Citharexylum myrianthum

Nomes popularesTucaneiro, baga-de-tucano, jacareúba, jacataúva, pau-de-viola, pau-viola, pombeiro, tarumã, tarumã-brancoNome científicoCitharexylum myrianthum Cham.SinônimosCitharexylum cinereum Spreng.Citharexylum macranthum HayekCitharexylum scabrum Willd. ex Cham.Citharexylum glaziovii MoldenkeCitharexylum laetum HiernCitharexylum pernambucense MoldenkeCitharexylum rigidum (Briq.) MoldenkeFamíliaVerbenaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaFloração / frutificaçãoOutubro a dezembro, frutificando de janeiro a março.DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (O’LEARY, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaA madeira possui várias aplicações, como taboado, forros, brinquedos, artefatos leves e caixotaria. É indicada para reflorestamentos mistos, pois os frutos servem de alimento à muitas espécies de aves. Os frutos podem ser consumidos in natura e, quando bem maduros, são saborosos.InjúriaComentáriosBibliografiaCatálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 2 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 830 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol2.pdf>.FLORA ARBÓREA e Arborescente do Rio Grande do Sul, Brasil. Organizado por Marcos Sobral e João André Jarenkow. RiMa: Novo Ambiente. São Carlos, 2006. 349p. il.IKEMOTO, E. Espécies Arbóreas, Arbustivas e Herbáceas do Parque Taquaral (Campinas, SP) – Subsídios para Atividades de Ensino Não-Formal de Botânica. Tese de Mestrado. Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 2007. 280p. Disponível em: <http://dominiopublico.qprocura.com.br/dp/70291/ESPECIES-ARBOREAS--ARBUSTIVAS-E-HERBACEAS-DO-PARQUE-TAQUARAL-CAMPINAS--SP-_-SUBSIDIOS-PARA-ATIVIDADES-DE-ENSINO-NAO_FORMAL-DE-BOTANICA.html>.O’LEARY, N.; Thode, V.A. Citharexylum in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB15136>. Acesso em: 05 Dez. 2019PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.

Citharexylum solanaceum

Nomes popularesTarumã-grande, tarumã, tarumã-branco, tarumã-branco, tucaneiraNome científicoCitharexylum solanaceum Cham.SinônimosCitharexylum solanaceum var. insolitum MoldenkeCitharexylum solanaceum var. macrocalyx MoldenkeFamíliaVerbenaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvore de 4-9 m, inerme, de copa rala e ramos terminais pubérulos, com tronco cilíndrico de 20-30 cm de diâmetro, revestido por casca cinza-escura, com fissuras longitudinais, descamando em placas finas e irregulares. Folhas com pecíolo glabrescente de 2-3 cm; lâmina elíptica a oval-lanceolada, de ápice agudo ou acuminado e base cuneada, membranácea, glabra, discolor, de 5-20x2-8 cm. Inflorescências em espigas terminais eretas de 8-25 cm de comprimento, com pedúnculo de 2-5 cm, com flores bissexuadas, de ovário súpero e de cor branco-amarelada. Fruto drupa elipsóides ou globosa, lisa, vermelha, de 2-3 cm de diâmetro, com polpa suculenta e adocicada, com 1-3 sementes de superfície irregular (LORENZI, 2009, p. 361).CaracterísticaFloração / frutificaçãoFloresce de outubro a dezembro. Os frutos amadurecem em fevereiro e março.DispersãoZoocóricaHabitatPlanta caducifólia, heliófita e seletiva higrófita, característica e exclusiva da floresta pluvial Atlântica do alto da serra e das matas de Araucária do Sul do Brasil. Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (O’LEARY, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaA madeira, e pequenas dimensões e características mecânicas baixas, é indicada apenas para lenha e carvão. Como produz anualmente grande quantidade de frutos, é uma importante fonte de alimento para a avifauna. É uma espécie de pequeno porte e rápido crescimento, sendo recomendada para arborização urbana de ruas estreitas, ou para reflorestamentos mistos, destinados á áreas de preservação. Os frutos são comestíveis, porém de gosto amargo.InjúriaComentáriosUm kg de sementes possui aprox. 1.700 unidades, que possuem taxa de germinação superior a 50%.BibliografiaCatálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 2 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 830 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol2.pdf>.FLORA ARBÓREA e Arborescente do Rio Grande do Sul, Brasil. Organizado por Marcos Sobral e João André Jarenkow. RiMa: Novo Ambiente. São Carlos, 2006. 349p. il.KINUPP, V. F. Plantas Alimentícias Não-Convencionais da Região Metropolitana de Porto Alegre. Tese de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2007. 590p. il. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/12870>.LORENZI, H. Árvores Brasileiras. Instituto Plantarum. Nova Odessa, SP, 2009. 384p. il. v. 3.O’LEARY, N.; Thode, V.A. Citharexylum in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB15136>. Acesso em: 05 Dez. 2019PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.