Cordyline spectabilis

Nomes popularesUvarana, capim-de-anta, guaraíva, palma-de-são-joão, tuvarana, varana, varaneiraNome científicoCordyline spectabilis Kunth & BouchéSinônimosCordyline dracaenoides KunthCordyline sellowiana KunthFamíliaAsparagaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoAltura de 3-7 m, dotada de copa dracenoide, pouco ramificada, glabra, de tronco fusiforme, com DAP de 15-25 cm de diâmetro, revestido por casca rugosa e irregularmente partida, de cor pardo-acinzentada. Folhas concentradas no ápice dos ramos, simples, sésseis, recurvadas, lineares a estreito-lanceoladas, de ápice agudo a curto-acuminado e base estreitada semiamplexicaule, com margem levemente ondulada, de 50-64 cm de comprimento por 1,5-5,0 cm de largura. Inflorescência em panícula terminal solitária, ereta, de 0,7-1,0 m de comprimento, de brácteas lanceoladas de 1,0-2,5 cm, com flores andróginas arroxeadas. Frutos baga subglobosa, de polpa suculenta.CaracterísticaFloração / frutificaçãoFloresce de outubro a dezembro, com frutificação de fevereiro a abril.DispersãoZoocóricaHabitatEspécie pioneira, heliófita e seletiva higrófita, sendo característica das matas de altitude da Mata Atlântica.Distribuição geográficaDistribuição GeográficaOcorrências confirmadas:Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul)Sudeste (Minas Gerais, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila Mista (LOPES, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaÉ utilizada como planta ornamental para uso paisagístico, sendo que os frutos também servem de alimento para a avifauna, o que a torna indicada para cultivo em reflorestamentos mistos destinados á preservação. As folhas podem ser fonte de fibras altamente resistentes, que são utilizadas pelos índios Guarani para amarrações ou fabricação de cordas, em muitos usos as folhas devem ser passadas ao calor do fogo para que suas fibras tornem-se mais resistentes.InjúriaComentáriosUm kg de sementes contém aprox. 77.000 unidades. Após o plantio a emergência das plântulas ocorre em até 60 dias, porém a taxa de germinação é baixa. O crescimento da planta do campo é rápido. Na língua Guarani é chamada de yvara.BibliografiaCatálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 2 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 830 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol2.pdf>.FLORA ARBÓREA e Arborescente do Rio Grande do Sul, Brasil. Organizado por Marcos Sobral e João André Jarenkow. RiMa: Novo Ambiente. São Carlos, 2006. 349p. il.KELLER, H. A. Plantas Textiles de los Guanaríes de Misiones, Argentina. Bonplandia 18(1): 29-37. 2009. Disponível em: <http://ibone.unne.edu.ar/bonplandia/public/18_1/29_37.pdf>.LOPES, R.C.; Dutilh, J.H.A.; Campos-Rocha, A. Asparagaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB8539>. Acesso em: 14 Nov. 2019LOPES, S. B.; GONÇALVES, L. Elementos Para Aplicação Prática das Árvores Nativas do Sul do Brasil na Conservação da Biodiversidade. Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul. Rio Grande do Sul, 2006. 18p. Disponível em: <http://www.fzb.rs.gov.br/jardimbotanico/downloads/paper_tabela_aplicacao_arvores_rs.pdf>.LORENZI, H. Árvores Brasileiras. Instituto Plantarum. Nova Odessa, SP, 2009. 384p. il. v. 3.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.