais fileiras abaixo da gema central; ramificação infravaginal; ramos menores 8-14(-22) por nó, geniculados. Folhas caulinares 23-59cm; bainhas 2,5-11 vezes o comprimento das lâminas, escabras, não maculadas; lâminas não pseudopecioladas, eretas, persistentes; folhas dos ramos com bainhas glabras, híspidas ou com um tufo de tricomas no ápice da quilha; lâminas 9,6-15,3×1,2-1,5cm, com um tufo de tricomas na base das duas faces, ápice acuminado, base arredondado-atenuada; lígula 0,7-2mm, arredondada. Inflorescência subcapitada, 1,5-2cm, subtendida por uma bráctea espatiforme. Espiguetas 7,3- 10mm; glumas I e II aristadas, a I 1,4-1,8mm, arista 5,1-6,3mm, a II 1,9-2,5mm, arista 4-5,6mm; gluma III 5,1-6,5mm, 2/3 do comprimento da espigueta, aristada, a IV 7-8,9mm, subigual à espigueta, subulada (LONGHI-WAGNER, 2001).CaracterísticaFloração / frutificaçãoExistem poucas coletas com flor, mas provavelmente esta espécie floresce esporadicamente ou freqüentemente, sem ciclo definido (LONGHI-WAGNER, 2001).DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Sudeste (Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (CHUSQUEA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCHUSQUEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB13095>. Acesso em: 07 Jan. 2020.LONGHI-WAGNER, H.M. (coord.) 2001. Poaceae In: Longhi-Wagner, H.M., Bittrich, V., Wanderley, M.G. & Shepherd, G.J. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 1, pp: 1-281.