Annona emarginata

Nomes popularesAraticumNome científicoAnnona emarginata (Schltdl.) H.RainerSinônimosRollinia emarginata Schltdl.FamíliaAnnonaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvore, altura de 3-5m, com tronco de 15-25cm de diâmetro, revestido por casca lisa e lenticelada; brotações novas e gemas axilares densamente cobertas por tricomas adpressos amarelados. Folhas papiráceas, quase glabras na face superior, de 2,7-14,9 cm de comprimento por 1,1-6,2 cm de largura. Flores axilares, em grupos de 2 ou 3 em diferentes estádios, reunidas por um pedúnculo, cada qual com uma bráctea. Frutos do tipo sincarpo carnoso, pequenos, com epicarpo dotado de auréolas pouco aparentes, amarelos, com polpa mucilaginosa de sabor doce, envolvendo as sementes e de difícil remoção. (LORENZI, 2009).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Nordeste (Bahia); Centro-Oeste (Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso); Sudeste (Minas Gerais, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Cerrado (lato sensu), Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (ANNONA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaANNONA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB110241>. Acesso em: 21 Out. 2019.LORENZI, H. Árvores Brasileiras. Instituto Plantarum. Nova Odessa, SP, 2009. 384p. il. v. 3.Maas, P.; Lobão, A.;

Annona neosericea

Nomes popularesAraticum, corticeira, araticu-pecanine, cortiça, cortiça-ouriça, curtiça, curtição, pinha-da-mataNome científicoAnnona neosericea H.RainerSinônimosRollinia dolabripetala var. sericea R.E.Fr.Rollinia sericea var. longisepala R.E.Fr.Rollinia sericea (R.E.Fr.) R.E.Fr.FamíliaAnnonaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Sudeste (Espírito Santo, São Paulo); Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (ANNONA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaANNONA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB110241>. Acesso em: 21 Out. 2019.

Annona rugulosa

Nomes popularesAraticum, ariticum-de-porco, ariticum-liso, araticum-verdeNome científicoAnnona rugulosa (Schltdl.) H.RainerSinônimosRollinia rugulosa Schltdl.FamíliaAnnonaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (ANNONA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaAssim como as outras espécies do gênero Annona, apresenta frutos comestíveis, e na medicina popular, a infusão de suas folhas é utilizada para o tratamento de dores renais e infecções de garganta (PAULA, 2019).FitoeconomiaAssim como as outras espécies do gênero Annona, apresenta frutos comestíveis, e na medicina popular, a infusão de suas folhas é utilizada para o tratamento de dores renais e infecções de garganta (PAULA, 2019).InjúriaComentáriosBibliografiaANNONA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB110261>. Acesso em: 28 ago. 2020.PAULA, P. Análise quantitativa e sazonal de alcalóides por LC-MS/MS e determinação da atividade antiproliferativa em linhagem de carcinoma cervical do extrato hidroalcoólico de folhas de Annona rugulosa (Schltdl.) H.Rainer. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, PR, 2019. Disponível em: <https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/59826/R%20-%20D%20-%20PAOLA%20DE%20PAULA.pdf?sequence=1&isAllowed=y>.

Annona sylvatica

Nomes popularesAraticum, alchexú, araticú, araticum, araticum-alvadio, araticum-amarelo, araticum-do-mato, araticum-do-morro, araticum-grande, bananinha, biribá, cortiça, cortiça-de-comer, embira, embira-de-araticum, embira-vermelha, fruto-da-china, pinha, quaresma, quaresma-miúda.Nome científicoAnnona sylvatica A.St.-Hil.SinônimosAnnona exalbida Vell.Annona fagifolia A.St.-Hil. & Tul.Annona silvestris Vell.Rollinia exalbida (Vell.) Mart.Rollinia fagifolia A.St.-Hil.Rollinia sylvatica (A.St.-Hil.) Mart.FamíliaAnnonaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvore de médio porte, copa densa e globosa e casca rugosa de coloração castanho-acinzentada. Ramos novos com a presença de lenticelas, e parte terminal ferrugíneo-tomentosas. Folhas simples, alternas, verde-escuras, geralmente obovadas, mas que podem ser de formatos variados de até 13 cm de comprimento por 3,5 cm de largura. Flores isoladas, amarelas, em formato de hélice. Suas Infrutescências são do tipo sincarpo, amarelas quando maduras, carnosas e globosas com até 5 cm de diâmetro, aparentam ser um único fruto de casca rugosa, porém as saliências hexagonais, demarcam cada frutículo que o compõe. Sementes de cor escura, firmemente aderidas à polpa comestível. (GOMES, 2013).CaracterísticaFloração / frutificaçãoOutubro a dezembro, frutificando de fevereiro a maio.DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Nordeste (Bahia); Centro-Oeste (Mato Grosso); Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata Atlântica, PantanalTipo de Vegetação: Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (ANNONA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaNa medicina caseira, as folhas são tidas como béquicas, febrífugas, maturativas das úlceras sifilíticas, cólicas, hipertensão, anginas, aftas e disenterias. Os frutos, quando submetidos à fermentação, produzem uma bebida tida como estomáquica e refrigerante.As sementes são usadas na medicina popular no combate a piolhos. (GOMES, 2013).Fitoeconomia:Espécie indicada para recomposição de matas ciliares. Os frutos possuem polpa comestível e saborosa, e também são uma importante fonte de alimento para a fauna. Possui características ornamentais, e por ser de pequeno porte, é uma boa opção para pomares domésticos. InjúriaComentáriosBibliografiaANNONA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB110241>. Acesso em: 21 Out. 2019.Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>.DIAS, J.; COSTA, L. D. Sugestões de Espécies Arbóreas Nativas Ocorrentes no Sul do Estado do Paraná Para Fins Ornamentais. FAFIUV / 2008, Seção de Artigos. ISSN 1809-0559. Curitiba, Paraná, 2008. 28p. Disponível em: <http://www.ieps.org.br/ARTIGOS-BIOLOGIA.pdf>.DIAS, J. L. Z. A Tradição Taquara e Sua Ligação Com o Índio Kaigang. UNISINOS – Universidade do Vale do Rio dos Sinos. São Leopoldo, RS, 2004. 65p. Disponível em: <http://www.anchietano.unisinos.br/publicacoes/textos/dias2004/jefferson.htm#download>.GOMES, G. C. et al. Árvores da Serra dos Tapes: Guia de identificação com informações ecológicas, econômicas e culturais. EMBRAPA. Brasília, DF. 2013.KINUPP, V. F. Plantas Alimentícias Não-Convencionais da Região Metropolitana de Porto Alegre. Tese de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2007. 590p. il. 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