Handroanthus albus

Nomes popularesIpê-amarelo, ipê-amarelo-cascudo, ipê-amarelo-da-mata, ipê-do-campo, ipâ-tabacoNome científicoHandroanthus albus (Cham.) MattosSinônimosTecoma alba Cham.Tabebuia alba (Cham.) SandwithFamíliaBignoniaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvore ou arvoreta de 2,5–25 m alt.; ramos estriados, com tricomas estrelados. Folhas palmadas, 5-folioladas; pecíolos 5,9– 10,7 cm, canaliculados, estrigosos a densamente estrigosos; peciólulos 0,2–2 cm, canaliculados,tricomas estrelados; folíolos 2,7–6,8 × 1,9–4,4 cm, elípticos a oblongo-ovados, face adaxial praticamente glabra, indumento da face abaxial estrelado, canescente, ápice agudo a cuspidado, base arredondada a cuneada, margem ondulada. Inflorescência botrióide, globosa, congesta, terminal, eixo 1–4 cm, canaliculado, estrelado; pedicelo 0,7–1,5 cm, canaliculado, densamente estrigoso. Cálice irregularmente 5-denteado, 1,6–2,4 cm, ferrugíneo, densamente estrigoso; corola amarelo-ouro com nervuras vináceas, cupular, lobos 1-3 cm; tubo 5–5,3 × 2–2,3 cm, viloso na face interna, glabro externamente; filetes 2,5–3,2 × 0,1 cm, glabros, anteras 3 × 1 mm, glabras; estaminódio, ca. 1,2 cm, glabro; ovário 5 × 2 mm, glabro, estilete 2,2 cm, glabro, estigma,2 mm de larg. Cápsula ca. 22,8 × 1,8 cm, cilíndrico-linear, ocrácea, tricomas estrelados; sementes 2,3–2,5 × 0,8 cm, aladas (PEREIRA, 2008).CaracterísticaOs folíolos de Tabebuia alba são bem característicos com face abaxial canescente e margem levemente ondulada, principalmente nas folhas jovens (PEREIRA, 2008).Floração / frutificaçãoFloresce de julho a setembro, após a queda das folhas.DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Campo Rupestre, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (HANDROANTHUS, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaHANDROANTHUS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB114069>. Acesso em: 28 Out. 2019.PEREIRA, H. P.; MANSANO, V. F. Estudos Taxonômicos da Tribo Tecomeae (Bignoniaceae) no Parque Nacional do Itatiaia, Brasil. Rodriguésia 59 (2): 265-289. 2008. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig59_2/001.pdf>.

Handroanthus catarinensis

Nomes popularesIpê-amarelo-catarinenseNome científicoHandroanthus catarinensis (A.H.Gentry) S.GroseSinônimosTabebuia catarinensis A.H.GentryFamíliaBignoniaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArbusto com cerca de 3 m de altura. Folhas palmadas, heptafolioladas (raramente hexafolioladas), com folíolos oblongo-elípticos a lanceolados. Flores com corola amarela. Cápsulas loculicidas, lineares (PLANTAS, 2009).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Campo de Altitude, Campo Rupestre (HANDROANTHUS, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaHANDROANTHUS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB114069>. Acesso em: 28 Out. 2019.PLANTAS RARAS DO BRASIL. Organizadores: Ana Maria Giulietti [et al]. Conservação Internacional e Universidade Estadual de Feira de Santana. Belo Horizonte, MG, 2009. 496p. il. Disponível em: <http://www.plantasraras.org.br/livro.php>.

Handroanthus heptaphyllus

Nomes popularesIpê-roxo, pau- d'arcoNome científicoHandroanthus heptaphyllus (Vell.) MattoSinônimosBignonia heptaphylla Vell.Handroanthus avellanedae var. paullensis (Toledo) MattosHandroanthus eximius (Miq.) MattosHandroanthus impetiginosus var. lepidota (Bureau) MattosTabebuia avellanedae var. paulensis ToledoTabebuia eximia (Miq.) SandwithTabebuia heptaphylla (Vell.) ToledoTabebuia impetiginosa var. lepidota (Bureau) ToledoTabebuia ipe (Mart. ex K.Schum.) Standl.Tecoma curialis SaldanhaTecoma eximia Miq.Tecoma impetiginosa var. lepidota BureauTecoma ipe Mart. ex K.Schum.Tecoma ipe var. desinens SpragueFamíliaBignoniaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvore, 4–40 m alt.; ramos cilíndricos, glabros. Folhas palmadas, 5–7-folioladas; pecíolos 3,5–5,9 cm, cilíndricos, glabros; peciólulos 0,8–9,2 cm, cilíndricos, glabros; folíolos, 2,5–21,5 cm, oblongos, glabros, ápiceacuminado, base obtusa, margem levemente serreada. Inflorescência botrióide, terminal, eixo 13,7–23,4 cm, cilíndrico, glabro; pedicelo 0,8– 1,5 cm, cilíndrico com tricomas estrelados. Cálice 3–5 denteado, 0,5 × 0,5 cm, cupular, tricomas estrelados externamente e glandular-pubescente na inserção dos estames na face interna; corola roxa, campanulada, lobos 1 × 1,4 cm, tubo 3 × 1 cm, estrelado; filetes 1,3– 1,7 cm, glabros; anteras 3 mm, glabras; estaminódio 2 mm; ovário 3 × 1 mm, glabro, estilete 2,2 cm, glabro, estigma 1 mm larg. Cápsula 30,5–32,3 × 2 cm, cilíndrico-linear, glabrescente; sementes 0,7–1 × 1,5–3,5 cm, aladas. (PEREIRA, 2008).CaracterísticaEspécie próxima de Tabebuia impetiginosa, um táxon amplamente distribuído. Possuem muitas características em comum, porém distribuição alopátrica, sendo T. heptaphylla mais comum em florestas úmidas e mais baixas, enquanto T. impetiginosa ocorre em áreas rochosas e mais secas (Gentry 1992). T. heptaphylla, segundo Gentry (1992), difere de T. impetiginosa pelo hábito arbóreo e de grande porte com casca sulcada, com folíolos mais finos, menores e regularmente serreados (PEREIRA, 2008).Handroanthus heptaphyllus caracteriza-se pelos folíolos regularmente serreados e cálice esparsamente lepidoto, sendo predominante em florestas úmidas. É proximamente relacionada a H. impetiginosus e, segundo Gentry (1992), nenhum dos caracteres diagnósticos para diferenciá-las é consistente, o que explica a dificuldade na identificação de alguns espécimes. No entanto, a maior parte da distribuição dessas espécies é alopátrica e algumas características morfológicas podem auxiliar a distingui-las, como os folíolos pubescentes, geralmente mais largos, de margem inteira a irregularmente serreada e cálice puberulento, com tricomas estrelados em H. impetiginosus (vs. folíolos glabrescentes, mais estreitos, com margem regularmente serreada, e cálice esparsamente lepidoto em H. heptaphyllus) (SANTO, 2014).Floração / frutificaçãoFloresce entre abril e agosto (SANTO, 2014).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Nordeste (Bahia, Ceará, Pernambuco); Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul, Mato Grosso); Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (HANDROANTHUS, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaHANDROANTHUS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB114069>. Acesso em: 28 Out. 2019.PEREIRA, H. P.; MANSANO, V. F. Estudos Taxonômicos da Tribo Tecomeae (Bignoniaceae) no Parque Nacional do Itatiaia, Brasil. Rodriguésia 59 (2): 265-289. 2008. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig59_2/001.pdf>.SANTO, F.S.E.; SILVA-CASTRO, M.M.; RAPINI, A. Flora da Bahia: Bignoniaceae 2 – Aliança Tabebuia. Sitientibus série Ciências Biológicas 13. 2014. Disponível em: <http://periodicos.uefs.br/index.php/sitientibusBiologia/article/viewFile/211/282>.